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Playboy Irresistivel - Capitulo 8 (5.5)



Oito

Como eu vivia muito perto da Universidade Columbia, a promessa de multidões sempre foi uma realidade, mas, misteriosamente, o Dunkin’ Donuts perto do meu prédio sempre parecia mais cheio nas quintas-feiras. Mas mesmo num dia menos agitado, eu provavelmente não teria reconhecido Dylan esperando na fila, bem à minha frente. Quando ele se virou, então, arregalando os olhos ao me reconhecer e soltando um amistoso: “Ei! Você é o Joe, não é?”, eu levei um susto. Hesitei por um segundo, completamente despreparado para esse encontro. Apenas duas noites atrás eu estava pensando em levar as coisas com Demi para outro nível, quando ela apareceu de repente no meu apartamento no meio da noite e nós acabamos transando – e gozamos sem tirar a roupa. A lembrança dessa noite se tornou um dos meus passatempos preferidos: praticamente em cada momento silencioso que eu tinha eu revivia aqueles momentos, fantasiando sobre outras possibilidades, outros caminhos, outras conclusões. Fazia anos que eu não transava de roupa, mas, caramba, quase me esqueci do quanto isso podia ser excitante e proibido. Mas a visão desse garoto na minha frente – o cara com quem Demi estava saindo – foi como um balde de água gelada na minha cabeça. Dylan parecia como qualquer outro estudante universitário do lugar: vestido de maneira que você não sabia se ele tinha acabado de sair da cama ou se era um mendigo mesmo. – É, sou eu – eu disse, estendendo a mão para cumprimentá-lo. – Oi, Dylan. Como é que vai? Demos um passo para frente quando a fila andou, e o constrangimento foi lentamente tomando conta da situação. Eu não tinha percebido na festa o quanto ele parecia jovem: ele tinha aquele jeito de quem está sempre animado com alguma coisa. Ele balançava muito a cabeça e olhava para mim como se estivesse falando com um superior. Olhando entre nós, percebi o contraste entre as duas maneiras de se vestir: de repente eu me senti tão formal no meu terno. Desde quando eu era o cara que veste ternos? Desde quando eu era o cara que não tinha paciência para estudantes idiotas de vinte anos? Provavelmente, desde o dia em que Demi tocou uma para mim numa república tosca e acabou sendo o melhor sexo da minha vida. – Você se divertiu no Denny? Fiquei olhando para ele por um longo momento, tentando lembrar quando foi a última vez que estive num restaurante Denny’s. – Eu… – A festa, não o restaurante – ele completou, rindo. – Aquele apartamento era de um cara chamado Denny. – Ah, certo. A festa. Eu imediatamente me lembrei do rosto de Demi enquanto eu deslizava meus dedos por baixo de sua calcinha e entre sua pele molhada. Eu me lembrava com perfeita clareza de sua expressão quando estava prestes a gozar, parecendo como se eu tivesse feito algo mágico,
como se ela estivesse descobrindo uma sensação pela primeira vez. – É, a festa foi legal. Ele começou a mexer no celular enquanto olhava para mim, e parecia que estava se preparando para dizer algo. – Sabe – ele disse, chegando mais perto –, essa é a primeira vez que eu converso com alguém que, tipo, está saindo com a mesma garota que eu estou saindo. Isso é meio estranho, você não acha? Eu segurei uma risada. Bom, ele certamente tinha a mesma cara de pau de Demi. – O que faz você pensar que eu estou saindo com ela? Dylan imediatamente ficou branco. – Eu achei que… tipo, na festa parecia… Eu mostrei um sorriso torto e me aproximei antes de dizer: – E mesmo assim você convidou ela para sair? Ele riu como se também não acreditasse na própria audácia. – Eu estava tão bêbado que nem pensei no que estava fazendo. Eu quis dar um soco nele. E então percebi que eu era o maior hipócrita do mundo. Eu não tinha absolutamente nenhum direito de me sentir indignado sobre nada daquilo. – Tudo bem – eu disse, tentando me acalmar. Nunca estive deste lado da conversa antes, e por um instante imaginei se as minhas amantes já trombaram entre si em lugares como este. Isso seria constrangedor. Tentei imaginar o que Kitty ou Lara – que estão sempre alegrinhas – e Natalia ou Kristy – que estão sempre ranzinzas – fariam se estivessem numa situação como esta. Dando de ombros, eu disse a ele: – Demi e eu temos muita história juntos. Só isso. Ele riu, assentindo como se isso respondesse todas as suas questões implícitas. – Ela disse que apenas quer continuar saindo por enquanto. Eu entendo isso. Ela é uma garota muito divertida, faz tempo que eu queria chamá-la para sair, então eu aceito qualquer coisa que vier, entende? Eu olhei para a garota no caixa, implorando silenciosamente para que a maldita fila andasse depressa. Infelizmente, eu sabia exatamente o que ele queria dizer. – Sei. Ele assentiu novamente, e eu fiquei com vontade de dizer para ele a regra do silêncio: às vezes, um silêncio constrangedor é bem menos embaraçoso do que uma conversa forçada. Então finalmente chegou a vez dele na fila, e eu pude voltar para a segurança da tela do meu celular. Eu não olhei em seus olhos enquanto ele pagava e se afastava, mas eu sentia que meu estômago estava revestido de chumbo. Que merda eu estava fazendo? A cada passo até meu escritório, eu me sentia cada vez mais desconfortável. Na última década, os limites sempre foram estabelecidos antes do sexo com todas as minhas amantes. Às vezes, a conversa acontecia enquanto nós saíamos de um evento juntos, outras vezes o assunto surgia casualmente quando elas perguntavam se eu tinha namorada, e então eu respondia: “Estou apenas saindo, mas não exclusivamente com uma pessoa só”. Nas poucas vezes em que o sexo se tornou algo mais, sempre fiz questão de deixar claro qual era minha posição, qual era a opinião dela, e então discutíamos – abertamente – o que nós dois queríamos.
Só agora percebi o quanto fui surpreendido pelo surgimento de Dylan – no meu mundo e, principalmente, no mundo de Demi. Pela primeira vez na vida, eu tinha pensando que, quando ela me puxou para aquele quarto, ela queria explorar sexo comigo… e apenas comigo. Carma é mesmo uma merda. —
Naquela manhã, eu mergulhei no trabalho, destrinchando três documentos de prospecção e uma pilha de papéis que eu estava evitando há mais de uma semana. Retornei ligações e fiz os preparativos de uma viagem de negócios para Bay Area, em São Francisco, onde eu visitaria algumas empresas novas de biotecnologia. Eu mal parei para respirar. Mas quando a tarde caiu – e eu estava sem comer fazia tempo, com meu nível de cafeína no chão –, Demi deu um jeito de voltar aos meus pensamentos. A porta do meu escritório se abriu e Max entrou, jogando um enorme sanduíche na minha mesa antes de desabar na cadeira à minha frente com seu próprio sanduíche. – O que está acontecendo, Joseph? Parece que você acabou de descobrir que o DNA é uma dupla hélice. – Uma dupla hélice torta para a esquerda – eu respondi com ironia. – Igual o seu pau? – Exatamente. Peguei o sanduíche e abri a embalagem. Só percebi o quanto estava com fome quando senti aquele cheiro delicioso. – Eu estava só pensando bastante. – Então por que você está com essa cara de quem comeu e não gostou? Pensar muito é o seu superpoder, meu amigo. – Não sobre esse assunto – esfreguei o rosto, optando por honestidade em vez de mais piadas. – Estou meio confuso sobre uma coisa. Ele deu uma mordida em seu sanduíche e me estudou. Após alguns longos instantes, Max perguntou: – Você está falando da Peitos, não é? Olhei para seu rosto, com uma expressão séria. – Você não pode chamá-la assim, Max. – É claro que não. Pelo menos não na cara dela. Quer dizer, eu chamo a minha Miley de Linguinha, mas ela também não sabe disso. Apesar do meu péssimo humor, eu tive que rir. – Não, você não faz isso. – Não – seu sorriso deu lugar a uma testa franzida com ironia. – Isso seria de mau gosto, não é? – Muito mau gosto. – Mas eu não consigo deixar de notar que Demi possui um fantástico par de peitos. Rindo novamente, eu murmurei: – Maximus, você não faz ideia. Ele se ajeitou na cadeira. – Não, não faço. Mas pelo jeito você faz. Você já viu os peitos dela? Eu não sabia que as coisas tinham progredido para além daquela coisa de você ensiná-la a viver e tal. Quando olhei para ele, eu sabia que Max conseguia enxergar tudo em meu rosto: eu estava
afogado até o pescoço em Demi. – Sim, eu vi. As coisas… humm… progrediram na outra noite. E então aconteceu de novo, uns dias atrás – peguei meu sanduíche. – Nós não transamos, mas… Bom, veja que ótimo, hoje ela vai sair de novo com um cara. – Então ela está cumprindo a missão de sair mais em encontros, humm? Eu assenti. – Pois é, parece que sim. – Ela sabe que você está andando por aí com uma nuvem cinza de paixonite em cima da cabeça? Dei uma mordida no sanduíche e lancei um olhar sério para ele. – Não – eu murmurei. – Idiota. – Ela parece ser bem legal – ele disse cuidadosamente. Limpei minha boca no guardanapo e me recostei na cadeira. Legal não parecia ser um adjetivo suficiente para Demi. Na verdade, nunca conheci nenhuma garota igual a ela. – Max, ela é uma mulher completa. Engraçada, doce, honesta, linda… Eu me sinto muito fora da minha zona de conforto com ela. Assim que as palavras saíram da minha boca eu senti o quanto elas pareciam esquisitas ditas por mim. Um estranho silêncio preencheu a sala, e eu sabia que uma montanha de piadas estava prestes a desabar sobre mim. Estava evidente no sorrisinho de Max. Merda. Ele ficou me encarando por mais um tempo antes de pedir para eu esperar enquanto puxava seu celular de dentro do casaco. – O que você está fazendo? – eu perguntei, desconfiado. Ele disse para eu ficar quieto e apertou o botão do viva voz, para que nós dois pudéssemos ouvir a chamada. A voz de Kevin surgiu do outro lado da linha: – Max. – Kev – Max respondeu, recostando-se na cadeira com um sorriso gigante no rosto. – Finalmente aconteceu. Eu gemi, apoiando minha cabeça com as mãos. – Você menstruou? – Kevin perguntou. – Parabéns. – Não, seu cretino – Max disse, rindo. – Estou falando do Joe. Ele está apaixonado por uma garota. Ouvimos um som alto ao fundo, e eu imaginei Kevin dando um tapa entusiasmado em sua mesa. – Fantástico! Ele parece todo miserável? Max fingiu me estudar. – Com toda a certeza, sim. E – e! – ela vai sair com outro cara hoje à noite. – Uau, isso é foda. E o que nosso amigo vai fazer? – Kevin perguntou. – Andar por aí cabisbaixo e deprimido, eu acho – Max respondeu por mim, e então ergueu as sobrancelhas mostrando que agora eu podia falar. – Vou ficar em casa – eu disse. – E assistir a NBA. Tenho certeza de que Demi vai me contar tudo sobre o encontro depois. Amanhã. Na hora da nossa corrida matinal. Kevin disse do outro lado da linha: – Humm, acho que é melhor eu informar as garotas.
Eu gemi. – Não informe as garotas. – Elas vão querer ir até seu apartamento para cuidar de você – Kevin disse. – E eu e Max temos um jantar de negócios. Não podemos deixar você sozinho nesse estado patético em que você se encontra. – Eu não estou patético. Estou bem! Deus… – eu murmurei. – Por que eu fui abrir a minha boca? Ignorando minha reclamação, Kevin disse: – Max, pode deixar que eu cuido disso. Obrigado por me deixar informado. E então ele desligou. —
Dani praticamente invadiu meu apartamento. Ela estava carregando um monte de pacotes de comida. – Por acaso você vai dar uma festa no meu apartamento hoje? – eu perguntei. Ela me lançou um olhar sobre o ombro e desapareceu na cozinha. Atrás dela, Miley hesitava no corredor, segurando um pacote de cerveja e água com gás. – Eu estava com fome – ela admitiu. – Fiz Dani pedir uma coisa de cada. Empurrei mais a porta para deixá-la entrar e a segui até a cozinha, onde Dani estava ocupada abrindo pacotes de comida para umas setenta pessoas. – Eu já comi – admiti. – Eu não sabia que você estava trazendo jantar. – Como você pôde achar que a gente não traria o jantar? Kevin disse que você está na pior. Quando a gente fica na pior a gente precisa de comida tailandesa, cupcake de chocolate e cerveja. Além disso, eu sei como você se alimenta – ela disse, mostrando o armário onde eu guardo os pratos. – Você deve comer mais. Resignado, eu peguei três pratos, talheres e uma cerveja. Andei até a sala de estar e arrumei tudo na mesa de centro. As garotas se juntaram a mim: Dani se sentou no chão, Miley se espremeu ao meu lado no sofá, e então atacamos a comida. Sentamos e comemos em frente à TV, assistindo ao basquete no meio de uma confortável conversa intermitente. Depois de tudo, fiquei feliz por elas aparecerem. Elas não me importunaram com um milhão de perguntas sobre meus sentimentos: apenas chegaram, jantaram comigo e fizeram companhia. Conseguiram manter minha mente longe de tudo. Eu sabia que não era a primeira vez que alguém com quem eu estava ficando saía com outra pessoa, mas era a primeira vez que eu me importava. Eu estava feliz por Demi estar saindo e se divertindo. Essa era a parte mais estranha disso tudo – eu queria que ela tivesse aquilo que ela queria. Só que eu queria que ela quisesse apenas a mim. Isso faz sentido? Eu queria que ela viesse até meu apartamento hoje, admitisse que preferia apenas transar comigo e parasse com essa besteira de sair em encontros casuais. Só isso. É pedir demais? Eu sei, isso é ridículo e eu sou o maior idiota do mundo por pensar nisso, principalmente porque no passado eu fiz uma centena de garotas se sentirem da mesma maneira. Mas era isso que eu queria. E, merda, eu me sentia inquieto. Assim que terminei de comer, comecei a checar o relógio e meu celular obsessivamente. Por que ela ainda não me enviou uma mensagem? Ela não tinha nenhuma pergunta para fazer? Nem mesmo queria dizer “oi”? Deus, eu me odeio.
– Ela já se manifestou hoje? – Dani perguntou, percebendo minha ansiedade. Neguei com a cabeça. – Está tudo bem. Tenho certeza de que ela está bem. – Então, como Kitty e Kristy reagiram? – Miley perguntou, pousando seu copo de água na mesa. – Reagiram a quê? – eu perguntei. O silêncio preencheu o espaço entre nós, e eu pisquei, confuso. – Reagiram a quê? – eu repeti. – A você terminar com elas – Miley finalmente disse. Merda. Meeeerrrda. – Ah – eu disse, coçando o queixo. – Na verdade, tecnicamente, eu ainda não terminei com elas. – Então você está caidinho pela Demi, mas ainda não contou para as suas duas amantes que está começando a ter sentimentos reais por outra pessoa? Peguei minha cerveja e fiquei olhando para o fundo da garrafa. Não era só o aborrecimento de ter aquela conversa constrangedora com Kitty e Kristy. Se eu fosse honesto comigo mesmo, também tinha a ver com a segurança de saber que elas poderiam me oferecer uma distração se essa coisa com Demi fosse por água abaixo. Deus, isso soou mais babaca do que o meu normal. – Ainda não – admiti. – Tudo entre nós é tão casual. Talvez nem seja preciso ter essa conversa. Dani se inclinou para frente, colocou sua garrafa sobre a mesa e esperou até que eu olhasse em seus olhos. – Joe, eu te amo. Amo mesmo. Você será parte do nosso casamento. Será parte da nossa vida. Quero que tudo de bom aconteça com você – então ela cerrou os olhos, e eu senti minhas bolas se preparando para levar um chute. – Mas mesmo assim eu nunca diria para uma amiga minha tentar alguma coisa com você. Eu diria para ela transar loucamente com você, mas deixar os sentimentos longe disso, porque você é um maldito idiota que não sabe de nada. Eu estremeci, tentei rir um pouco, e então balancei a cabeça. – Agradeço a honestidade. – Estou falando sério. Sim, você sempre abre o jogo com suas amantes. Não, você não tem nada para esconder. Mas de onde vem toda essa neura com relacionamentos? Joguei meus braços para cima e disse: – Eu não tenho nada contra relacionamentos! Miley entrou na conversa: – Você já toma por certo desde o primeiro dia que não vai querer nada mais sério do que apenas sexo conveniente – então, ela acrescentou: – E me deixa dizer uma coisa do ponto de vista de uma mulher. Quando você é jovem, você quer o garoto que sabe jogar o jogo, mas, quando você fica mais velha, você quer o homem que sabe quando isso não é mais um jogo. E você ainda nem sabe disso, e já tem quantos, trinta e um anos? A Demi pode ser jovem, mas ela é muito madura para a idade e logo vai perceber que o seu modelo não é o melhor para ela. Você está ensinando à Demi como equilibrar vários amantes, mas você deveria ensinar a ela como é se sentir amada de verdade. Eu sorri para ela, e então esfreguei o rosto com as duas mãos, gemendo.
– Vocês duas vieram até aqui para me dar sermão? Miley disse “Não” ao mesmo tempo em que Dani disse “Sim”. Então, Miley riu e corrigiu: – Sim – ela se aproximou e pousou a mão no meu joelho. – É verdade que você não sabe de nada, Joe. Você é tipo nosso mascote bobão que nós adoramos. – Isso é horrível – eu disse, rindo. – Nunca repita isso. Voltamos a assistir ao jogo. Aquilo não foi embaraçoso. Eu não me sentia defensivo. Eu sabia que elas estavam certas; eu só não sabia direito o que eu poderia fazer sobre isso, já que Demi estava agora mesmo num encontro com o maldito Dylan. Era fantástico que eu conseguisse admitir que eu queria algo mais com ela e que também não queria que ela ficasse com mais ninguém, mas tudo isso não importava nem um pouco enquanto eu e ela estivéssemos em páginas diferentes sobre esse assunto. E a verdade era que eu queria que ela transasse apenas comigo, mas também não queria que as coisas entre nós mudassem. Ou queria? Olhei pela milésima vez meu celular para ter certeza de que não tinha perdido nenhuma mensagem nos últimos dois minutos. – Deus, Joe. Envia logo uma mensagem para ela! – Dani disse, jogando um guardanapo em mim. Eu me levantei abruptamente, menos para obedecer a Dani Mandona e mais para apenas fazer alguma coisa. O que Demi estaria fazendo agora? Onde eles estavam? Já eram quase nove horas. O jantar deles já não deveria ter terminado? Na verdade, levando em conta o histórico dele, ela provavelmente já estava em casa… a não ser que eles tivessem ido para a casa dele. Senti meus olhos se arregalarem. Será possível que ela esteja na cama dele? Transando com ele? Fechei os olhos, apertando meu queixo enquanto me lembrava de como foi sentir seu corpo debaixo do meu, suas curvas, a sensação de seus joelhos apertando minhas laterais. E pensar que agora ela poderia estar com aquele garoto idiota? Nua? Foda-se isso. Virando-me, cruzei o corredor em direção ao meu quarto, parando quando o celular vibrou na minha mão. Acho que nem o reflexo do meu joelho seria tão rápido quanto minha reação à tela se acendendo. Mas era apenas Max. Sua garota está aqui no restaurante comigo e o Kev. Parabéns pelo Projeto Demi, Joe. Ela está uma gostosa. Eu gemi, encostando-me na parede enquanto digitava. Ela está beijando o cara? Não, Max respondeu. Mas ela fica olhando para o celular a toda hora. Pare de enviar mensagens para ela, seu idiota. Lembre-se que agora ela está “explorando a vida”. Ignorando sua óbvia tentativa de me irritar, eu olhei para a mensagem de novo e de novo. Eu sabia que era a única pessoa que constantemente enviava mensagens para ela, e eu não tinha enviado nada até agora. Seria possível que ela estava checando o celular tão obsessivamente quanto eu? Continuei pelo corredor e entrei no banheiro, com a desculpa de usá-lo normalmente, mas acabei apenas sentando na beira da banheira. Isso não era um jogo com ela. Miley estava
errada nesse ponto; eu sabia que não era um jogo. Acredite em mim, não havia nada de divertido nesse momento. Meu tempo longe de Demi variava muito entre alegria maluca e ansiedade obsessiva. É assim que as coisas acontecem? Correr esse tipo de risco, abrir seu coração e esperar que a outra pessoa tenha bastante cuidado para não destroçar os seus sentimentos? Meus polegares pairaram sobre as letras por vários longos segundos enquanto meu coração batia forte. Então, digitei uma única frase que li e reli, checando o ritmo, o tom, e tentando ter certeza de que não passaria a sensação de meu-deus-eu-estou-totalmente-obcecado-com-asua-noite. Finalmente, fechei os olhos e enviei a mensagem.

5 comentários:

  1. Poe favor posta mais hj, to ficando louca de ansiosa

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  2. Como vc para justo agoraaa..... vou ter um infarto aqui..... posta outro por favor!!!!

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  3. POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA POSTA
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  4. esses 2 estao tao atraidos que hora q rolar pra valer, a cidd vai explodir
    posta loogooo
    ps: no outro capitulo em vez de Joe esta Will

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  5. Por favor por favor por favorzinho posta logoooo

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