Onze
Acordei com o colchão se movendo e o som das molas chiando
enquanto Joe se levantava da cama. Uma luz azul fraca entrava pela janela, e eu
pisquei na escuridão, tentando reconhecer o espaço ao redor – enxerguei a
porta, o armário e a silhueta de Joe desaparecendo no banheiro. Sem acender
nenhuma luz, ouvi a água correndo e a porta do chuveiro abrindo e fechando.
Considerei me juntar a ele, mas eu não conseguia me mexer: meus músculos
pareciam de borracha, meu corpo estava pesado e afundando no colchão. Havia uma
sensação profunda e diferente entre minhas pernas, e eu me espreguicei,
apertando as coxas juntas para sentir aquilo de novo. Para lembrar depois. Meu
quarto tinha cheiro de sexo e de Joe: eu sentia até uma tontura com o perfume
inebriante e a ideia de que ele estava nu tão perto de mim, apenas do outro
lado da parede. Braços, pernas e barriga, duros como granito. Qual era o
protocolo para momentos como este? Será que eu teria sorte o bastante para ele
voltar e começarmos tudo de novo? É assim que isso funciona? Meus pensamentos
voaram até Kitty e Kristy, e fiquei imaginando se nossa noite juntos foi igual
a todas as noites que ele passou com tantas outras mulheres. Se ele pegou do
mesmo jeito, fez os mesmo sons, ofereceu as mesmas promessas. Joe não passava
todas as noites comigo, mas é verdade que nos encontrávamos bastante. Então,
quando ele se encontrava com elas? Uma parte de mim queria perguntar, para que
eu soubesse especificamente como ele encaixava todas nós em sua vida. Mas uma
parte maior achava melhor não saber. Passei a mão em meus cabelos emaranhados e
pensei na noite passada: em Dylan e no nosso encontro desastroso, em Joe e em
como eu me senti ao perceber que ele ficou o tempo todo na frente do meu
prédio. Preocupado. Esperando. Querendo. Pensei nas coisas que fizemos e em
como ele fez eu me sentir. Eu não sabia que sexo podia ser assim tão bom: ao
mesmo tempo rude e carinhoso e demorando uma eternidade. Foi algo selvagem;
suas mãos e dentes me deixaram deliciosamente marcada, e houve momentos em que
pensei que fosse me despedaçar em milhões de pedaços se não o sentisse entrar
ainda mais fundo. Ouvi o som familiar da torneira se fechando e virei meu rosto
em direção à porta do banheiro. O barulho da água se extinguiu, e o silêncio voltou
a tomar o quarto. Fiquei ouvindo enquanto ele pegava uma toalha e secava o
corpo. Não consegui tirar os olhos dele quando ele apareceu, seu corpo nu
movendo-se por uma faixa de luz da lua. Eu me sentei na beira da cama. Ele
parou bem na minha frente, com seu pau acordando enquanto eu olhava vidrada. Joe
estendeu o braço e acariciou meus cabelos bagunçados. Depois correu a ponta do
dedo por meu rosto até chegar aos lábios, onde tracejou cada curva. Ele não se
abaixou para me olhar nos olhos. Era como se ele soubesse que eu estava
estudando-o. Como se quisesse que eu apenas olhasse. Juro que podia ouvir meu
próprio coração batendo forte. Eu queria tocá-lo. Mais do que isso, eu queria
sentir seu sabor.
– Parece que você quer colocar sua boca em mim – ele disse,
com a voz rouca e grave. Engolindo em seco, eu confirmei. – Quero saber qual é
o seu gosto. Ele deslizou a mão por sua extensão e deu um passo a frente,
raspando a cabeça do pau nos meus lábios, pintando minha pele com a umidade que
havia ali. Quando estiquei a língua para sentir o gosto, ele soltou um gemido
grave, passando a mão para cima e para baixo em sua base enquanto eu envolvia a
cabeça com minha boca, lambendo de leve. – Isso – ele sussurrou. – Assim… isso
é muito bom. Não sei o que eu estava esperando, mas não era isto: ficar tão
excitada pelo ato em si, ou o quanto eu me senti poderosa por ser a pessoa que
fazia este homem lindo gemer tanto. As mãos dele mergulharam no meu cabelo, e
eu fechei os olhos. Sua respiração se tornou entrecortada enquanto eu movia a
boca engolindo-o cada vez mais. E então, ouvi Joe engolir e perder a respiração
ofegando fortemente. – Pare, pare – ele disse, dando um passo para trás.
Parecia que ele tinha acabado de correr uma maratona. – Você não faz ideia do
quanto gosto de ver você brincando desse jeito. Essa sua boca, a língua, Demi…
– ele acariciou meu queixo com o polegar. – Mas quero ter cuidado com você na
primeira vez que você me toma na boca, e agora estou me sentindo maluco demais,
e egoísta demais. Eu sabia exatamente como ele se sentia. Meu corpo todo
vibrava, minha pulsação batia forte em meu pescoço e apertei minhas coxas
juntas novamente, sentindo aquele desejo impaciente voltar a crescer a cada
segundo. Ele se abaixou e me beijou, sussurrando: – Vire-se, minha Ameixa.
Quero você com o rosto no travesseiro e a bunda para cima. Só consegui
assentir, girando meu corpo de barriga para baixo, com minha mente enevoada
demais para formular alguma resposta. O colchão afundou e senti Joe atrás de
mim, ajeitando-se entre minhas pernas abertas. Suas mãos deslizaram pelo
interior das minhas coxas e sobre minha bunda. Ela agarrou minha cintura,
pressionado os dedos na minha pele enquanto me puxava até eu me apoiar nos
joelhos e ficar na posição que ele queria. Eu podia sentir o quanto estava
molhada, sentia nas pontas de seus dedos enquanto ele os movia pelo meu corpo.
Meu coração batia com força em meu peito e tentei desligar qualquer outra
sensação além do calor de sua pele, o raspar de seus lábios e os cabelos nas
minhas costas. Sempre entendi por que as mulheres queriam Joe. Ele não era
bonito como Kevin ou carinhoso como Nick. Joe era visceral e imperfeito,
sombrio e conhecedor. Ele passava a impressão de que olhava para uma mulher e
entendia imediatamente todas as necessidades dela. Mas agora eu sabia por que
as mulheres realmente perdem a cabeça por causa dele. Porque no final, ele
conhece mesmo todas as necessidades de uma mulher, inclusive as minhas. Ele me
arruinou para qualquer outro homem, mesmo antes do primeiro toque. E quando se
inclinou atrás de mim, raspando os lábios na minha orelha – não exatamente num
beijo –, e perguntou: “Você acha que vai gritar de novo quando gozar dessa
vez?”, eu enlouqueci completamente. Joe estendeu o braço e pegou uma camisinha.
Ouvi a embalagem sendo rasgada e o desenrolar em seu pau. Eu ainda lembrava os
detalhes daquela fina camada de látex tão impossivelmente apertada cobrindo
toda a extensão de seu membro. Eu queria que ele se apressasse. Queria que
fosse logo e me comesse, que apagasse esse fogo que eu sentia.
– Posso ir mais fundo desse jeito – ele disse, abaixando-se
para beijar minhas costas novamente. – Mas me avise se estiver machucando,
certo? Assentindo freneticamente, empurrei meu corpo para trás em suas mãos,
implorando para ele matar a minha fome. A palma de sua mão estava mais fria do
que eu esperava, e eu ofeguei surpresa quando ele pressionou a base das minhas
costas, estabilizando meu corpo. Eu estava tremendo? Na escuridão, eu podia ver
minha mão contra a brancura do lençol, agarrando o tecido com toda a força que
eu tinha. – Quero que você apenas aproveite – ele disse, como se pudesse ouvir
meus pensamentos, com a voz tão grave que parecia mais vibração do que som. –
Agora quero você só para mim. Senti os músculos sólidos de suas pernas e a
ponta de seu pau enquanto ele se ajeitava. Em cada raspar de nossas peles, eu
me arqueava mais, erguendo minha bunda para mudar o ângulo e torcendo para que
desta vez, desta vez ele pudesse entrar dentro de mim. Senti também sua boca em
meu ombro, descendo pelas costas e arranhando as costelas. Ainda era muito
cedo, meu quarto estava muito frio, e eu tremia quando o ar tocava a pele onde
ele havia acabado de beijar, lamber e morder. E quando ele sussurrou em meu
ouvido dizendo o quanto eu ficava incrível nessa posição e o quanto ele me
desejava, pensei que meu coração fosse explodir em meu peito. Era tão diferente
dessa maneira, com ele atrás de mim, longe da minha vista. Eu não conseguia
avaliar sua expressão nem tinha a segurança de seu olhar vidrado em meu rosto.
Tive que fechar os olhos e prestar atenção em suas mãos, no quanto elas
tremiam, em quão rígidas pareciam quando ele acariciava meu clitóris. Ouvi
atentamente sua respiração acelerada e seus curtos grunhidos, pressionei meu
corpo nele e senti meu peito se contorcer de prazer quando o contato entre suas
coxas e minha bunda o fez soltar um longo gemido. Ele era tão grosso, tão duro.
Quase perdi minha respiração enquanto ele se posicionava contra minha pele sensível
e – finalmente – entrava devagarinho em mim. – Ah! Foi um som que parecia
arrancado da minha garganta, pois era a única palavra que eu conseguia pensar.
Ah, eu não sabia que seria assim. Ah, dói, mas de um jeito delicioso. Ah, por
favor, não pare nunca. Quero mais, mais. Como se ele ouvisse essas palavras, Joe
se ajeitou ainda mais contra minha pele, movendo-se mais devagar, mais fundo.
Estávamos apenas começando, mas já era bom demais, perfeito demais. Eu o sentia
se arrastar até o fundo, muito perto daquele ponto especial, deixando-me à
beira de uma pequena explosão. – Você está bem? – ele perguntou, e eu confirmei
em silêncio, completamente em êxtase. Joe começou a se mover novamente, desta
vez com pequenas estocadas do quadril que me empurravam cada vez mais para
frente no colchão, levando-me para o ponto onde tudo dentro de mim ameaçava se
despedaçar. – Merda, olhe para você. Senti sua mão em meu ombro e depois em
meus cabelos, com os dedos entrelaçando nas mechas e puxando para me manter
exatamente onde ele queria. – Abra mais as pernas – ele gemeu. – Apoie nos
cotovelos.
Obedeci imediatamente, soltando um grito com a profundidade
da posição. Um calor se acumulou em meu estômago e entre minhas pernas diante
da ideia de Joe usar meu corpo do jeito que quisesse para sentir prazer. Eu
tinha absoluta certeza de que nunca em minha vida me senti tão sexy. – Eu sabia
que seria assim – ele disse. Eu nem conseguia compreender direito as palavras.
Eu sentia como se fosse desmaiar, então deslizei os braços para frente,
pressionei meu rosto no travesseiro e levantei ainda mais minha bunda enquanto
ele continuava me comendo. A fronha estava fria contra meu rosto, e fechei os
olhos, lambendo os lábios enquanto ouvia os sons de nossos corpos se movendo
juntos. Ele era tão bom. Estiquei meus braços e agarrei com força a cabeceira
da cama: eu sentia meu corpo tão alongado debaixo dele que era como se fosse se
partir em dois quando eu gozasse. Seus cabelos molhados raspavam minhas costas,
e fiquei imaginando como ele estaria: pairando sobre mim, com os braços
suportando seu peso enquanto ele se inclinava sobre meu corpo trêmulo, entrando
em mim repetidamente, fazendo minha cama balançar debaixo de nós. Eu me lembro
de quando costumava me esconder debaixo dos lençóis e imaginar exatamente isto,
tocando a mim mesma, ainda inexperiente, até gozar. Parecia igual – tão safado
e proibido, mas ainda melhor do que qualquer fantasia ou sonho secreto. – Diga
o que você quer, minha Ameixa – ele disse, com a voz tão rouca que estava quase
inaudível. – Mais – eu disse sem nem perceber. – Mais fundo. – Toque a si mesma
– ele respondeu. – Não vou gozar sem você. Deslizei minha mão entre o colchão e
meu corpo suado e encontrei meu clitóris, macio e inchado. Ele estava tão perto
de mim, perto o bastante para eu sentir o calor de sua respiração e sua pele
molhada. Podia sentir os músculos tremendo, as mudanças na respiração e os sons
cada vez mais altos enquanto ele mudava o ângulo dos quadris e entrava tão
fundo que minhas costas se arquearam até o limite, quase involuntariamente. –
Goze para mim, Demi – ele disse, acelerando os movimentos. Levou apenas um
instante e mais algumas carícias dos meus dedos para eu gozar, com sons presos
na garganta, e tomada por uma onda que se abateu em mim tão fortemente que juro
que senti até meus ossos tremendo. Um zumbido surgiu em meus ouvidos, mas então
senti a batida de sua pele contra a minha e como seus músculos tencionaram
atrás de mim um pouco antes de soltar um longo gemido em meu pescoço. Eu estava
exausta; sentia os membros soltos e as juntas prestes a se partirem. Minha pele
formigava de calor, e eu estava tão cansada que nem conseguia abrir os olhos.
Senti Joe segurar a base da camisinha antes de sair de mim. Ele se levantou da
cama e foi até o banheiro. Então, ouvi novamente o barulho da água. Quando o
colchão afundou e o calor de seu corpo retornou, eu mal estava consciente.
Abri meus olhos ao sentir o cheiro de café e ouvir o som da
louça tilintando na cozinha. Pisquei olhando para o teto enquanto os últimos
resquícios do meu sono profundo davam lugar à realidade da noite passada. Ele
ainda está aqui, foi meu primeiro pensamento, seguido de: E agora, o que é que
eu
faço? A noite passada aconteceu naturalmente; eu desliguei
meu cérebro e fiz o que era gostoso, fiz o que eu queria. E o que eu queria era
ele, e por algum motivo ele me queria de volta. Mas agora, com o sol entrando
pela janela e o mundo acordado e girando lá fora, eu fui preenchida por
incertezas, sem saber quais eram os novos limites entre nós. Meu corpo estava
dolorido nos lugares mais aleatórios possíveis. Sentia como se tivesse feito
mil flexões. Minhas coxas e ombros doíam. Minhas costas estavam travadas. E
entre minhas pernas eu estava sensível e latejando, como se Joe tivesse entrado
em mim por horas e horas durante o breu da noite. Quem diria. Saí lentamente da
cama, entrei no banheiro na ponta dos pés e cuidadosamente fechei a porta,
estremecendo quando o clique da fechadura pareceu mil vezes mais alto do que o
normal. Eu não queria que as coisas ficassem estranhas entre nós, nem queria
arruinar o clima confortável que sempre sentimos um com o outro. Não sei o que
seria de mim se eu perdesse isso. Depois de escovar os dentes e pentear o
cabelo, vesti um calção e uma camiseta regata e andei até a cozinha, decidida a
dizer que eu conseguia fazer isso e nada precisava mudar. Joe estava de pé em
frente ao fogão vestindo apenas sua cueca preta, com as costas viradas para
mim, preparando o que pareciam ser panquecas. – Bom dia – eu disse, cruzando a
cozinha e indo direto para o café. – Bom dia – ele disse, sorrindo para mim. Joe
se aproximou e agarrou o tecido da minha camiseta, puxando meu corpo para me
dar um rápido beijo nos lábios. Ignorei o calor em meu estômago e peguei uma
caneca, tomando cuidado para manter um bom espaço entre nós. Minha mãe fazia
nosso café da manhã todos os domingos nesta cozinha quando passávamos as férias
juntas, e sempre insistiu que fosse espaçosa o bastante para acomodar a
crescente família. A cozinha era duas vezes maior do que qualquer outro local
do prédio, com armários cor de cereja e piso acolhedor. As grandes janelas
tinham vista para a Rua 101; o balcão era enorme e acomodava bancos para todos.
O topo de mármore do balcão sempre me pareceu grande demais para o apartamento
e um desperdício de espaço, agora que apenas eu morava aqui. Mas com a memória
da noite passada se repetindo em minha mente, e com seu corpo quase nu tão
perto de mim, eu sentia como se estivesse dentro de uma caixa de sapatos, como
se as paredes estivessem se fechando e me empurrando para cada vez mais perto
desse homem estranho e sexy. Eu definitivamente precisava de um pouco de ar. –
Faz tempo que você acordou? – eu perguntei. Ele deu de ombros, flexionando os
músculos dos ombros e costas. Eu podia ver a ponta da tatuagem que envolvia
suas costelas. – Um pouco. Olhei para o relógio. Ainda era cedo, cedo demais
para acordar num domingo, principalmente depois de uma noite como a nossa. –
Não conseguiu dormir? Ele virou uma das panquecas e colocou mais duas num
prato. – Mais ou menos. Enchi minha caneca de café sem desviar os olhos do
líquido negro que fumegava em meio a
um raio de sol. A mesa do balcão estava posta, com dois
pratos e copos de suco de laranja. A imagem de suas outras não namoradas me
atingiu por um instante e fiquei pensando se isto era parte de sua rotina
lapidada com o passar dos anos: preparar o café da manhã antes de deixálas
sozinhas em seus apartamentos vazios com pernas bambas e um sorriso bobo no
rosto. Sacudi minha cabeça de leve e ajeitei meus ombros. – Estou feliz por
você ainda estar aqui – eu disse. Ele sorriu e raspou o resto da massa de
panquecas da tigela. – Legal. Ficamos num silêncio confortável enquanto eu
adicionava creme e açúcar antes de me sentar num dos bancos. – Quer dizer, eu
me sentiria ridícula se você tivesse ido embora. Assim é mais fácil. Joe virou
a última panqueca e falou sobre o ombro: – Mais fácil? – Menos embaraçoso. Eu
sabia que precisava manter a casualidade e impedir que isso se tornasse uma
coisa entre nós. Eu não queria que ele pensasse que eu não conseguiria lidar
com o que fizemos. – Não sei se estou entendendo, Demi. – É mais fácil fazer
essa parte agora, a parte constrangedora do eu-vi-você-pelado, em vez de fazer
depois, vestidos e tentando esconder a vergonha. Eu o vi parar e olhar para a
tigela vazia, obviamente confuso. Joe não concordou ou riu, nem agradeceu por
eu falar isso antes que ele precisasse dizer. E agora era eu quem estava
claramente confusa. – Você me acha um cafajeste, não é? – ele disse, finalmente
se virando para me encarar. – Por favor. Você sabe que para mim você
praticamente caminha sobre as águas. Não quero que você fique encanado ou
pensando que eu espero que as coisas mudem entre nós. – Eu não estou encanado.
– Estou só dizendo que eu sei que a noite passada significou coisas diferentes
para nós dois. Ele franziu a testa. – E o que significou para você? – Para mim,
foi algo maravilhoso. Um lembrete de que, mesmo falhando miseravelmente com o
Dylan, eu consigo me divertir com um homem. Eu consigo me desprender e apenas
aproveitar. Sei que provavelmente isso não mudou quem você é, mas sinto que
alguma coisa mudou para mim. Então, eu agradeço. Os olhos de Joe se
arregalaram. – E quem exatamente você acha que eu sou? Andei até ele e me
estiquei para beijar seu queixo. Seu celular tocou em cima do balcão, e o nome
“Kitty” apareceu na tela. Então, isso foi a resposta que ele queria. Respirei
fundo e tomei um tempo para encaixar tudo em minha mente. E então eu comecei a
rir, acenando para o celular que continuava a vibrar. – Um homem que é bom de
cama por uma razão. Sua expressão estava séria quando pegou o celular e o
desligou. – Demi – ele disse, puxando-me de volta e beijando demoradamente meu
rosto. – A noite passada… Suspirei com a facilidade com que nossos corpos se
encaixavam e o quanto meu nome
soava perfeito em sua boca. – Você não precisa explicar, Joe.
Desculpa por deixar as coisas esquisitas. – Não, eu… Pressionei dois dedos em
seus lábios. – Deus, você deve odiar o clima pós-sexo, mas juro que eu não
preciso de nada. Eu consigo lidar com isso, Joe. Seus olhos buscaram meu rosto,
e fiquei imaginando o que ele enxergava. Será que não acreditava em mim? Beijei
suavemente seu queixo, sentindo a tensão sumir de seu corpo. Suas mãos pousaram
na minha cintura. – Estou feliz por você estar bem – ele finalmente disse. –
Estou, prometo. Sem clima estranho. – Sem clima estranho – ele repetiu.
ela ta entendo tudo errado vixe...
ResponderExcluirposta maaaiis
Desculpe a demora em comentar, estava sem internet, quase fiquei louca..... não acredito que ela esta entendendo tudo errado..... ele vai se declarar? Pelo amor de Deus posta logooo.....
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