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Beautiful Bitch 3ª Temporada - Capitulo 6



 


Beautiful Bitch - Capitulo 6



O barulho de vozes no bar, copos tilintando e sons de máquinas caça-níqueis à nossa volta foi ocasionalmente interrompido pelas altas gargalhadas do maior idiota do mundo: Will.
"Pergunto-me o que teria sido se tivesse dado uma chance ao garoto de programa?" Ele meditou. "Como, ok, assumindo claro que não era ilegal e você nem sabia que era um cara. Aposto que seria uma boa chupada."
Dei de ombros, sentindo o humor da situação borbulhar dentro de mim e explodir. "Aposto que seria malditamente fantástico."
"Pegada forte." Joe concordou, rindo.
"Língua maior para o equipamento, se você sabe o que estou dizendo." Acrescentei.
"Bem, foda-se. Agora você está me fazendo desejar que tivesse lhe dado uma chance." Will pegou seu copo vazio e levantou-o para o garçom trazer outro. "Para onde vamos agora?"
"Pensei que poderíamos ir ao Tao, no Venetian." Sugeri. "Ou voltar para o Bellagio?"
"Será que alguém realmente sabe onde Kevin está?" Perguntou Joe, olhando ao redor por poucos segundos antes de decidir que não se importava o suficiente para se levantar.
Mas, então, Demi e Sara apareceram em um canto, de braços dados e encurtando o caminho para a mesa de blackjack apenas cerca de dez metros do bar. Joe se endireitou instintivamente, tirando a atenção de Will.

"Você tem que estar brincando comigo." Will gemeu, seguindo o olhar de Joe. Murmurando obrigado, ele pegou sua bebida do garçom. "Elas nem sequer sabem que você está aqui, não é? Oh meu Deus, elas sabem. É por isso que vocês dois foram idiotas a noite toda. É como se vocês quatro tivessem um sistema de dispositivos subconscientes teleguiados implantados em sua genitália." Ele suspirou. "Tudo faz sentido agora."
Fiquei ao mesmo tempo como Joe, esticando os braços sobre a cabeça, antes de enfiar minha camisa de volta para dentro da calça. Will poderia me dar toda a merda que quisesse. Eu iria ficar com Sara.
"Se vocês não se importam, senhores, parece que vou tentar minha sorte no blackjack esta noite."
Saí do bar e caminhei para a mesa onde as meninas estavam organizando suas fichas e começando suas apostas. Achei um lugar perto de Demi, encontrei os olhos de Sara apenas um pouco abaixo, piscando para ela.
"Max." Disse ela, simplesmente, sorrindo.
"Petal." Reconheci com um aceno de cabeça.
Tirando algumas fichas do meu bolso, tive o croupier dividindo-as em partes menores e me adicionando à aposta.
"Vou ganhar alguma grana." Demi informou a mesa.
"Adoraria ver isso." Murmurei, franzindo a testa enquanto o croupier virava minha carta para cima. Um cinco de copas.
"Eu também." Joe deslizou facilmente para a última cadeira vazia da mesa, no lado oposto do semicírculo de Demi e ao lado de Sara. Entre eu e Sara estava um homem magro usando um enorme chapéu e um dos mais fantásticos bigodes que já vi. 
Quando extrapolei com uma pontuação de vinte e cinco, me virei para olhar o

homem mais de perto. "Companheiro, isto é um maldito bigode brilhante."
Ele tocou o chapéu, me agradecendo antes de apresentar um vinte e dois.
Demi manteve e o croupier revelou, que ela tinha tanto o ás e o valete de espadas. O croupier ainda tinha uma carta, mas virou e apareceu um rei. O croupier passou as fichas da mesa para Demi antes de recolher as cartas com um movimento de suas mãos.
"Eu te falei!" Demi cantava e dançava em seu assento e Joe soprou um beijo. "É a minha noite de sorte."
Ele respondeu com uma pequena elevação de sua testa.
Olhando através do ambiente para o bar, achei Will, que estava tomando sua bebida e jogando em seu telefone. Ele olhou para cima e me pegou olhando depois de um momento, me dando uma expressão de foda-se em seu rosto, e acenei, indicando que voltaria em breve.
O problema era que o blackjack era muito divertido. Demi estava limpando a mesa, vencendo mão após mão e embora Joe e eu estivéssemos sistematicamente perdendo todo o nosso dinheiro, a gente não se importava. O croupier estava descontraído, o riso de Sara era contagiante e o Sr. Bigode começou a contar as melhores piadas a cada mão.
"O Doutor entra na sala." Disse correndo os dedos pelo bigode e piscando para Demi. "Diz oi para o paciente na mesa de exame e vai anotar algo em seu prontuário."
O croupier distribuiu nossas cartas viradas para baixo e todos nós olhamos para a mesa a tempo de ver as próximas.
“Ele se deu conta que tinha um termômetro na mão ‘Bem, Merda’ ele diz ‘a bunda de algum idiota está com a minha caneta’.”
Como seu senso de humor era fácil e espontâneo, Sara perdeu completamente

o controle, caindo na borda acolchoada da mesa rindo tanto e ficando mais bela do que acho que tinha estado toda a noite.
Ela estava corada por causa da bebida, mas mais do que isso, parecia radiante. Quando olhou para cima e me pegou olhando, seu sorriso fez correr calor líquido por minhas veias e ela piscou para baixo para olhar para a minha boca. Voltar para encontrá-la tinha sido a melhor decisão da noite.
Pensando nisso, a única boa decisão. Pisquei para ela e lambi meus lábios.
"Vocês dois vão fornicar ou jogar as malditas cartas?" Perguntou Demi, decidida a ficar com as cartas que lhe foram oferecidas.
"Cala a boca, mulher" Assobiei em brincadeira.
"Um jovem rapaz entra em um bar" o nosso novo conhecido começou quando o croupier abriu as cartas e decidi que este era o melhor homem a se ter em uma mesa de blackjack. O croupier começou o processo de embaralhar. "Ele pediu dez doses de whisky. O barman disse: 'Droga, garoto!' mas o serviu de qualquer maneira."
Gostei do Sr Bigode por causa do dito bigode é claro, mas também pelo fato de que parecia que ele passou vários aniversários, sozinho. Tinha um jeito nele que misturava tranquilidade e desespero, mas, no entanto, ali estava ele, contando piadas sujas com perfeita delicadeza para um monte de estranhos. Nem sequer me importei com seu olhar bêbado e carregado quando se virou e sorriu para Sara. Não podia culpar o cara, não tinha escolha a não ser apaixonar por ela, Sara era tão irresistível quanto a gravidade.
"Daí, o barman apresentou as dez doses na frente de um garoto magrelo varapau. O garoto virou todos, um seguido do outro, sem piscar. 'Uau', disse o barman, 'O que você está comemorando?"
Sara já estava rindo e me virei para olhá-la com espanto. Ela nunca poderia fazer uma cara de blefe rindo antes das piadas sujas contadas por um estranho

excêntrico em Las Vegas.
O Sr. Bigode riu, balançando a cabeça. "’Meu primeiro boquete’, disse o garoto. O barman olha surpreso e diz: ‘Nesse caso, vou te pagar outro.’” Ele parou olhando para Sara em expectativa.
E com as duas mãos no ar, Sara gritou, "O garoto balança a cabeça. 'Não obrigado, cara. Se dez doses não vão me livrar do gosto, outro não fará um pingo de diferença!’"
O riso rugiu ao nosso redor e percebi que tinha começado a atrair um público para a mesa.
Eram cerca de duas horas da manhã e estávamos claramente tendo a maior diversão no cassino. Sara e Sr. Bigode bateram as mãos quando o croupier começou a virar as cartas, mostrando um sorriso divertido.
O jogo de cartas se transformou em um borrão de piadas e bebidas; Demi convulsionava em comemoração, mas era interrompida muitas vezes pelo som da voz alta e da gargalhada histérica de Sara. Com um puxão de consciência, me virei, olhando para Will no bar. Tinha sido um longo tempo desde que apontei que iria em breve e tinha perdido completamente a noção do tempo.
Ele foi embora.
Puxei meu celular do bolso, olhando para cima com resignação para minhas duas fichas de vinte e cinco dólares restantes e mandei uma mensagem. 
‘Nós estamos terminando. Onde você está?’
Ele mandou uma mensagem de volta alguns momentos mais tarde. 
‘Nos encontraremos no Venetian. Estou recebendo um boquete.’
"Cuzão." Murmurei assim que Bigode começou uma nova piada.
Mas o som de sua voz ao meu lado foi silenciada quando uma mão tocou no

meu ombro. "Sr. Stella."
A mesa e a multidão barulhenta ficaram em silêncio. Vi um olhar de preocupação no rosto de Sara, assim que olhei para cima, virando-me para ver um homem vestindo um terno escuro e uma expressão muito séria.
"Sim amigo?"
Ele usava um fone de ouvido e estava com uma expressão fechada. "Vou ter que pedir para você e o Sr. Jonas virem comigo, por favor."
"O que está acontecendo?" Perguntou Joe, colocando suas cartas viradas para baixo sobre a mesa. A multidão estava especulando em sussurros.
"Não tenho a liberdade de discutir isso aqui no salão. Vou pedir mais uma vez aos senhores para me seguir. Agora."
Sem mais perguntas, ficamos em pé, trocando olhares perplexos e seguindo o homem para longe da mesa. Eu me virei, dando a Sara um sorriso encorajador, murmurando, "Está tudo bem."
O que poderíamos possivelmente ter feito? 
O homem de terno preto nos levou através de uma porta de serviço, por um longo corredor vazio e, em seguida, através de uma porta sem placa. Dentro do cômodo, que era uma sala branca com uma mesa de metal não muito diferente da que tinha começado a minha noite e três cadeiras dobráveis de metal.
"Sentem-se." O homem indicou para nós sentarmos em uma das cadeiras e, em seguida, virou-se para sair.

"O que está acontecendo?" Perguntou Joe. "Nós o seguimos aqui por educação. Ao menos pode falar por que nos pediu para deixar a mesa."
"Espere por Hammer." O homem acenou com a cabeça em direção à cadeira vazia restante e depois saiu.
Acomodei-me novamente na cadeira, enquanto Joe estava em pé, andando por alguns minutos antes de suspirar e sentar-se ao meu lado novamente. Ele puxou o telefone do bolso e digitou algo, presumivelmente uma mensagem para Demi.
"Isso é um monte de merda." Ele resmungou.
Fiz um som de acordo, mas depois parei o que ia falar quando ouvi passos vindos pelo corredor em direção a nós.
Dois homens entraram pela porta, os dois de ternos escuros, cabelo estilo militar e as mãos do tamanho de melancias. Nenhum dos homens era mais alto do que eu, mas tinha a nítida impressão de que tinham muito mais treinamento de combate do que eu. Ou seja, algum.
Eles olharam para nós por aquilo que pareciam longos minutos de silêncio. Avaliando. Senti o suor na minha testa, perguntando-me se estes homens eram os donos da limusine que tinha... pego emprestado para minha pequena brincadeira com Sara. Eles eram definitivamente motoristas de limusines ou pistoleiros.
Ou, talvez, eram policiais disfarçados para repreender-nos pela contratação de uma prostituta. Nós efetivamente pagamos por ela? Ela poderia ser rastreada até nós? Ou... cacete. Talvez Sara e eu tínhamos sido apanhados por câmera e estavam aqui para nos repreender pelas nossas aventuras públicas anteriores. Mentalmente estava pensando nos telefonemas que precisaria fazer quando fosse denunciado pela acusação de atentado violento ao pudor. Advogado, Sara, mãe, sócios presunçosos, irmãs histéricas. E então vi a imagem de

todos, as fotos assustadoras de homens e mulheres presos por fazer sexo em carros, ou em pontes, ou nas dependências da escola e percebi que é por isso que Sara e eu só continuaremos nossas atividades no clube de Johnny. Lá nós nunca veríamos um homem em um terno vindo para nos repreender, Johnny iria abafar todo esse absurdo antes que a polícia tivesse tempo de inserir as coordenadas do clube em seus GPS.
Olhei para Joe, que, agora que os homens se juntaram na sala, estava sentado na sua própria cadeira olhando tão relaxado quanto estaria em uma mesa de reuniões. Ele estava com uma mão no bolso e a outra descansando sobre sua coxa, e olhava igualmente para os dois homens na nossa frente.
"Boa noite senhores." Falei decidindo que alguém precisava começar as festividades. Os caras estavam com as expressões faciais de histórias em quadrinhos ou filmes de Tarantino. Era fácil querer se divertir, só um pouco.
O primeiro a falar foi o menor dos dois, embora não fosse baixo e tinha uma voz quase tão profunda quanto uma menina de cinco anos. "Eu sou Hammer. Esse aqui é Kim."
Ao meu lado, Joe Jonas estava bêbado o suficiente para falar: "Agradeço a ironia disso. Em ambos os lados."
O homem que se apresentou como Hammer olhou para Joe e fez uma longa pausa antes de perguntar: "Vocês tem ideia do porque pedimos a Leroy para trazer vocês aqui?"
Respondi: "Ah, não?" Assim como Joe respondeu: "Bem, isso definitivamente não é porque nós quebramos a banca."
Quando ele falou isso e pela primeira vez desde que fomos trazidos para a sala, ocorreu-me que era mais provável estarmos aqui por razões associadas ao jogo do que pelo roubo da limusine ou pela acusação de atentado violento ao pudor. Em vez de ser repreendido e, finalmente liberado, iríamos ter os

dedos quebrados um por um, por um eunuco chamado Hammer e um brutamonte chamado Kim. Brilhante.
Hammer sorriu, dizendo: "Você tem alguma ideia de quantos idiotas como vocês vemos aqui? Viajando por um fim de semana com seus amigos babacas com DST, achando que vai usar a sua nova cópia do cartão de contagem de cartas para idiotas para quebrar a banca para que possam voltar e impressionar suas namoradas com os quinhentos dólares que ganhou?"
Limpando a garganta com autoridade, Joe perguntou: "Será que realmente parecemos dois homens que iriam encontrar emoção em ganhar quinhentos dólares?"
Kim, que era de alguma forma muito maior e menos intimidante do que Hammer por causa dos rubis nos dois ouvidos, se inclinou, batendo com os punhos na mesa, fazendo com que toda a porra da sala tremesse. Não pude deixar de notar que Joe mal vacilou. Claro que dei um pulo, estava convencido que a mesa de metal ia desabar sobre as nossas pernas.
"Você acha seu filho da puta, que esta é a casa da sua mamãezinha?" Kim rosnou, sua voz tão baixa e grave enquanto a de Hammer era estridente. "Você acha que está jogando Go Fish em uma mesa de linóleo, porra?"
Joe ficou imóvel, com o rosto impassível.
O homem virou-se para mim, as sobrancelhas levantadas como se eu devesse falar por nós dois.
"Não." Respondi dando o meu melhor sorriso relaxado. "Se estivéssemos na casa da minha mãe, teria sido oferecido chips e cerveja."
Ignorando minha piada, Hammer se adiantou. "O que acha que a casa faz quando pegamos os contadores de cartas aqui?"
"Cara, eu não saberia como contar cartas mesmo se fosse treinado pela porra

do Rain Man. Está além da minha capacidade.”
"Acha que é engraçado?" 
Sentei-me na minha cadeira, expirando forte. Isto era estressante. "Acho que estou falido. Perdi todas as minhas fichas. Mesmo se estivéssemos contando cartas, não somos exatamente bons nisso, então não consigo entender o que estamos fazendo aqui."
"Os melhores contadores deixam-se perder algumas vezes. Você acha que contando só vai ganhar?"
Suspirei, inclinando meus cotovelos apoiados sobre os joelhos. Isso não iria a lugar nenhum com as contínuas perguntas retóricas. "Posso te contar um segredo?" 
Hammer olhou surpreso, endireitando-se. "Diga."
"Eu nunca joguei blackjack na minha vida antes desta noite. Este?” Falei apontando para Joe. "Ele negocia os preços das bebidas quando estamos sentados em uma mesa e elas já são de graça. Ele não aposta porra nenhuma." 
Bufando, Kim disse: "Mas, no entanto, vocês estão aqui, em um campo de dois andares, segurando d-dezessete anos e dobra a aposta." 
Joe se inclinou para frente genuinamente curioso. "Isso foi português?" 
Pela primeira vez desde que entrei aqui, vi o canto da boca de Kim contrair, como se reprimindo um sorriso. Ou um grunhido. Realmente não tenho certeza. 
"Darei duas opções." Disse Hammer. "Primeira, quebro os seus dedos. Ou segunda, quebro a sua cara." 
Pisquei, sentindo um breve momento de orgulho, pois havia previsto

corretamente o nosso castigo. Mas algo parecia estranho. Só porque não tinha jogado blackjack em Las Vegas antes não significava que era um tapado. Quebrar os dedos e a cara, parecia um protocolo diferente para dois rapazes suspeitos de contagem de cartas.
"Deixe-me ver as suas mãos." Disse Kim batendo na mesa.
"Você está louco!" Joe respondeu rindo incredulamente.
"Vou começar com o dedo mindinho." Hammer disse, os lábios se contraindo. "Ninguém precisa de seu dedo mindinho."
"Fica frio, tudo bem?" Rosnei, sentindo uma mistura desconcertante de impaciência e indignação crescendo no meu peito. "Esqueça o sotaque, sou um cidadão americano porra, seus idiotas, conheço os meus direitos. Se vocês vão começar a ser violentos, tragam a porra de um policial ou advogado aqui."
A porta se abriu e o filho da puta do Will entrou, batendo palmas lentamente. Gelei e me inclinei para trás em minha cadeira com a expiração ofegante.
"Ah, seu idiota." Suspirei.
"Foi perfeito!" Ele sorriu para Hammer e Kim, e rosnei, deixando minha cabeça em meus braços sobre a mesa. Deveria ter desconfiado. "Você estava com raiva, mas foi convincente." Disse ele para mim. "Poderia ter batido o punho na mesa indignado para o efeito completo, mas realmente gostei do que fez com o apelo de cidadão americano. Realmente me pegou bem aqui." Olhei para cima, na hora em que ele bateu no peito, sobre o coração, os olhos suaves e elogiando.
Enquanto Hammer e Kim deram um passo para o lado rindo, Joe ficou em pé, caminhando para Will. Por um segundo, me perguntei se ele ia dar um soco ou talvez apenas um chute no saco de Will, mas depois percebi que ele estava sorrindo. Olhou para Will no olho por alguns segundos, e, em seguida, bateu em seu ombro antes de simplesmente caminhar até a porta. "Bem jogado." Ele

murmurou antes de desaparecer pelo corredor. 
Hammer e Kim se viraram para mim, mãos estendidas e sorriso aberto e dócil agora. "Desculpe cara." Hammer disse, rindo. "Sr. Johnny French ligou. Disse que precisávamos ajudar seu amigo Will a igualar o placar. Aparentemente vocês mereciam algum troco por agir como maricas mais cedo?" Ele ergueu as mãos, encolhendo os ombros de uma forma que me fez pensar se ele era oficialmente associado à máfia. "Nós só queríamos sacanear com vocês um pouco."
"Parecia o caminho mais fácil para afastar vocês das garotas." Disse Will balançando em seus calcanhares. 
Suspirei, esfregando meu rosto e sentindo a minha frequência cardíaca lentamente voltar ao normal. Tudo dito, esta era uma brilhante brincadeira de mau gosto. "Bem, enquanto você nos segurava aqui, tenho certeza que Demi estava lá fora arrasando."
"Ela foi muito bem." Will concordou. "Pelo menos alguns milhares."
"Vamos lá." Disse Kim, me ajudando a levantar e batendo nas minhas costas. "Vá lá fora e fique bêbado."
"Vou te falar uma coisa viu." Eu disse, retornando seu aperto de mão. "Vou ficar bem longe das cartas." 
"Eu sou um cidadão americano!" Will gritou e, em seguida, caiu no sofá histérico. Provavelmente era a décima vez que estava fazendo esta proclamação, nos últimos quinze minutos.
"Então." Comecei. "Você pagou a esses homens cem dólares para assustar até nossas almas. Foi legal?"

Ignorando-me, Will fingiu enxugar uma lágrima. "Seu grito de guerra patriótico no final vai ficar comigo para sempre."
"Foi incrível." Joe concordou. 
Nós sentamos ao redor de uma mesa baixa de vidro no elegante bar do Bellagio, descansando nos sofás de camurça macios, bebendo o que parecia ser o nosso milionésimo drinque da noite. Minha embriaguez sorrateiramente tomou conta de mim, até este momento não tinha realmente sentido. Mas com a minha adrenalina lentamente baixando em minhas veias e sabendo que as meninas estavam a salvo em algum lugar em suas camas, minhas pernas ficaram pesadas com os efeitos de nossas aventuras e o álcool, acumulados. Tudo a nossa volta no bar estava quieto, era bem depois das três da manhã e a maioria das pessoas restantes estavam no cassino, ou em um dos bares mais selvagens.
Do canto do meu olho, vi um homem se aproximar da nossa mesa. Ele usava um terno, um fone de ouvido e havia uma aparência distinta de importância sobre ele, os garçons abriram espaço para ele e todos deram-lhe saudações nervosas. É evidente que alguém importante estava vindo em nossa direção e desde que Will estava sentado à mesa com a gente, estava inclinado a pensar que ele estava fodendo com a gente de novo.
"Senhores." Disse o homem de pé na cabeceira da mesa. "Vocês devem ser Joe, Max e Will."
Nós assentimos, compartilhando cumprimentos.
"O mais velho Sr. Jonas se juntou a nós na sala de roletas altas." Disse então. Então é aí que Kevin tinha ido. "Mas o seu celular está sem bateria e ele pediu para vir ver como vocês estão. Meu nome é Michael Hawk e sou o vicepresidente de relações pessoais aqui no Bellagio."
Arrisquei um olhar para os meus amigos, para ver quando eles registraram

que, com algumas pessoas em sua vida, este homem era conhecido como Mike Hawk6. Will fechou os olhos por um instante, engoliu com esforço e depois abriu, contendo a si mesmo. Joe acenou com a cabeça e, para meu fascínio completo, teve que morder o lábio superior para reprimir qualquer reação.
"Queria ter certeza que vocês estavam desfrutando de sua noite." Disse Hawk, olhando para cada um de nós, um por vez.
"Está fantástico." Respondi, incapaz de desviar o olhar de Joe. Não tinha visto nada parecido com isto em pelo menos uma década: o lábio trêmulo, ele cobriu-o com o dedo e seus olhos começaram a lacrimejar. Finalmente, ele olhou para mim... e então ele rompeu.
Com a mão espalmada sobre o rosto, Joe se inclinou para trás no sofá e sacudia de tanto rir, tendo bebido bastante e estando cansado o suficiente, completando-se aqui a porra da loucura da noite, perdendo seus sentidos na frente de um cara chamado Mike Hawk em pé na nossa frente. Ao lado dele, Will ficou vermelho antes de se curvar cobrindo o rosto com as duas mãos.
"Desculpe." Joe engasgou por trás de seus dedos. "Não queria ser grosseiro, Sr. Hawk. É que é tudo demais."
Voltando-me para o homem ao lado de nossa mesa, sorri. "Muito obrigado por verificar. Vá em frente e informe a Kevin que estamos bem."
Mike Hawk não era um homem alto e não parecia tão duro e intimidante como os executivos do cassino que filmes me levavam a crer. Ele tinha altura média, com um rosto redondo e os olhos amigáveis. Ele deu uma risadinha, balançando a cabeça antes de nos deixar dizendo: "Desfrutem da sua estadia senhores."
"Gostaria de dizer, para ficar registrado." Comecei quando ele nos deixou "que
                                                 6 Mike Hawk - Uma forma bem-humorada de dizer: meu pau 

sou o único cara nesta porra de mesa que foi capaz de manter a sobriedade."
"Mike Hawk!" Joe praticamente gritou comigo, deixando sua mão cair. Seus olhos estavam vermelhos de tanto rir. "Como é que vou me manter sério com isso? Isso é como encontrar uma porra de um unicórnio."
Will se inclinou para cumprimentá-lo e então suspirou inclinando a cabeça para trás contra o encosto do sofá. "Caramba, isto pode ter sido o destaque da noite."
"A noite é uma criança." Disse Joe, recuperando-se apenas com um ligeiro insulto às suas palavras. Ele olhou para o copo vazio de Will. "Beba outro."
"Não. É tarde demais para me embebedar e você está me levando para o mau caminho."
"Garçom!" Gritei rindo. "Um uísque para o rabugento. Traga toda a garrafa se puder."
"Eu te falei Max, não vou beber isso." Will virou o rosto com falsa raiva. "É muito tarde para fingir que me ama."
O garçom colocou o copo de uísque na frente de Will e, com um tilintar baixo, deixou a garrafa inteira ao lado dele. Will olhou para mim, para a garrafa e então balançou a cabeça. "Não." 
"A verdade é:" Will arrastou-se, jogando um braço desleixado ao redor dos meus ombros. "As mulheres são complicadas." Ele acenou com o dedo indicador da mão livre na frente do meu rosto. "Quantas vezes você consegue encontrar uma que você poderia imaginar ficando assim?" Ele arrastou o ‘m’

por cerca de cinco segundos e, em seguida, se inclinou estendendo a mão para o copo. Ele deslizou longe de seus dedos antes que finalmente conseguisse segurar o copo com a palma da mão.
"Apenas a certa." Admiti. "E mesmo com Sara, é diferente do que com vocês. Tentei manter minha promessa." Esfreguei meu queixo, reconsiderando. "Mais ou menos."
"Você manter promessa é como eu tentar manter a..." Will parou, pensando. "A coisa. Estou com fome." Ele passou a mão sobre o rosto e olhou para o relógio. Da mesma forma, chequei meu celular. Eram quase cinco e meia da manhã. "Na verdade, estou cansado. Vamos nos encontrar para o almoço ao meio-dia e começar essa porra de despedida de solteiro de novo amanhã."
Nós três nos levantamos, fechamos nossa conta e fomos para os elevadores, cada um lutando para encontrar a chave do quarto em nossos bolsos para mostrar para a segurança. Ficamos em silêncio quando as portas se abriram. Eu estava alegremente embriagado e pronto para um bom amasso com a minha garota lá em cima. Quase não podia esperar para ver o que poderíamos agitar amanhã.

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