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Beautiful Bitch 3ª Temporada - Capitulo 5



 Beautiful Bitch - Capitulo 5


Tinha certeza que eu parecia um idiota. Will e Kevin continuavam a tomar as suas bebidas e estavam debruçados sobre o menu, indiferente ao fato de que estava sentado na sua frente, rindo muito e com um amplo sorriso invadindo o meu rosto a todo momento, o mais idiota possível. Apesar da saída repentina de Max, ainda estava animado de quão divertido tinha sido seguir Demi, em seguida, bater nela e transar no banheiro. E ela iria ser minha esposa.
Não tinha ideia de como era tão sortudo.
"Vocês estão prontos cavalheiros?" Perguntou o garçom, removendo uma enorme quantidade de copos vazios da mesa e empilhando-os em sua bandeja.
Will e Kevin olharam pela primeira vez nos últimos dez minutos ao redor da mesa e piscaram. "Max não voltou?" Will perguntou surpreso. Balancei minha cabeça, redobrando meu guardanapo na tentativa de evitar os seus olhos. 
"Isso está estranho."
"Será que devemos esperar por ele ou...?" Kevin perguntou. "Poderíamos sair e nos distrair em uma das mesas, enquanto esperamos." 
Olhei para o meu relógio e gemi, a ridícula desculpa que Max tinha usado sobre a necessidade de ir ao banheiro estava definitivamente perdendo sua credibilidade a cada minuto que passava. E não era porque particularmente me preocupasse que Max fosse pego, é até possível que isso fosse realmente melhorar a minha noite, mas se Max fosse pego, eu também seria. Passaríamos o resto do fim de semana com esses caras, e Will faria um verdadeiro inferno se descobrisse que tínhamos escapado para meter com

nossas namoradas no Dia dos Namorados.
E, verdade seja dita, Will era o único aqui mais focado em sair com os caras. Senti uma pontada de culpa de que de nós três que pareciam se preocupar mais por mulheres do que jogos de azar, ele era o único que não transou neste fim de semana.
"Claro que ele vai voltar a qualquer minuto." Respondi. "Não deve estar se sentindo bem."
"Que porra que vocês comeram?" Kevin perguntou.
Tentei formular uma resposta e lembrei-me do garçom só quando o ouvi suspirar. "Darei aos cavalheiros mais alguns minutos." Disse ele antes de se afastar.
Will estreitou os olhos. "É verdade, o que está acontecendo?" Disse ele, pronunciando as palavras um pouco arrastadas. "Não há nenhuma maneira de que uma pessoa possa ter tanta diarreia e sobreviver." 
"Obrigado por essa análise de muito bom gosto." Coloquei meu guardanapo no meu prato e me levantei. "Só vou entrar lá e ver quanto tempo vai demorar. Vocês dois vão em frente e peçam para nós. Vou querer o filé. Mal passado." Comecei a andar e parei, virando-me para encará-los novamente. "Ah e peçam mais algumas bebidas." Acrescentei com um sorriso. "É por minha conta."
O clima no restaurante tinha mudado enquanto a noite continuava. Luzes embutidas no teto e ao redor da sala haviam mudado do branco suave ao dourado, deixando tudo em cores ricas.  A música estava mais alta, não tão alta que não pudesse conversar, mas alto o suficiente para que pudesse sentila no fundo do seu peito, uma batida como se fosse um segundo batimento cardíaco. Parecia mais uma casa noturna do que um restaurante e agora ficou mais fácil para eu sair despercebido e mandar uma mensagem para Max. 
Onde diabos você está?

Andei pelo piso de madeira brilhante do lado de fora, debatendo se poderia sair e fugir. Meu celular vibrou com a sua mensagem menos de um minuto depois.
Estou me arrumando. Dois minutos.
Precisamos conversar. Respondi . Vou encontrá-lo perto do manobrista.
Olhei por cima do ombro para me certificar de que Will ou Kevin não tinha me seguido, desci para encontrar Max.
O cassino estava movimentado. O som de risos e aplausos flutuava de uma das mesas e dois policiais estavam perto da entrada, falando com um grupo de manobristas. 
Max entrou pela porta e parou na minha frente, abotoando seu paletó e endireitando sua gravata. "Sempre tão impaciente." Disse ele, olhando duas vezes para a polícia antes de apertar meu braço. "Talvez pudéssemos nos afastar um pouco mais daqui..." Ele nos guiou para longe da área e fora da linha direta de visão dos policiais. 
"Ah, isso é reconfortante. Você está evitando a polícia agora? Jesus Cristo, o que está acontecendo? Pareço um cúmplice em algum tipo de onda de crimes." Falei passando a mão pelo meu cabelo.
"Quanto menos souber, melhor amigo. Confie em mim."
"No banheiro, Max? Sério? Isso é o melhor que conseguiu inventar?"
"Como se a sua desculpa fosse melhor? Uma úlcera? Você perdeu o seu dom, companheiro. O Joe que conheci na universidade teria vergonha. O amor te fez amolecer." 
Suspirei, olhando para trás de mim. "Já faz quase uma hora. Porque diabos demorou tanto tempo?"
Ele me deu um sorriso largo e malicioso. Parecia feliz. Caralho, ele parecia

completamente encantado, como se não ligasse para o resto do mundo.  Conhecia essa expressão, estava usando-a a menos de dez minutos atrás.
"Só dei a uma amiga um orgasmo impagável, companheiro." 
"Certo, certo. Não precisava saber disso."
"Você quem perguntou." Ele esticou o pescoço, estralando-o. "Então, como estão os caras?"
"Estão substituindo a maior parte do sangue por vodka e discutindo a maravilha de carnes novas."
"Devemos ir para o jantar, então?"
Ele foi para me empurrar, mas peguei seu braço, impedindo-o. "Olha, você sabe o que venho fazendo e sei o que você está fazendo, vamos cortar o papo furado. Quando voltarmos à Nova York, terei sorte de conseguir Demi para mim por 10 minutos completos. Elas só estão aqui esta noite. Vamos ajudar um ao outro aqui."
Sua expressão parecia séria e ele concordou. "Sou o único que acha hilário que é Dia dos Namorados e nós somos os únicos nos comportando como idiotas e perseguindo as garotas ao invés delas nos perseguirem?"
"Pensei exatamente isso umas duas vezes." Disse com um aceno de cabeça. Essas mulheres nos deixam loucos. "Precisamos de um plano. Não será problema deixar os nossos camaradas perdidos em um coma alcoólico, mas isso não vai durar a noite toda. E Will está ficando desconfiado."
"Concordo." Disse ele. "Quanto você acha que ele sabe?"
"Não tenho certeza. Kevin não parou de beber ou olhar para as fichas de poker no seu bolso durante toda a noite, mas, parece estar sob a impressão de que você e eu sofremos de algum tipo de problema digestivo horrível."

Max gemeu. "Quero vê-la novamente, cara. Preciso ser honesto. Ela está aqui, e ela é... bem, gostaria de dar uma olhada nela novamente." Ele olhou para mim e acenei com a cabeça, compreendendo. "Will nunca me deixará viver, se achar que não posso ficar um único fim de semana sem vê-la. Você o conhece. Adoro o cara, mas ele é um punheteiro, não estou dando-lhe isso também." Disse ele, sacudindo a cabeça. 
"Exatamente. Meu irmão adora falar um monte de merda sobre Demi e o fato de que dormi com ela enquanto ela ainda trabalhava para mim. Se ele descobrir isso, não haverá férias na família Jonas onde ele não irá deliciar a todos com a história do tempo que Joe não conseguiu manter-se em suas calças. Foda-se isso."
“Certo."
"E agora? Se quisermos vê-las novamente hoje à noite, como isso poderia funcionar?"
Max caminhou para trás e para frente no balcão de registro antes de voltar a me encarar. "Acho que tenho uma ideia."
"Conte."
"Estou pensando..." Ele estava olhando para o chão, ainda juntando as peças em sua cabeça. "Acho... que precisamos deles distraídos, né? E nós queremos ter certeza que Will tenha uma noite brilhante."
Balancei a cabeça. “Mas isso tem que ser mais do que bebida. Esses dois beberam a noite toda e de alguma forma ainda parecem estar funcionando normal. Não os quero apagados ou de bruços na sarjeta em algum lugar."
"Claro." Max pegou seu celular e começou a percorrer os contatos. Mudei de um pé para o outro e não parava de olhar por cima do ombro, à espera de Kevin sair e me arrastar de volta para a mesa.

Quando me virei para Max, ele parou em um número. "Pra quem você está ligando?"
"Sr. Johnny French." Respondeu.
"Como você conhece ele, afinal? Um velho amigo?"
Max riu. "Não tenho certeza se devo chamá-lo de amigo. Não tenho certeza que ele chama alguém de amigo realmente. Mas ele me deve alguns favores e como você viu, pode ser útil em nossa atual situação."
"Tenho medo de onde isso vai dar."
"Tenha um pouco de fé, cara. Will é um mulherengo." Disse ele, sorrindo. "Nós vamos... ajudá-lo."
"Ajudá-lo?"
Max encolheu os ombros, de forma significativa.
"Você quer dizer contratar uma prostituta?" Praticamente gritei.
Max me silenciou e olhou ao redor. "Um pouco mais alto, talvez? E quem teria pensado que seria tão puritano, Joe? Estou um pouco surpreso." Disse ele. "Não vou deixá-lo dormir com ela. Queremos apenas uma distração. Apenas uma distração."
"Mas..." 
Ele levantou um dedo para me calar e colocou o telefone no viva-voz entre nós. O telefone tocou algumas vezes antes de ser atendido por um homem com uma voz profunda, séria: Johnny French.
"O que posso fazer por você, Max? Mais uma vez..." Disse ele.
"Como está esta noite Sr. French?" Perguntou Max.
"Bem, ainda."

"Espero que não tenha te acordado?"
Uma risada rouca encheu a linha. "Engraçadinho. Acredito que você encontrou tudo do jeito que gosta?"
Max sorriu e levantou uma sobrancelha. Ocorreu-me que realmente não tinha ideia do que Max era até ali. Sabia que tinha alguma coisa a ver com Sara, mas agora estava começando a me perguntar se os detalhes eram um pouco mais... sórdidos do que tinha pensado originalmente.
"Aquilo foi brilhante. Muito brilhante. Como de costume, é claro. Você tem um belo lugar lá." 
"Bom, fico feliz em ouvir isso. Agora chegue ao motivo da ligação." 
"Gostaria de pedir um favor."
"Imaginei isso." Johnny disse, sem rodeios.
"O problema é que nós nos encontramos em uma situação um pouco difícil aqui e preciso de um pouco de ajuda para sair dela."
"Estou ouvindo."
"Precisamos de uma distração. Uma isca."
"Uma distração."
"Sim. Sara está aqui, como você sabe. Mas nossos amigos também."
"Entendo... E você gostaria de distraí-los."
"Não exatamente. Nós só os queremos... entretidos. Um amigo em particular. Gostaríamos que ficasse seguro, mas talvez... ocupado por algumas horas."
"Assim, vocês podem fugir e ficar com suas garotas no Dia dos Namorados."
Max sorriu. "Algo como isso."

O silêncio tomou conta da linha e Max e eu nos olhamos em dúvida.
"Ele desligou?" Perguntei.
Max deu de ombros. "Ainda aí, companheiro?" Ele perguntou.
"Estou aqui. E sim, sem problemas. Com certeza tenho a distração perfeita na minha cabeça." 
"Não confio nele." Disse no caminho de volta para o restaurante.
"Pare de se preocupar. Johnny é um cara de palavra, garanto."
"Ele não ficou exatamente feliz com você."
Max me dispensou. "Ele nunca vai ser o cara que me manda flores e diz que sou encantador."
"Ele nos fez parecer idiotas."
"Somos idiotas." 
Tem razão. "O que faremos com Kevin?" Perguntei, parando nas escadas do lado de fora do restaurante.
"Você acha que ele vai ser um problema?"
"Acho que se enfiassem mil dólares no bolso dele não o veria novamente até terça-feira de manhã."
"Brilhante. Portanto, teremos um bom jantar, esperando Johnny mandar alguém e então encontraremos nossas garotas. Se tudo correr bem, não vou ver a sua cara feia até de manhã, quando podemos começar o fim de semana

adequadamente."
"Feito." Apertamos as mãos e fomos para dentro com um novo propósito.
Will e Kevin estavam exatamente onde os havia deixado, agora cercados por uma montanha de taças e travessas. Havia bife e peixe, salada com bacon, pratos fumegantes de legumes e o que deveriam ser os maiores crustáceos que já tinha visto.
"Uau" Max disse, olhando para o que tinha que ser o suficiente para alimentar pelo menos dez pessoas. "Com fome?"
"Nós não sabíamos o que vocês queriam." Kevin disse com um encolher de ombros. "Além disso, Joe está pagando a conta, assim...”
"Sentindo-se melhor?" Will perguntou a Max com ceticismo.
"Muito, muito obrigado. E absolutamente faminto."
Nós sentamos e Max fez sinal para o garçom. "Quero outro Macallan." Ele disse.
"E uma Belvedere com limão para mim." Apontei para Kevin e Will na minha frente. "E traga para os dois qualquer coisa que quiserem."
"Então, o que perdi?" Perguntou Max, enchendo seu prato com batatas. "Vocês finalmente pararam de se fazer de difíceis e decidiram fugir juntos? Há uma capela lá embaixo, eu acho. No cassino."
"Ah." Will disse. "Nós estávamos realmente discutindo quem seria o próximo. Assegurei ao Kevin aqui que a única possibilidade era você."
"Oh, eu não sei nada sobre isso." Disse Max. "Nunca se sabe o que vai acontecer com uma de suas ficantes." 
Will riu.
"E quanto a isso, Stella? Acha que isso vai acontecer com você e Sara?" Kevin

perguntou.
Max sorriu, mas era o sorriso blindado que usava quando falava de Sara. "Ainda não tive essa conversa com ela e certamente não terei com você."
"Mas você já considerou isso." Por acaso falei. Nunca tinha visto Max se apaixonar por alguém como por Sara. Conhecia o sentimento. Ele tinha que ter pelo menos considerado.
"É claro." Respondeu. "Mas estamos juntos há pouco tempo. Nós temos tempo."
Outra rodada de bebidas chegou e Max pegou a dele, segurando-a para um brinde. "Para Joe e Demi. Que suas brigas sejam raras e se eles não conseguirem - quem estamos enganando - ao menos que possam ter um sexo espetacular."
Todos brindaram e beberam rapidamente. O lugar parecia se expandir e encolher e tracei minha vodka, alcançando minha água.
"Bem, eu não posso esperar para chegar às mesas" Kevin disse, esfregando as palmas das mãos. "Falei com um dos croupier5 mais cedo. Um pouco desapontado que eles têm poucas chances e não apostam alto, mas nem todos podem ganhar."
"Uau. Você soou como tivesse... realmente procurando por isso." Disse, imaginando por um momento como se estivesse legitimamente interessado.
Ele deu de ombros e cortou seu bife. Fiz uma promessa mental que se ele começasse a falar sobre contagem de cartas ou a necessidade de um observador, teria que intervir. Quem disse que eu não era um bom irmão?
Continuamos com o jantar, Max e eu compartilhando olhares conspiratórios para a porta e olhando um para o outro. Assim que Will pediu licença para ir ao                                                  5 Croupier - ou dealer é alguém designado em uma mesa de jogo para ajudar na condução do poker, especialmente na distribuição de apostas e pagamentos

banheiro Max recebeu uma mensagem.
"Ela está aqui." Max sussurrou. Ele digitou alguma coisa em seu celular e pressionou ENVIAR.
"Disse a Johnny o que Will está vestindo e ele vai ficar na frente do restaurante. Hora do show."
"Isso está muito fácil." Respondi olhando ao redor, as cócegas de mal-estar fixando-se em meu estômago. "Desde o encontro com Demi, nada na minha vida é sempre tão fácil."
"Você quer relaxar?" Disse ele em voz baixa. "Isso não é informação privilegiada, é encontrar um jeito de conseguirmos sexo. Acalme-se, caralho."
"Uh."
Procurei pela voz de Kevin e segui seu olhar pela sala. Uma mulher tinha parado Will no caminho de volta para a mesa. Ela era... linda, com um longo cabelo vermelho ondulado e uma maquiagem habilmente aplicada, parecia uma obra de arte. Usava um vestido curto frisado que se agarrava a seu corpo e sorriu quando olhou para Will, sua mão descansando em seu antebraço. Mas...
Cutuquei Max e apontei, sentando de volta quando ele olhou para cima. "Será que é a mulher que Johnny enviou?"
Seus olhos se arregalaram antes de se estreitarem ligeiramente, como se estivesse tentando conseguir ver melhor, descobrir o que não fazia sentido.
"O que o...?" Disse Kevin. Max começou a digitar furiosamente em seu celular enquanto Kevin e eu olhávamos para Will. A acompanhante se encontrava no mesmo nível visual que ele e o guiou em direção ao bar. Parecia que Will poderia lhe comprar uma bebida. "Estou confuso. É isso...?"
Will olhou para a mesa, encontrando meus olhos. E, oh, merda. Rapidamente

comecei a rir, começando a compreender. Johnny tinha fodido com a gente e no segundo que a mulher o encontrou, Will soube exatamente o que tínhamos feito. O desafio tinha sido definitivamente lançado.
"Aquele filho da puta." Max xingou. Mas não tive tempo de perguntar por que parecia que a ruiva estava pronta para colocar as mãos em Will.
Todos observaram em silêncio extasiados pela forma que a acompanhante se inclinava, sussurrando algo em seu ouvido. Sua mão era grande - maior que a minha - e ela colocou-a no peito dele, os dedos torcendo o tecido. Will riu, balançando sua cabeça antes de acenar para nós na mesa.
Com um sorriso sedutor, ela agarrou sua camisa e puxou-o para frente, beijando-o com força nos lábios.
Porra.
Ele se afastou em transe e voltou para a mesa. Enquanto sentava em seu lugar nós nos olhamos, sem saber o que tinha realmente acontecido. Will ficou em silêncio por um momento, piscando várias vezes antes de pegar sua bebida. Ele esvaziou o copo de uma só vez e, em seguida, respirou profundamente.
"Vocês são um bando de idiotas." Disse ele, inclinando-se para trás na cadeira e colocando um camarão na boca. "Mas, mesmo beijando um cara, não foi tão ruim." 
Honestamente, aquilo realmente tinha terminado em vitória para Will. Olhei por cima da mesa para onde ele examinava a bandeja de sobremesa, ainda com o mesmo maldito sorriso presunçoso.

"Estou realmente muito bêbado ou nós acidentalmente contratamos um prostituto para distrair nosso amigo?" Perguntei a Max.
Ele não respondeu, apenas ergueu o telefone exibindo uma mensagem recebida recentemente: uma foto da mão de Johnny, com o dedo médio estendido. Perfeito.
Ri, colocando minha bebida para baixo com um pouco mais de força do que pretendia. "Não vou falar que te avisei, mas para que fique registrado, eu definitivamente te avisei."
"Vai se foder." Max caiu para trás em sua cadeira, empurrando suas mãos em seu cabelo. "Isso não acabou. Ele vai esperar a hora certa e, então, nos arruinar completamente. Você tem alguma ideia do que fiz esta noite para estar com essa mulher? Escapei da despedida de solteiro do meu melhor amigo. Roubei uma limusine. Contratei para o meu outro melhor amigo uma drag queen, Joe."
Talvez fosse o álcool movimentando meu organismo, ou o absoluto absurdo da situação, mas comecei a rir e, então, não pude parar.
"Acho que Joe finalmente enlouqueceu." Disse Kevin. "Quem ligou hoje?" Ele puxou um pedaço de papel amassado do bolso, presumivelmente com as apostas que tinham feito mais cedo. "Droga. Foi Max."
Sentei de volta no meu lugar e esfreguei meu rosto. Max estava certo: isto definitivamente não acabou.  

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