Quinze
Eu sabia que não seria bom ter cada noite da semana
preenchida com Joe, pois isso destruiria minha habilidade de pensar em qualquer
outra coisa. Durante a manhã, fiquei imaginando as fantasias mais malucas que
já criei em minha mente: pensei em me arrastar debaixo da mesa de Joe e
chupá-lo enquanto ele falava ao telefone, ou transar com ele no elevador
subindo até seu apartamento. Foi divertido finalmente permitir a mim mesma
desfrutar desses devaneios eróticos, e comecei a não me importar por ele ter
desestabilizado tanta coisa na estrutura da minha vida. E, depois do que fez
comigo no clube, percebi que eu andaria em cima de brasas por aquele homem.
Fiquei nervosa, é verdade. O clube exalava um clima de prazeres sombrios e era
frequentado por clientes que já se esbaldavam nesse tipo de fantasia sexual
provavelmente por mais tempo do que eu tenho de vida. E eu não tinha certeza se
havia regras implícitas que eu deveria seguir. Não falar em voz alta. Não
cruzar as pernas. Não manter contato visual. Não beber o drinque rápido demais.
Meus pais pareciam tão ingênuos comparados a esse mundo. A ideia deles de uma
noite selvagem era ir ao teatro assistir aos Monólogos da Vagina e depois
jantar em algum restaurante asiático da moda. Até hoje, meu pai considera comer
sushi uma aventura um pouco radical demais para seu gosto. E lá estava eu
entrando num clube secreto e, na minha primeira noite, deixei Joe me chupar num
lugar onde todo mundo podia assistir. No fim, nunca soube se alguém de fato
assistiu. Saímos pela porta dos fundos do quarto, onde o amigo de Joe, Johnny,
nos encontrou e deixou que fôssemos embora por uma entrada de serviço. Joe
ficou me estudando a noite inteira, como se estivesse avaliando se eu sairia
correndo ou teria uma crise nervosa. Mas, na verdade, eu estava tremendo tanto
porque tudo ao meu redor parecia muito certo. Joe ficou de joelhos entre as
minhas pernas e não permitiu que eu retribuísse. Em vez disso, ele apenas me
beijou por longos minutos, ajudou a me vestir e jogou um olhar tão cheio de
significado que um arrepio se espalhou em meu corpo. Brincar numa biblioteca
era uma coisa diferente, mas, comparando com o clube da noite anterior, aquilo
pareceu inofensivo. E, no caminho de casa, com a mão de Joe em meu joelho e
seus lábios em meu pescoço, orelha, boca e – finalmente – seu corpo por cima e
dentro de mim, completamente selvagem no banco de trás da limusine, eu percebi
o quanto minha vida estava louca. Loucamente boa. Loucamente maravilhosa. Fazia
tanto tempo que eu não me sentia enfeitiçada assim… que até tinha esquecido
como era.
– Você está suspirando – Matthew disse na quinta-feira de
manhã enquanto eu caminhava para minha mesa. Ele mordeu a ponta de sua caneta e
murmurou: – Você está pensando no seu Joe. Como diabos ele sabia disso? Será
que eu estava sorrindo como uma idiota? – O quê? – Você gosta dele. Eu me
rendi. – Sim, eu gosto. – Eu vi o jeito como ele olha para você quando esteve
aqui na segunda-feira. Ele praticamente entregou uma coleira na sua mão. Fiz
uma careta e abri a porta da minha sala. – Prefiro quando ele fica sem coleira,
se é que você me entende. – Ele veio aqui hoje de manhã – Matthew acrescentou
com um jeito casual. Congelei no meio do caminho para minha sala, esperando que
ele continuasse. – Pareceu triste por não te encontrar, mas eu disse que você é
uma troglodita pela manhã antes de tomar suas dezessete xícaras de café e
raramente chega antes das oito horas. – Obrigada– eu resmunguei. – Sem
problemas – ele se endireitou na cadeira e mostrou um envelope em sua mesa. –
Ele deixou isto aqui. Levei o envelope para minha sala. A caligrafia de Joe era
um garrancho miúdo.
Demi, Preciso viajar na sexta e participar de uma
conferência em San Francisco. Posso te encontrar hoje à noite? Joe.
Peguei meu telefone, arrastei o dedo pela tela e pressionei
seu nome. Ele atendeu depois de apenas meio toque. – Você ainda está no modo
troglodita? Eu ri. – Não. Acabei de tomar a décima sexta xícara de café. – Seu
assistente é uma figura. Tivemos um conversa muito interessante sobre você.
Fiquei satisfeito em saber que é improvável ele dar em cima de você enquanto eu
estiver de viagem. – Acho que ele é mais fã de você do que de mim. Se você
tivesse qualquer propensão a jogar no outro time, ele nunca mais sairia do seu
pé. – Eu ouvi isso! – Matthew gritou da sua mesa. – Então pare de bisbilhotar!
– gritei de volta, sorrindo ao telefone. – E, sim, estou livre hoje à noite. –
Onde? Hesitei por um instante antes de sugerir: – Meu apartamento? Ele ficou em
silêncio. Ouvi a satisfação em sua voz quando ele finalmente respondeu: – Na
sua cama?
– Sim – minhas mãos estavam tremendo. Inferno, tudo mudou na
noite passada. A ideia de ficar com Joe numa cama parecia a aventura mais louca
de todas. Fiquei imaginando se poderíamos sobreviver a isso. – Posso encontrar
você lá às oito? Hoje vou ter que ficar até mais tarde falando ao telefone com
a Costa Oeste. – Perfeito.
Mudei de roupas três vezes antes das oito horas – casual?
sexy? casual? sexy? – até que finalmente vesti de novo a roupa que usei no trabalho.
Arrumei minha cama, tirei o pó do apartamento inteiro e escovei os dentes duas
vezes. Não fazia ideia do que estava fazendo e tinha certeza que estava tão
nervosa quanto no dia em que perdi minha virgindade. Eu ainda estava tremendo
quando ele bateu na porta. Joe nunca tinha visto meu apartamento, mas, quando
entrou, ele mal olhou ao redor. Suas mãos buscaram meu rosto e ele me empurrou
contra a parede, com a boca firme na minha, aberta, chupando meus lábios e
língua. Não havia nada de gentil no jeito como ele me beijou. Foi algo áspero e
desesperado, com mãos apertando ombros e puxando roupas que pareciam existir
apenas para atrapalhar e lábios quase machucados com o quanto aquilo parecia
real. Ele tinha uma bolsa pendurada em seu peito, que deslizou e atingiu a
parede com força. – Estou ficando maluco – ele disse em minha boca. – Estou
perdendo a cabeça, Demi. Onde fica o seu quarto? Andei de ré, puxando-o com
seus beijos pelo pequeno corredor. Apenas o abajur ao lado da cama estava
aceso, e uma luz amarela e calorosa se espalhava até o teto. Paredes brancas,
cama grande, janelas gigantes – tudo dentro de um espaço minúsculo. Ele riu,
olhando ao redor e deixando as mãos caírem de meu rosto. – Seu apartamento é
pequeno. – Eu sei. Passando sua bolsa por cima da cabeça, ele a jogou na cama.
– Por quê? Você pode pagar algo maior. Dei de ombros, hipnotizada com a
pulsação em seu pescoço. Por que estávamos falando do meu apartamento? Eu
queria saber o que tinha dentro da bolsa. Ele sempre carregava apenas a carteira,
o telefone e as chaves de casa. – Não preciso mais do que isso por enquanto.
Seus olhos procuraram os meus e ele assentiu uma vez, com os lábios se curvando
num pequeno sorriso. – Você é uma mulher complicada, Demi Lovato. Às vezes,
quando corria um pouco, eu ficava tão eufórica depois que não conseguia fazer
mais nada além de voltar e correr mais um pouco. Eu acumulava tanta energia em
meu sangue que não conseguia ficar parada. Era assim que me sentia agora. – Joe,
eu… – levantei a mão e mostrei o quanto tremia. – Não sei o que fazer agora. –
Tire as roupas para mim – ele abriu sua bolsa e tirou uma câmera grande e cara.
– Quero fotos de tudo hoje – ele disse, olhando para mim através da lente. O
som do obturador fez meu coração acelerar dentro do meu peito. Senti uma
tontura e a cabeça leve. – Incluindo nossos rostos – eu disse num sussurro.
– Sim – ele disse, com a voz rouca. – Exatamente. Olhei para
minhas roupas: uma camisa branca com pequenos botões de pérola e uma saia preta
lisa. Tire as roupas para mim. Gosto de ter uma tarefa para me concentrar. O
peso da noite passada ainda pressionava meu coração, e a visão dele no meu
quarto quase acabou comigo. Levei minhas mãos para o primeiro botão da camisa.
Meus dedos ainda tremiam. Era diferente desse jeito, no meu apartamento,
sozinhos apenas com sua câmera como testemunha. O que eu mostraria nesta noite?
Meu corpo? Ou tudo debaixo da minha pele: meu coração, meus medos, minha
loucura e meu desejo sem fim por ele? Ouvi o clique na câmera seguido pela voz
grave de Joe: – O jeito como você parece nervosa me faz pensar que não sabe que
eu estou apaixonado por você. Olhei para ele, com olhos arregalados e mãos
congeladas. Clique. – Eu te amo, flor. Já faz um tempo que sei disso, mas tudo
mudou para mim na noite passada. Fiz um gesto com a cabeça, concordando e
sentindo uma tontura. – Certo. Ele mordeu o lábio, depois o soltou e mostrou um
sorriso malicioso. – Certo? – Isso – voltei aos meus botões, abrindo um de cada
vez. Lutei para não deixar escapar o maior sorriso do mundo. Clique. – Você não
tem nada mais a dizer além de “certo”? – ele perguntou, levantando os olhos da
câmera. – Eu digo que te amo e você nem diz um “obrigado” ou “que adorável”?
Deixei minha camisa cair no chão e virei de costas para ele, alcançando o fecho
do sutiã – clique – e também deixando-o cair. Clique. Clique. Abri o zíper da
minha saia e deixei que se juntasse às outras peças de roupa no chão enquanto
eu me virava para encará-lo. – Eu também te amo – clique. – Mas estou apavorada.
Ele abaixou a câmera, com os olhos colados em mim. – Eu não queria me apaixonar
por você – eu disse. Ele deu um passo para frente. – Se isto fizer você se
sentir melhor, eu sei que você lutou bravamente contra isso. Ele não colocou a
câmera de lado quando deu outro passo em direção a mim para me beijar. Apenas
moveu a mão para o lado e pousou a outra em meu rosto, pressionando os lábios
nos meus. – Também estou com medo, Demi. Tenho medo de ser apenas uma vingança
contra seu exnamorado. Tenho medo de estragarmos tudo. Tenho medo que você se
canse de mim. Mas acontece que – ele disse, sorrindo – não quero mais ninguém.
Você me estragou para qualquer outra mulher.
Ele deve ter tirado centenas de fotos de mim enquanto eu
terminava de me despir, subia na cama e o observava enquanto ele espreitava ao
redor, continuando a dizer o que sentia: distraído, insaciável, como se
quisesse agradecer ao Will e depois matá-lo, e que estava sinceramente
preocupado que nunca conseguiria ficar longe de mim. Ele capturava cada reação
minha como se estivesse completamente obcecado. Pairando sobre mim, ele apontou
a câmera no meu torso, onde seu corpo roçava no meu. Fechei os olhos, perdida
na sensação e nos suaves sons da câmera. Quando abri novamente, meus olhos
encontraram imediatamente os dele. Estiquei o braço e movi a câmera para meu
pescoço. Ele tirou a foto, deixando que eu guiasse a lente cada vez mais para
cima. Então olhou para mim através da câmera. Suas mãos tremiam enquanto
ajustava o foco, tirando fotos e mais fotos do meu rosto, de seus dedos
tracejando meu queixo e sentindo meu rosto. Depois segurou a câmera afastada
para capturar nossos beijos. De repente, tudo naquele momento parecia
concentrado na sensação de sua boca em mim, de seus cabelos em minhas mãos, sua
língua se movendo por minhas curvas, seus lábios pressionando palavras em minha
pele. Eu sentia cada suspiro e cada som que ele fazia. Podia sentir sua boca se
tornando cada vez mais faminta e urgente enquanto descia por meu corpo.
Vagarosamente, ele empurrou dois dedos dentro de mim e chupou meu clitóris com
vontade, como se me desafiasse a gozar. Mas fiquei quieta. Não queria ouvir
minha voz dentro da minha mente. Queria apenas senti-lo. – Você é linda – ele
sussurrou. Não aguentei mais, soltando um grito. Quando terminei, ele subiu por
cima de mim e me beijou profundamente. – É incrível o quanto você mexe comigo.
Subi minhas mãos e corri as unhas em seu peito, pedindo que usasse meu corpo do
jeito que quisesse, para sentir tudo que fosse possível sentir. Minhas mãos se
moviam por vontade própria, explorando e arranhando, puxando-o e afastando-o
para que eu pudesse vê-lo quando se posicionou sobre mim. Minha barriga se
arrepiou ao sentir seus músculos debaixo da ponta dos meus dedos. Sussurrei: –
Por favor. Ele gemeu, suspirando enquanto baixava o corpo e me penetrava fundo.
A sensação foi incrível. Senti tudo ao mesmo tempo: seu peito em cima do meu,
seu rosto contra meu pescoço, meus braços envolvendo sua nuca, mãos puxando os
cabelos, seus quadris girando enquanto se movia dentro de mim. Por favor, não
deixe isso acabar nunca. Não quero que este momento termine. Estávamos sem
palavras, cobertos de suor e isto, pensei, isto sim é fazer amor. Ele me virou,
me colocou por cima e observou meu rosto até que eu não aguentasse mais e
fechasse os olhos, sentindo o orgasmo se aproximando. Ouvi um clique e então o
som pesado da câmera caindo no colchão. Joe de repente já estava por cima de
novo, com ainda mais vontade, pressionando minhas coxas com as mãos e mostrando
no rosto toda sua concentração. Imagens de luzes e sombras atacavam minhas
retinas, mas, desta vez, eu me recusei a fechar os olhos. Ele caiu em cima de
mim com todo seu peso; sua boca buscou a minha e as mantivemos abertas,
respirando juntos enquanto chegávamos ao ápice. Ele moveu seus lábios abertos
sobre minha boca enquanto se movia por cima de mim e nós dois começamos a falar
silenciosamente. Vou gozar, dissemos juntos, implorando um
ao outro. Vou gozar.
Acabamos não jantando, então fiquei assistindo com muita
atenção enquanto Joe assaltava a cozinha. Ele estava usando apenas uma cueca,
e, de repente, me dei conta que nunca tinha ficado apenas olhando seu corpo.
Obviamente, Joe era alto e malhado, mas também ficava à vontade quando estava
relaxado. Gostei de ficar assistindo-o coçar a barriga enquanto examinava o
conteúdo da minha geladeira. Meus pensamentos se perderam na maneira como seus
lábios se moviam enquanto ele estudava tudo que havia nas prateleiras. –
Mulheres são incríveis – ele murmurou, encantado com a variedade de queijos que
eu tinha. – Na minha geladeira deve ter mostarda e só. Talvez um pouco de
batata. – Fiz compras ontem mesmo – vesti sua camiseta e a puxei até o nariz
para sentir seu cheiro. Cheirava a sabonete, desodorante e o inerente aroma da
pele de Joe. – Acho que a última vez que eu fiz isso foi… em maio. – O que você
está procurando? Ele deu de ombros, pegando uma tigela com uvas. – Petiscos –
também pegou um pacote de seis cervejas e as levantou para mim, sorrindo. –
Stella Artois. Bela escolha. – É minha preferida. Ele empilhou uvas, nozes e
algumas fatias de queijo numa bandeja e fez um gesto com a cabeça mostrando o
quarto. – Petiscos na cama. De volta ao cobertor, ele serviu uma uva entre meus
lábios e depois abocanhou algumas, murmurando: – Então, estive pensando. – Pode
contar. – Vou sediar no meu apartamento, daqui a duas semanas, uma festa para
arrecadar fundos. Que tal se usarmos esse evento para oficializar nosso namoro?
Joe e Demi: apaixonados um pelo outro – ele mordiscou algumas nozes e estudou
minha reação antes de acrescentar: – Vou até impedir a imprensa de participar.
– Você não precisaria fazer isso. – Não precisaria, mas eu faria. Demorei para
saber o que eu queria responder, e, enquanto pensava, Joe continuou comendo
pacientemente. Era um contraste tão grande com Will, que sempre queria uma
resposta imediata assim que perguntava alguma coisa. Mas acontece que minha
cabeça não funcionava desse jeito. Os políticos são acostumados a perguntas e
respostas rápidas como num jogo de tênis. Eu sempre precisei de tempo para
formular aquilo que queria dizer. E, no caso do Joe, parecia que demorava meses
para eu entender o que estava sentindo. – Quer dizer, o motivo que me fez não
gostar de fotos públicas por tanto tempo é que isso lembrava muito minha
relação com Will. E essas fotos sempre estarão lá, fáceis de achar para quer
quiser ver. Sempre me sinto humilhada quando vejo meu sorriso ignorante… e o
sorriso mentiroso dele também.
Ele terminou de mastigar antes de responder: – Eu sei. –
Então, acho que você está certo. Talvez seja melhor sem a imprensa dessa vez.
Talvez seja melhor apenas ficarmos com os seus convidados e ver o que acontece.
Joe se inclinou e beijou meu ombro. – Acho uma boa ideia. Ele me deu outra uva
na boca e depois guardou a bandeja no criado-mudo ao lado da cama antes de
tirar a camiseta. O sexo foi menos apressado dessa vez, quando a noite já
estava em seu ápice e os ventos sopravam do outro lado das janelas abertas. Com
minhas pernas ao redor de sua cintura e seu rosto mergulhado em meu pescoço,
nós encontramos um único ritmo, com ele por baixo, apenas sentindo e
observando. Nunca nada chegou perto disso. Nada.
Quando o sol mal tinha começado a raiar, Joe estava abraçado
ao meu corpo. Sua imagem era incrível. Cabelo desarrumado e o calor de seus
braços e pernas enrolados ao meu redor. Ele estava duro e pressionando contra
mim; faminto e honesto e pedindo por contato mesmo antes que sua mente
acordasse. Ele não disse uma única palavra quando percebeu que eu estava
observando-o. Apenas esfregou o rosto, olhou para meus lábios e pegou a garrafa
de água no criado-mudo. Ofereceu para mim e então tomou um gole, antes de
guardá-la novamente para poder passar as mãos em meus seios. Eu me perdi
instantaneamente na sensação enquanto ele se virava por cima de mim, beijando
meus lábios e dando bom-dia. Nós dois ainda estávamos sonolentos e ele começou
a descer por meu corpo chupando pele, costelas, cintura. Deslizei meus braços e
pernas ao seu redor, querendo me sufocar na extensão de sua pele. Eu o queria
nu por cima de mim, queria seu rosto entre minhas pernas, queria seus dedos por
toda a parte. Suas mãos pareciam calmas e deliberadas: ele estava me
provocando. A faísca que se iniciou estava se concentrando debaixo da minha
pele como uma lenta queimação. Senti seus beijos em todos os lugares, dando
prazer com mãos, boca e palavras; perguntando o que eu gostava como se não
tivéssemos feito aquilo inúmeras vezes. Mas eu entendi: era diferente aqui, na
minha cama. Tudo se desfez na noite passada, e eu não conseguia enxergar nada
além da sensação de finalmente abrir meu coração para ele.
AI MEU DEUS QUE FOOFOOOOO POSTA MAIS LOGO
ResponderExcluirOooommmmmmmgggggggg, que lindo esses dois são To fofos, quero mais To amando
ResponderExcluirOwwwn.. Que lindoooos
ResponderExcluirAmeei
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ESTOU MORTAAAAAAAAAAAAAAAAA COM ESSE CAPITULO ♥ LINDOOOSSS
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