Translate

Beautiful Bitch 3ª Temporada - Capitulo 3



 Beautiful Bitch - Capitulo 3



Eu não conseguia decidir se me sentia fodidamente incrível - basicamente tive minha noiva somente por cerca de três minutos em uma sala nos fundos de um clube chique - ou mais  excitado e frustrado do que já estive em um longo tempo. Porra Demi. O jeito que ela fez sua pequena cena, me fez desejar uma espécie de punição por estar em Vegas no Dia dos Namorados. Mas  merda,  se bem conhecia minha noiva, sabia que não importava o nosso papel no mundo do marketing, ela achava toda a perspectiva de umas férias românticas fabricadas completamente ridícula. Claramente ela apenas aproveitou a oportunidade de fazer um joguinho e me deixar em seu estado preferido: excitado e puto.
E porra Max. Ele sabia que Demi iria me provocar assim? E, se soubesse... Bem, na verdade isso era um pouco pessoal e assustador. Tanto que deveria acabar com ele ou colocar um sonífero em sua bebida e tatuar "Eu sou um idiota" em tinta permanente na sua cara.
Mas minha vingança teria que esperar. Max tinha ido embora quando voltei e Kevin e Will tinham os olhares vidrados, pelo excesso de bebida, nas mulheres.
"Como vão as coisas por aqui?" Perguntei, sentando na minha cadeira e pegando o que esperava ser um copo quase vazio de alguma coisa. Espere, não. O copo foi recarregado, o meu prato de comida estava completo. Encarei os olhos de Gia do outro lado da sala e levantei o copo para ela. Por todos os cantos misteriosos e atos sexuais questionáveis por trás de portas fechadas, a equipe estava certamente no trabalho. Ela acenou para mim, sorrindo e, em seguida, desapareceu atrás do bar. Não pude deixar de notar que, no meu tempo fora, ela tinha tirado tudo que vestia e agora estava servindo suas

mesas, completamente nua.
Esperava, pelo bem dela, que isso fosse uma experiência agradável. Soou um pouco como um de meus próprios pesadelos recorrentes. "Como foi a dançarina?" Kevin perguntou, ainda sem se preocupar em olhar para longe do palco. Provavelmente poderia ter botado fogo em sua cadeira e ele não teria percebido até que as chamas em seu cabelo obstruíssem sua vista.
Estudei-o, tentando discernir onde ele estava na surpresa de Demi, mas ele não sorriu com conhecimento de causa ou mesmo olhou com interesse em  minha resposta. Will também só me olhou com curiosidade calma.
"Foi tudo bem." Respondi.
"Rápido!" Will observou.
Sorri. Foda-se, sim, foi. Quase desejei que um deles soubesse sobre Demi e seu pequeno truque para que pudesse pelo menos ter um cumprimento.
"Tem algumas mulheres incríveis aqui." Kevin murmurou. "Podia assistir isso pelo resto da noite."
Will se espreguiçou, verificando o relógio. "Estou morrendo de fome. Não temos reservas para o jantar? São quase dez."
"Onde está o Brit?" Perguntei fazendo outra varrição do ambiente gigante. Seria impossível encontrá-lo aqui, sem verificar cada canto do bar.
"Não sei." Respondeu Will, dando de ombros e tomando seu scotch. "Desapareceu logo depois de você."
Uma ideia passou pelos meus pensamentos antes da compreensão sair como uma bomba: Sara estava aqui também. Demi não respondeu quando perguntei se ela tinha vindo aqui sozinha, mas não podia imaginar que veio sozinha apenas para isso. A menos que planejava voltar para seu quarto de hotel para descansar em um banho de espuma durante toda a noite, ela

certamente tinha outros planos. Se eu consegui um quarto sozinho com Demi, sem dúvida Max também estava se divertindo com sua namorada em algum lugar.
Depois de mais uma bebida e algumas músicas, Max voltou para a mesa, aproximando-se atrás de nós. Não o vi chegando.
"Rapaziada!" Proclamou me batendo nas costas. "Estão curtindo todos esses peitos nus?"
Nós murmuramos alguma variação de "Claro", e com uma risada que comunicou o quão relaxado estava, Max abaixou-se na cadeira ao meu lado.
"Como foi a dança Joe?" Perguntou com os olhos brilhando. "Não tão ruim, depois de tudo não é?"
Dei de ombros e vi seu sorriso bêbado. Ele parecia tão relaxado quanto eu estava frustrado. “Você acabou de transar, não é seu filho da puta?"
Seus olhos se arregalaram e ele se inclinou mais perto. "Você não?"
"Porra, não!" Sussurrei balançando a cabeça e Max soltou uma gargalhada. "Ela se satisfez e, em seguida, saiu."
Ele soltou um assobio baixo e então suspirou. "Acho que você vai ter que conversar com ela quando voltar pra casa e dar-lhe o troco."
Ele estava falando sério? Esperava que fosse deixá-la fugir pelo resto da noite, talvez até o resto do fim de semana depois de fazer uma coisa dessas?
"Onde elas foram?" Perguntei em voz baixa.
Max deu de ombros, pegando um caviar sobre o blini3 de meu prato. "Não sei, na verdade. Mas acho que elas vão embora pela manhã."
"Onde elas estão ficando?"                                                  3 Blini – Espécie de crepe russo.

"Não sei. Sara tomou conta de tudo isso." Ele parecia muito menos preocupado com tudo isso do que eu... mas, é claro que estava. Ele com certeza acabou de foder em algum lugar na parte de trás, enquanto apenas tive que assistir Demi se masturbar com a minha mão.
Olhei para a parede oposta, assim que Demi e Sara saíram do corredor negro, rindo juntas, de braços dados. Max seguiu a minha atenção e exalou um profundo suspiro. "Caralho, elas são lindas."
"Gostaria de saber onde elas estão indo." Murmurei.
Max olhou para mim, já balançando a cabeça como se tivesse lido minha mente. "Nós temos uma noite inteira planejada, companheiro."
"Tenho certeza de que temos."
"E elas estão se divertindo também."
"Tenho certeza de que estão."
Ele fez uma pausa, olhando enquanto Sara o encarava. Algo passou de seus olhos nos dele, algo pesado e suplicante. Atrás dela, Demi parou de procurar algo em sua bolsa, olhou para cima e me viu. Seus lábios se separaram e sua mão voou até o peito. Nos seus olhos podia ver uma preocupação genuína. Talvez até mesmo um toque de culpa. "Você está bem?" Ela murmurou.
Se se sentiu culpada depois de seu pequeno show, então eu estava feliz. Sorri. "Não." Mas qualquer sinal de culpa desapareceu enquanto ela sorria maliciosamente, soprando-me um beijo e puxando o braço de Sara.
Juntos, Max e eu assistimos elas deixarem o clube pelas portas de aço pesadas da entrada.
"Puta merda." Max sussurrou. "Nós somos dois idiotas de sorte."
Suspirei. "Sim."

Olhei para cima encarando-o. Sabia que ele tinha planejado esta noite, sabia que nossa noite estava recheada de atividades. Mas, realmente, era sexta-feira à noite e ficaríamos aqui até terça-feira. Será que realmente importaria se escapasse por apenas uma hora?
Ele se inclinou para frente, agarrou meu braço e começou a rir. "Nem fodendo pense nisso Joe." 
Após sair da escura atmosfera, quase cavernosa do clube, era como ser atingido por um holofote. Os Hotéis, imponentes arranha-céus e até mesmo a esta distância, poderíamos ver o brilho dos sinais luminosos e o LED de neon piscando de cada cassino na rua. E Jesus, eram altos. O som do tráfego explodiu pela rua enquanto estávamos na calçada cheia de curvas na frente do prédio e esperávamos o nosso motorista. Carros estavam parados na calçada do outro lado da rua, estavam vazios ou lotados antes de serem expulsos novamente. Pessoas de todas as formas e tamanhos se arrastavam, buzinas ao longe, uma série de sirenes soou de uma rua a poucos quarteirões.
E a água por toda parte, o tilintar característico da água que enchiam as áreas de valet, os sons batendo de cachoeiras dos hotéis gigantes e uma fonte enorme que quase todos os turistas jogavam moedas quando passavam, até mesmo aqui, longe do brilho e glamour dos grandes cassinos.
Como se estivesse lendo minha mente, Kevin aproximou-se de uma fonte de três níveis, espiando dentro antes de jogar uma ficha de poker em toda a superfície ondulante. "Quem teria pensado que haveria tanta água no deserto?"
Will saiu atrás de nós, tirando o casaco mesmo que estivesse frio. "A água é

uma necessidade da vida." Disse ele. "Para uma sociedade sobreviver, eles precisam de água para manter a sua população. Tal uso aparentemente arrogante e extravagante de um recurso importante mostra que a comunidade está prosperando. A população próspera faz as pessoas se sentirem otimistas. Um turista otimista gasta mais dinheiro e impulsiona a economia." Ele deu de ombros, colocando um pedaço de chiclete na boca. "Além disso, esta merda é bonita, sabe?"
Kevin ficou boquiaberto. "Você realmente é um nerd."
"É, não é?" Max disse, sorrindo com carinho.
Will ergueu o queixo em direção a Kevin. "Não fui eu quem jogou uma ficha de cem dólares em uma fonte, simplesmente porque isso é o que fomos condicionados a fazer. Então, obrigado por provar meu ponto de vista."
Os olhos de Kevin se arregalaram e ele correu de volta para a beira da água. “Filho da puta."
Will encostou-se à parede de tijolos, com as mãos no bolso, o paletó dobrado em seu braço. "Então como é que vamos continuar neste fim de semana devasso? Jantar e depois? Paraquedismo? Sacrificar uma virgem? Tatuagens combinando para comemorar a perda das bolas de Joe?"
Sorri para ele. Will havia se tornado um desafio em nossas vidas desde que Max e Sara tinham se reconciliado.
Nós cinco nos víamos várias vezes por semana para almoços, jantares e shows. Will era o solteirão do grupo e parecia gostar de lembrar que Max e eu éramos dominados. "A única coisa que você não poderia entender Will, é que há um benefício por foder apenas uma mulher: ela aprende exatamente o que fazer. Estou mais do que feliz em dar pleno acesso a Demi às minhas bolas."
Kevin afastou-se da fonte novamente e falou na direção de Will. "Além disso, aposto cem dólares que você não poderia encontrar uma virgem neste lugar."

Will olhou para baixo na palma da mão estendida de Kevin e riu. "Nós apenas acabamos de sair desse clube por dois minutos e você já jogou fora uma ficha de pôquer de cem dólares e ofereceu mais uma aposta de cem dólares. Não vejo a hora de ver o que você faz em um cassino de verdade."
"Ganho dinheiro." Disse Kevin, batendo no peito estufado como macho, fazendo uma careta.
Gemi, esfregando o rosto com a mão. "Não posso te levar a nenhum lugar."
"Você teve apenas uma dança, Joe." Disse Kevin, empurrando meu ombro. "Como pode estar de mau humor? Deveria estar sorrindo como um idiota."
Virei-me na direção da risada de Max. "Ignore-o." Ele disse aos outros, enquanto apontava para mim. "Nosso Joe está apenas se sentindo um pouco frustrado, é só isso."
Caralho Max. Com as mãos nos bolsos e um sorriso besta no rosto, ele era um retrato de despreocupação e exatamente o oposto de tudo o que eu sentia.
Poderia estrangular Demi agora pelo sentimento que tinha aumentado cada vez mais desde o dia em que nos conhecemos. Todo esse tempo e ela ainda poderia me levar ao limite como nenhum outro. Para ser sincero, não tinha certeza qual de nós era o mais fodido: ela por me provocar e fugir, ou eu por gostar dela pra caramba.
"Então... quais são os planos?" Will repetiu, afastando-se do edifício. "Nós ficaremos aqui em pé a noite toda assistindo Joe tendo um treco ou...?"
Max olhou para o relógio. "Jantar!" Disse ele. "Mamãe nos fez reservas para o Steakhouse lá no Wynn. Devem ser excelentes."
Olhando para o nosso motorista, me virei para olhar rua abaixo, e um flash chamou minha atenção no canto oposto. Demi. A tinha visto pela última vez com Sara, com os olhos brilhantes e sorriso provocante quando tinha me

deixado dentro do clube. Agora elas aguardavam na calçada, com os braços estendidos tentando chamar um táxi.
Pisquei rapidamente para Max, que estava ocupado discutindo com Will e Kevin sobre se era fisicamente possível comer um rosbife de 700 gramas em menos de quinze minutos. Perfeito.
Avistei o nosso carro quando virou a esquina e veio em direção a nós, e percebi que teria que agir rapidamente. Com apenas uma vaga promessa de um plano estabelecido, fiz uma careta, encolhendo mais e apertando a mão em meu estômago.
"Você está bem aí Joe?" Will perguntou, com as sobrancelhas erguidas.
"Tudo bem, tudo bem." Respondi acenando para ele. "Meu estômago está apenas um pouco... Acho que a minha úlcera está estourando."
Max estreitou seus olhos. "Você tem úlcera?"
"Sim." Respondi balançando a cabeça e respirando com dificuldade para dar o efeito desejado.
"Você tem." Repetiu ele. "Uma úlcera?"
Endireitei-me um pouco. "Algum problema?"
Ele coçou a sobrancelha e me olhou com ceticismo. "Suponhamos que estou tendo dificuldade em matutar na minha cabeça a ideia de que o grande e poderoso Joe, aquele cuja pressão arterial mal pisca mesmo nas reuniões mais estressantes e está pouco se lixando sobre a porra de opinião de alguém", ele fez um gesto entre os três, "inclusive a nossa", acrescentou ele, "tem uma úlcera."
Nosso carro parou na calçada na nossa frente, assim quando um táxi parou na frente de Sara e Demi.

"Bem, eu tenho." Respondi encarando-o novamente. O nosso motorista abriu a porta e esperou. Todos esperaram, os olhos se movendo de Max para mim e vice-versa.
"Porque esta é a primeira vez que ouço sobre este treco de úlcera?" Kevin perguntou.
"Porque você não é o meu médico ou a minha mãe." Respondi. Todos olharam para mim em silêncio, espantados ou, no caso de Max, duvidando. "Olha, por que vocês não levam o carro enquanto corro para a farmácia. Vi uma nesta mesma rua."
Max continuou a me observar da porta do carro. "Por que não vem com a gente e paramos no caminho?"
"Não é necessário." Respondi acenando para ele. "Vou ter que fazer uma ligação e não quero ninguém me esperando. Vão na frente, vou pegar a minha receita e encontrá-los no restaurante."
"Por mim tudo bem." Disse Kevin e entrou no carro.
"Podemos esperar." Will ofereceu embora sem entusiasmo. Estava claro para todos, mas Max estava disposto a me deixar escapar para conseguir o remédio para a maldita úlcera.
"Não, deixe-o para trás." Max disse com um sorriso. "Acredito que o pobre Joe realmente tem um caso de hemorroida e tem medo que vai se cagar." Ele se virou para mim. "Nós vamos encontrá-lo no restaurante."
Encarei-o. Tinha sorte que não tinha tempo para discutir. Também tinha sorte que não tinha tempo para andar até o carro e socar seu rosto presunçoso. "Encontrarei vocês lá."
Esperei apenas o tempo suficiente para que o carro se afastasse antes de me virar, procurando por um táxi. Aquele em que Demi e Sara tinham acabado de

entrar, saiu pela rua, e se corresse, ainda podia alcançá-lo. Quando o táxi parou, subi, prometendo ao taxista uma pequena fortuna se pudesse alcançálas e rápido. Não tinha exatamente pensado no que faria ou como faria para ficar sozinho com ela, mas estava operando no piloto automático: alcançar Demi, ficar sozinho com ela, fodê-la e dar o fora.
Minha noiva me surpreendeu com um lap dance em um clube de sexo e depois peguei um táxi para persegui-la. Minha despedida de solteiro em Las Vegas tinha oficialmente começado. 
Seu táxi parou no fim do Strip4 e vi quando ambas saíram. Paguei ao taxista e permaneci atrás, observando por um instante enquanto conversavam, cada uma apontando em uma direção diferente, Sara no Planet Hollywood e Demi no Cosmopolitan. Quando pareceram chegar a uma conclusão, ambas assentiram com a cabeça, beijando o rosto uma da outra antes de irem em direções opostas.
Porra perfeito.
Segui Demi através das multidões festeiras e dentro do prédio. O Cassino Cosmopolitan estava escuro e levou um momento para os meus olhos se ajustarem. As cores, luzes e som eletrônico enchiam o ar enquanto vasculhei o ambiente. Encontrei-a perto da frente do cassino, girando para subir um lance de escadas.
Havia contas de cristais brilhantes pendurados no teto dos degraus, curvados em torno da escada gigante. De onde estava, parecia que Demi estava
                                                 4 Strip - A Strip de Las Vegas corresponde a uma secção de 6,7km da Las Vegas Boulevard, onde se localizam a maioria dos hoteis e cassinos da zona de Las Vegas. 

desaparecendo em um lustre gigante.
A segui, ficando apenas longe o suficiente para admirar a bunda dela enquanto se movia e me perguntando o que exatamente ela estava fazendo aqui. Será que iria se encontrar com alguém? Embora nunca mencionasse qualquer pessoa, talvez tivesse amigas em Las Vegas. Ou, talvez, estava simplesmente esperando aqui para Sara terminar o que estava fazendo na rua. Meu sangue ferveu sobre o grande mistério de Demi, moramos juntos, trabalhamos juntos e para todos os fins e efeitos, nossas vidas estavam completamente interligadas. Mas adorava saber que ela sempre me mantinha surpreso. Por causa de sua independência selvagem, nunca iria saber absolutamente tudo que passava em sua cabeça. Mesmo quando ela fosse inteiramente minha, seria sempre um desafio.
Quando nos aproximamos do terceiro andar do clube, seu destino não ficou mais claro para mim e da maldade de seu pequeno jogo começou a florescer uma dor no meu abdômen. Cedi, com fome de cair na rotina conhecida de castigos e, em seguida, possuir seu corpo. Em poucos passos estaria lá, passando a mão em torno de seu braço.
"Você está encrencada." Rosnei em seu cabelo.
A senti enrijecer por um momento antes de relaxar, a tensão escorregando de seu corpo enquanto ela se inclinou para trás contra meu peito.
"Perguntei-me quanto tempo levaria para me encontrar."
"Você." Disse enquanto nós continuamos a subir a escada em espiral, "já falou o suficiente hoje à noite." Nós estávamos totalmente dentro da reluzente cortina de contas agora e elas pareciam se envolver ao nosso redor, brilhando sob a luz suave. "Está na hora de ficar com o bico calado... a menos que eu mande você falar."
Chegamos ao terceiro andar, onde tinha um bar bastante impressionante, as

prateleiras forradas com garrafas coloridas drapeadas com mais pedras brilhantes. Andando, chegamos a um canto escuro. Sorrindo, notei a placa acima de uma porta escondida no canto: precisava ficar a sós com Demi nos meus termos, e, francamente, nós sempre fomos ótimos nos banheiros.
Um senhor mais velho com o cabelo tingido de preto olhou com surpresa quando entramos no banheiro masculino. Estendi a mão para apertar a mão dele e pressionei uma nota dobrada na palma da mão.
"Está tão barulhento lá fora." Disse acenando com a cabeça na direção do cassino e bar do outro lado da porta. "Talvez fosse bom nos dar alguns minutos para conversar?"
Ele olhou para o dinheiro, arregalando os olhos e sorriu de volta para mim. "Conversar?"
"Sim, senhor."
Seu olhar moveu-se para Demi. "Tudo bem para você, senhorita? Posso não parecer grande coisa agora, mas na minha época poderia derrubar um rapaz bonito assim antes que ele soubesse o que aconteceu."
Ao meu lado, Demi riu. "Algo me diz que você ainda pode." Disse ela com uma piscadela. "E acredite em mim, sou perfeitamente capaz de deixar você derrubar este bonitão também."
"Não duvido disso." Seu sorriso se alargou, revelando um sorriso bonito. "Sabe." Disse ele, olhando para o relógio: "Só agora percebi que é hora de descansar." Ele pegou um chapéu pendurado em um gancho e colocou-o sobre sua cabeça, piscando enquanto movia a placa FECHADO PARA LIMPEZA na frente da porta.
Observei por um momento a porta se fechando atrás dele, em seguida, atravessei o banheiro para trancá-la.

Demi foi até o grande balcão de mármore e ficou olhando para mim, longas pernas cruzadas na frente. O banheiro era luxuoso, parecia mais uma sala de estar do que um tradicional. O chão era o mesmo preto e dourado como o resto do cassino, com três poltronas na lateral agrupadas contra a parede oposta e um banco de couro azul entre eles. Um enorme lustre tilintante pendurado no centro do banheiro, refletindo manchas de luz colorida nas paredes.
"Estou encrencada?" Ela perguntou, com os olhos esperançosos.
"Um mundo de problemas." Dei um passo em sua direção.
"Isto parece ser rotineiro."
"É verdade, né?"
"Vai me contar o que fiz de errado?" Ela olhou para mim com os olhos arregalados e as bochechas rosadas. Caralho, ela estava tão bela. "Deveria ter usado a minha própria mão em vez da sua?"
"Não é engraçado." Meu coração acelerou sob minhas costelas e sorvi o tamborilar constante de adrenalina quando caiu em minhas veias. Seu olhar não vacilou enquanto atravessei o banheiro para abrir as pernas e ficar entre suas coxas.
Trilhei o dedo para baixo na pele lisa de sua panturrilha, passando a mão em seu tornozelo. "Estes sapatos não são tão bons." Disse roçando o polegar sobre o couro macio.
Ela continuou a me olhar, os lábios vermelhos e lisos e tão fodidamente tentadores. "Talvez não esteja tão perfeita neste fim de semana. É por isso que estou em apuros?"
"Está em apuros porque você é impossível."
Ela ergueu o queixo e encontrou meus olhos. "Aprendi com o melhor."

Movi seu pé para o meu quadril e tracei um caminho até sua coxa e sob sua saia. Cerrei meu queixo com a nova onda de frustração varrendo sobre como ela me deixou no clube, como estava orgulhosa por me deixar duro e como noventa por cento das nossas discussões poderia ser resumido a um de nós tentando conseguir uma reação do outro. A situação estava gravemente fodida com tudo que estava acontecendo aqui.
Ainda.
Agarrando sua bunda com as duas mãos, ignorei sua inspiração profunda enquanto empurrava-a para a beira do balcão.
"Você..." Ela começou a protestar, mas a parei colocando um dedo contra sua boca. Ela ainda cheirava estranho, floral, não cítrico, mas sob a pesada maquiagem e o novo perfume, havia alguma coisa mais suave em seus olhos, algo natural de Demi. Ela poderia brincar de vestir-se de tudo o que quisesse, mas a minha garota sempre estaria lá. Essa constatação parecia se afogar, e me inclinei para frente, substituindo meu dedo com os lábios e tornando-a rapidamente perdida em suas pequenas inalações e sons enquanto se movia ansiosamente em meu toque. Seu beijo parecia uma droga penetrando em meu sangue, e empurrei minha mão em seu cabelo e inclinei sua cabeça, querendo mais do que os movimentos suaves da língua entre os lábios entreabertos.
Com a palma da minha mão sobre o peito, guiei-a para se deitar em cima do balcão, deixando claro o que queria e principalmente não sendo gentil sobre isso também. Mas ela foi de bom grado, com os olhos arregalados em reconhecimento do jogo que estávamos jogando, com a boca macia aberta. Ela ficou sobre os cotovelos e olhou para mim, esperando para ver o que faria em seguida.
O tecido transparente da saia parecia nada em minhas mãos enquanto deslizava acima de seus quadris, expondo suas longas pernas e uma diferente

calcinha de cetim abaixo. Deixei meus dedos pressionar sua pele, querendo segurá-la e marcá-la, ouvi-la implorar pelo que queria.
"Vou te foder com a minha boca." Disse, ajoelhando-me entre suas coxas, o reflexo dos meus lábios sobre o material fino. "Vou te foder com a minha língua até estar implorando pelo meu pau. Talvez eu te dê." Dei de ombros. "Talvez não."
Ela prendeu a respiração e estendeu a mão para o meu cabelo, tentando me puxar para frente. "Não provoque Joe." Disse ela.
Empurrei suas mãos, rindo enquanto olhava para ela. "Você não tem direito a exigir qualquer coisa hoje à noite, Demi. Não depois de seu joguinho de merda no clube." Soprei outra vez onde suas pernas se separavam, sacudindo minha língua sobre seu clitóris até que o tecido de sua calcinha estava carregado de umidade. "Você me beijou, me deixou saborear seus seios, gozou na minha mão, e em seguida, me deixou lá. Duro. Isso não foi muito agradável."
"Eu... o quê?" Disse ela, com os olhos desfocados, enquanto me observava, um rubor colorido subindo do pescoço.
Inclinando-me novamente, segurei seus quadris no balcão, beijando e mordiscando-a através do cetim fino até que ele estava encharcado. Sua cabeça caiu para trás e ela gemeu, sussurrando meu nome no banheiro silencioso.
"Mais alto." Disse contra ela. "Deixe-me ouvi-la."
"Tire isso. Chupe-me."
A carência em sua voz enviou um choque de energia elétrica através do meu corpo e envolvi as alças finas na minha mão e rasguei violentamente, jogandoa no chão, passando a não ter nada entre ela e minha boca.
Ela gritou, arqueando-se contra mim no primeiro toque da minha língua em

sua pele, seus dedos cavando em meu cabelo e sua voz ecoando pelo banheiro.
O lugar era estranho, mas isso não importava e foi mais do que compensado quando olhei para o lado para encontrá-la assistindo o nosso reflexo no espelho, os dentes mordendo o lábio inferior. Encarei, enquanto a saboreava, deslizando minha língua pelo interior.
Acrescentei um dedo, depois dois, e vi como eles se moviam dentro dela, molhada com o quanto me queria.
Sua voz era nada mais do que um sussurro ofegante e ouvi meu nome repetidas vezes enquanto ela pedia mais e abria mais as pernas, o salto do sapato sexy raspando o balcão. Podia sentir seu calor à minha volta do jeito que ela começou a tremer quando chegou perto.
"Bom?" perguntei, certificando-me que minha voz vibrasse contra ela.
Ela assentiu com a cabeça sem fôlego, movendo as mãos acima da cabeça para empurrar o cabelo. "Muuuito bom. Oh merda, Joe, tão perto."
Deus, isso era uma tortura, querendo vê-la perder o controle, mas desejando sentir também, precisando senti-la.
Tentei esconder meu desespero enquanto encaixei minhas mãos em seus quadris, mas a joguei no banco, pairando acima dela para lamber uma linha do umbigo até o pedaço de rendas que ela chamava de sutiã. Sentando-me, desabotoei a parte de cima da minha camisa, alcançando cegamente meu cinto e desabotoando minhas calças. Libertei meu pau e quase ofeguei quando ela deu um tapa na minha mão e me tomou na palma da mão.
"Não." Disse lançando-a para ficar de joelhos e entrar atrás dela. "Você teve a sua vez para jogar mais cedo. Agora é a minha." Levantei sua bunda, batendo com força.

Ela suspirou, virando-se para olhar para mim.
Dei-lhe um sorriso arrogante, passando minhas mãos sobre sua pele, acalmando. "Você quer que eu pare?"
Seus olhos se estreitaram em um brilho intenso.
"Você é bem vinda a me parar a qualquer momento." Murmurei. "Tenho certeza que isso é uma tortura absoluta para você."
Esfreguei a ponta do meu pau por sua umidade e para baixo em seu clitóris, circulando, brincando.
"Você é um cretino." Ela falou finalmente e bati na sua bunda novamente, mais forte. Mas, desta vez, em vez de surpresa, ela gemeu, rouca e com fome.
Então, isso era tudo que existia: Demi e os sons que fazia, do jeito que pediu para empurrar para dentro, para fodê-la. E quando a fodi e bati em sua bunda novamente, ela pediu mais forte.
Mas mesmo quando tomei o que queria não era suficiente, isto nunca seria. Podia sentir o peso disso em algum lugar no fundo do meu estômago, o amor absoluto que sentia por ela, a constante necessidade de tocar, sentir e tomar, para marcá-la de dentro para fora.
Virei meus dedos no tecido de sua camisa, puxei para baixo para que pudesse ver seus seios se moverem enquanto a fodia. Seu cabelo caiu sobre as costas e corri minhas mãos sob ele, sentindo as costas frias contra a minha pele. Assisti enquanto deslizava dentro e fora dela, o jeito que ela empurrou de volta contra mim, a saia amontoada sobre sua bunda cor de rosa e em torno de seus quadris.
"Senti falta disso." Disse cobrindo a marca que tinha feito, pressionando sobre ela. "O tempo todo."
Ela concordou falando o meu nome. Podia ouvir a frustração em sua voz

quando ela pegou algo para segurar, a outra mão se movendo para baixo entre as pernas.
"Isso mesmo." Disse olhando-a se tocar sozinha. "Comece aí. Faça-se gozar."
Deve ter sido o que precisava, porque ela gritou, arqueando a coluna enquanto empurrava de volta contra mim. Eu estava perto, mal podia pensar e fodendo assim, mal conseguia respirar. Minhas pernas queimavam, os músculos protestando enquanto empurrava nela mais e mais. Os pés do banco rangiam contra o chão de mármore, o couro rangia debaixo de nós.
"Joe. Foda-me Joe." Disse ela e o calor estava construindo abaixo do meu estômago mais e mais, até que pulsava através de mim, a minha visão embaçou e distorceu quando gozei.
Cada parte de mim parecia cair de uma só vez enquanto desmoronava, ofegante e exausto, segurando a bancada de apoio.
"Puta merda." O banheiro estava girando e tão silencioso que minha voz e até mesmo a nossa respiração parecia ecoar pelo mármore. Gostaria de saber quão ruidosos nós tínhamos sido.
Ela ficou de pé, cambaleando um pouquinho enquanto endireitava suas roupas e se moveu para uma poltrona para limpar-se. "Você sabe que tenho que andar por aí depois disso?"
Sorri. "É claro."
"Fez isso de propósito."
Fiquei de costas e pisquei para o lustre brilhante. "Pelo menos deixei você gozar também."
Sabia que deveria arrumar minhas roupas e encontrar os caras, mas agora tudo o que queria fazer era dormir.

Ela se moveu ficando em cima de mim, inclinando-se para pressionar um beijo suave demorado na minha boca. "Você precisa ir jantar ou estará bêbado à meia-noite."
Gemi, tentando puxá-la para baixo para mim, mas ela fugiu empurrando seu dedo entre as minhas costelas.
"Ai! Não é esse o objetivo?"
"Tenho certeza de que eles estão querendo saber onde você está."
"Eu falei que estava com uma úlcera para conseguir que eles continuassem sem mim."
"E eles acreditaram?"
Dei de ombros. "E eu lá sei."
"Bem, vai convencê-los de que já se recuperou inacreditavelmente de sua doença e eu vou me encontrar com Sara."
"Tudo bem." Disse já de pé subindo minhas calças. Vi quando ela se inclinou para frente, alisando o cabelo no espelho. "Onde está Sara?"
"Foi se encontrar com uma amiga que mora aqui. Uma dançarina, eu acho? Algum tipo de cabaré ou stripper no Planet Hollywood."
"Hum, isso parece interessante." Disse.
Ela reconheceu meu olhar e ergueu as sobrancelhas antes de continuar. "De qualquer forma, tinha a sensação de que estava sendo perseguida e disse para ir sem mim."
"Sensação?"
Ela encolheu os ombros, aplicando o batom. "Esperança."
Tampando o batom, colocou-o em sua bolsa e a segui até a porta, levantando

a mão para seu rosto. "Eu te amo mesmo assim." Disse.
"Também te amo mesmo assim." Disse ela, inclinando-se para me beijar antes de dar um tapa na minha bunda com força.
Ainda podia ouvir sua risada por muito tempo depois que ela desapareceu pela porta.  

1 comentários:

 

© Template Grátis por Cantinho do Blog. Quer um Exclusivo?Clique aqui e Encomende! - 2014. Todos os direitos reservados.Imagens Crédito: Valfré