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Criminal Lover - Capítulo 7

 Capitulo 7


Duas semanas depois, a mansão dos Lovato estava bem movimentada. O jardim bem iluminado, decorado e o som algo indicada para todos que ali acontecia uma grande festa. Finalmente Demi estava completando seus vinte e um anos, Joe estava parado em um canto do jardim de braços cruzados usando seu típico terno preto com gravata da mesma cor enquanto olhava o movimento de jovens de um lado para o outro com seus drinques nas mãos. Estava entediado, queria poder pegar um cigarro e fumá-lo enquanto tomava um delicioso Daiquiri, porém estava trabalhando e tinha de ficar de olho em Demi , que estava conversando em uma roda de amigas. Queria arrastá-la dali, trancada em sua casa nos fundos da mansão e terminar a noite do jeito que ambos gostavam. Poderia curtir um sexo delicioso e depois relaxar com seu cigarro, porém aquilo se tornara um sonho distante naquela noite.
Sentiu alguém lhe abraçar por trás espalmando as mãos em seu tórax e achou estranho, já que não poderia ser Demi . Olhou para baixo e viu duas mãos brancas com unhas pintadas de um tipo escuro de vermelho e suspeitou a quem elas pertenciam.

- Joe... – ouviu a voz feminina lhe chamar de forma arrastada – Sinto sua falta.
- Yasmim, por favor. – segurou as mãos dela e tirou-as de seu corpo – Acho que você já bebeu demais.
- Eu bebi pouco. – ela disse indo para frente dele – Você não deveria ter me dispensado, sinto sua falta. – se jogou nele envolvendo os braços em torno de seu pescoço.
- Estou trabalhando. – colocou a mão na cintura da morena para tentar afastá-la – Por Deus, não é o momento para discutirmos isso.
- Demi me disse que você deve estar com outra. – aproximou os lábios dos dele – Está?
- Estou, Yasmim. – virou o rosto – Agora, por favor, preciso trabalhar e não quero ser grosso com você.
- Ela é mais bonita que eu? – passou a mão pela gravata dele.
- Yasmim, ela é linda. – disse olhando-a nos olhos – Mas não quero falar da minha vida pessoal e você já está um pouco bêbada. Estou no meu horário de trabalho e Eddie não pode te ver pendurada em mim.

Demi não conseguia acreditar no que estava vendo. Yasmim estava pendurada no pescoço de Joe e ele tinha as mãos em sua cintura. Ele era tão cara de pau a ponto de estar cheio de intimidades com ela enquanto trabalhava correndo o risco o Eddie flagrá-lo. Cruzou os braços e ficou de cara amarrada durante longos minutos até ver Yasmim se afastar. Se Joe podia ser cara de pau a ponto de estar com outra mesmo na presença dela, faria o mesmo para poder provar que não precisava depender dele para nada.
Por sorte Josh estava passando na hora, era um grande amigo seu e Demi segurou seu braço puxando-o para a pista de dança. Joe já dispensara Yasmim e voltara a por os olhos em Demi , vendo que ela puxava um rapaz para a pista de dança. Sem tirar os olhos daquela ruiva, ficou de braços cruzados vendo todos os seus movimentos. Ela dançava com o rapaz de cabelos pretos e pele bem branca, rebolando sensualmente de costas para ele. Joe sentia o sangue borbulhar nas veias, mas não podia fazer nada. Demi ficar ali dançando com o rapaz na sua frente era abuso demais. Mostraria quem ditava as regras, não permitiria que ela fizesse o que bem entendesse mesmo com a presença dele.
Aguentou longos minutos até ver Demi sair da pista de dança e ir até a entrada da mansão. Por sorte, sendo seu segurança, poderia ir atrás dela sem levantar nenhum tipo de desconfiança. Caminhou a passos largos seguindo-a e a viu subir as escadas, o que seria ainda melhor para o que ele pretendia fazer. Subiu logo atrás e conseguiu ouvir chegar ao topo a tempo de ver a porta do banheiro se fechar. Aproximou-se e se recostou à parede de braços cruzados logo ao lado da porta para esperar Demi sair.
Pouco tempo depois, ouviu o barulho da chave e quando a porta se abriu, ele rapidamente espalmou-a com uma das mãos, a escancarou com pressa entrando enquanto Demi se assustava com a presença dele ali dando passos para trás. Joe fechou a porta e trancou-a rapidamente, em seguida foi para cima de Demi agarrando-a pela cintura e colando os lábios aos dela. Apesar de revoltada com ele pela cena com Yasmim, cedeu ao beijo intenso e permitiu que ele lhe explorasse a boca com a língua. Com extrema pressa, Joe a segurou pela cintura e colocou Demi sentada na pia, afastando-lhe as pernas aproveitando que ela usava uma saia preta bastante curta.
Uma das mãos de Demi foi parar na nuca dele enquanto a outra apertava os músculos firmes do braço de Joe. Ele passeava as mãos com habilidade pelo corpo feminino, sentindo cada uma das curvas e deixando-a arrepiada conforme deslizava por suas coxas e as apertava. Ambos estavam sem fôlego, Demi já sentia sua intimidade pronta para recebê-lo e afastou ainda mais as pernas indicando que queria senti-lo. Joe chupou seu lábio inferior, arrastou os lábios até o pescoço e passou a língua ali a fazendo suspirar.
Jogou a cabeça para trás e permitiu que ele abrisse os botões da sua blusa branca de seda e deixasse à mostra o sutiã preto que modelava muito bem os seios fartos. Joe soltou-o na parte da frente e abocanhou o mamilo enquanto a mão cobria o outro serio apertando-o. Demi gemia baixo, não podia ser ouvida por alguém que passasse pelo lado de fora, e Joe só se sentiu satisfeito quando ela gemeu chamando seu nome e pedindo para possuí-la ali mesmo.
Afastando-se, ele ajeitou a gravata que estava um pouco torta e se olhou no espelho. Por mais que seu corpo clamasse com todas as forças para penetrá-la, precisou ser forte para lhe dar uma lição. Demi estava linda daquele jeito, tão entregue a ele com as pernas ainda abertas mostrando a calcinha preta, provavelmente em conjunto com seu sutiã, os cabelos um pouco revoltos e os lábios avermelhados, enquanto os seios ficavam à mostra por conta da blusa aberta.
- O que aconteceu? – perguntou um pouco ofegante, sentindo o corpo ainda quente, vendo-o se afastar para abrir a porta – Onde você vai?
- Tem champagne francês lá embaixo. – destrancou a porta – Sugiro que se arrume logo antes que alguém te veja assim.

Foi após dizer isso que ele saiu do banheiro deixando-a completamente excitada, ofegante e com o corpo quente. Só teve dentro de gritar um “idiota” antes que ele finalmente fechasse a porta e sumisse completamente. Achava que poderia comemorar seu aniversário com um sexo delicioso, mesmo que rápido ali dentro do banheiro, mas Joe simplesmente a usara até levá-la ao limite de seu desejo, para depois se afastar como se nada tivesse acontecido. Irritada, ela desceu da pia e arrumou novamente as roupas. Joe mesmo em poucos minutos conseguia mostrar que havia passado por ela, deixou uma marca vermelha em seu seio que por sorte poderia ser coberto pela blusa que ela usava. Talvez até mesmo aquilo fora premeditado por ele.
Saiu do banheiro decidida a procurar Joe e perguntar por qual razão ele a agarrara com tanto desejo e em seguida a largou literalmente de pernas abertas. Saiu pela porta de entrada e percorreu o jardim com os olhos torcendo pra não ver mais uma vez Yasmim pendurada no pescoço dele. Sem conseguir encontrá-lo, desceu da varanda e começou a andar pelo jardim olhando para os lados em busca dele. Finalmente o encontrara parado próximo à piscina com os braços cruzados sem nenhuma bebida na mão.
Joe vira Demi no momento em que ela aparecera na varanda com o olhar de quem procurava algo, teve a certeza de que se tratava dele ao vê-la caminhar apressada em sua direção. Perto da piscina estava praticamente vazio, o lugar mais lotado era a pista de dança e foi por isso que ele preferira ficar ali, desfrutando um pouco de paz, que seria perturbada nesse exato momento.

- Por que me largou lá daquele jeito? – ela perguntou após parar de frente para ele, controlando o tom de voz para ter certeza de que não era ouvida por ninguém além dele.
- Pra que você saiba quem manda. – respondeu olhando-a sem descruzar os braços – Por que diabos estava se esfregando com aquele garoto na pista de dança?
- Você também não é exclusivo. – levantou uma sobrancelha.
- É bom que eu passe a ser. – rapidamente descruzou os braços e segurou discretamente o pulso dela embaixo – Não quero ter que ver você se esfregando de novo em outro.
- E por que Yasmim pode se pendurar em você? – perguntou tentando encarar os olhos sombrios dele.
- Estamos falando de você e não dela. – respondeu de imediato.
- E qual a diferença? – desafiou-o.
- Que você é quem estava roçando em outro na pista de dança. – repetiu.
- E ela pendurada em você. – também repetira.
- Mas foi com você que me agarrei no banheiro, portando vai me obedecer e espero não ter que repetir isso. – afrouxou o pulso dela soltando-o devagar.
- Você é um ogro. – segurou o pulso que ele apertara – Acha justo que você saia por aí se encontrando com mulheres e eu fique aqui te esperando? Vamos deixar para discutir justiça enquanto você geme nos meus braços. – disse arrogante e olhou em volta – Agora saia daqui, é perigoso ficarmos conversando desse jeito. – voltou a mirá-la – A propósito, não gostei de você ter escolhido uma saia tão curta desse jeito justamente quando não vou poder arrancá-la.
- Bem feito. – provocou-o.
- Não brinque comigo, Demi Lovato. – estreitou os olhos – Agora saia daqui e não esqueça que estou de olho em você.

Toda aquela grosseria e autoridade a deixava excitada e por mais que achasse injusto tudo o que Joe lhe dissera, seria impossível tentar ficar com outro tendo experimentado as melhores sensações nos braços dele. Aquele homem sabia jogar, tinha total consciência do seu poder sobre ela e usava isso ao seu favor. Por mais raiva que tivesse daquilo, seu corpo se sentia incrivelmente bem com Joe.
Até o final na festa, não chegara mais perto dele novamente, tentava sempre ficar de olho nele, mas algumas vezes se perguntava onde estaria. Corria os olhos em busca de Yasmim, e se sentia aliviada quando via amiga, mesmo sabendo que esta estava sentada em uma das cadeiras e com os braços sobre a mesa e a cabeça apoiada em cima dos braços, bastante enjoada por conta da quantidade de bebida que ingerira. Demi praticamente não bebera naquela noite já que o pai estava ali e não poderia correr o risco de se embebedar.
Já em sua cama, após um longo banho, ela pensava em Joe e no que ele fizera com ela no banheiro, tentando encontrar uma maneira de não deixar aquilo barato. Queria uma vingança à altura, mostrar para ele o quanto era ruim ser estimulado para em seguida se frustrar.

No dia seguinte, aproveitando que o pai estava ocupado no escritório com uma conferência, Demi saiu da mansão em direção à casa de Joe. Estava tudo silencioso, as janelas fechadas, mas ela torcia para que a porta não estivesse. Olhou em volta e não viu ninguém, colocou a mão na maçaneta e girou-a sorrindo por ver que a porta não estava trancada. Abriu-a devagar e não viu sinal de Joe na sala e nem na cozinha. Começou a ficar frustrada pensando que ele não estava em casa, mas caminhou até o quarto devagar o vendo deitado na cama de barriga para cima e usando apenas uma cueca boxer branca.
Joe era a imagem de um homem perfeito. Seus músculos eram na medida certa, ela adorava apertar os braços dele, deslizar as mãos por seu tórax, arranhar a barriga, sentir as coxas firmes e calor daquele corpo tão viril. Aproximou-se devagar e subiu na cama, Joe não se mexeu, então ela sorriu maliciosamente segurando o elástico da cueca dele com cuidado e abaixou-a. O membro foi descoberto e ela começou a acariciá-lo devagar, queria estimulá-lo, mas sem que Joe despertasse.
Abaixou devagar e passou a língua por toda a extensão do membro dele, excitando Joe e em seguida colocou-o na boca. Demi sugava fazendo movimentos com a cabeça e quando aumentou o ritmo, sem perceber, Joe abrira os olhos, completamente desnorteado e completamente excitado. Tivera a visão mais bela ao acordar, Demi sugava seu membro com extrema vontade e ele gemeu. Ela levantou o olhar sem tirá-lo da boca assim que ouviu aquele gemido e encontrou os olhos escuros dele fixos em si.

- Bom dia. – ele disse com a voz rouca.

Demi tirou o membro da boca e colocou uma das mãos começando a acariciar enquanto subia nele e distribuía beijos em seu pescoço. Joe fechou os olhos se entregando às deliciosas sensações e arrepios que ela lhe provocava. Sentia os lábios quentes descerem pelo seu peitoral, roçando em seus pelos e descendo para sua barriga. Demi dava mordidas leves enquanto sua mão massageava com força o membro dele. Joe contraía todos os músculos, sentia o membro latejar e a respiração ficar ofegante. Segurou o lençol sabendo que logo o clímax viria, o sangue corria rápido por sua veia, mas antes que o corpo pudesse estremecer, Demi soltou o membro e levantou-se da cama.

- Demi ! – ele chamou-a e ela apenas o olhou colocando as mãos na cintura.
- Ontem você me largou naquele banheiro sozinha, hoje é a sua vez de ficar sozinho.
Ela virou-se e caminhou para fora do quarto. Joe levantou de supetão e a passos largos alcançou a porta da sala onde a trancou e tirou a chave. Demi arregalou os olhos diante da atitude e deu um passo para trás.

- Me deixa sair. – disse olhando-o nos olhos.
- Não, até eu terminar o que você começou.
- Você não pode me obrigar, eu vou gritar! – dando passos para trás.
- Tente.

Joe jogou a chave para cima do sofá e foi para cima de Demi tapando sua boca com uma das mãos, ela grunhiu algo sem conseguir emitir som e fechou os olhos ao sentir a língua dele em seu pescoço. Arrepiou-se enquanto sentia aquele toque e quando Joe chupou com força seu pescoço ela grunhiu novamente no que pareceu um gemido. Desceu os lábios pelo colo dela sem soltar sua boca, passou a língua devagar naquela região e Demi já não protestava mais, estava entregue, porém não podia gemer, apenas tinha a respiração ofegante.
Ele levantou a cabeça o olhou-a nos olhos fixamente, com um braço livre, passou pela cintura dela abraçando-a e com habilidade a deitou no chão deixando-se debruçar por cima. Por sorte ela estava de vestido, o que facilitou muito para Joe levantá-lo até a cintura deixando a parte de baixo dela apenas com uma calcinha rosa. Com pressa, ele puxou a peça íntima para baixo até arremessar longe e abriu as pernas de Demi , posicionando-se entre elas. Começou a estimulá-la com os dedos, vendo-a fechar os olhos e desfrutar das sensações que ele provocava. Ele conseguira o que queria, Demi estava excitada, sentia sua intimidade molhada perfeitamente pronta para recebê-lo e sem mais delongas, tirou os dedos e penetrou-a com força encaixando o membro até o fundo.
Demi apertou os olhos ao sentir um pouco de dor, mas aquilo a estimulava ainda mais e rebolou devagar insinuando para Joe o quanto o queria. Movimentou-se com vontade, mas não deixava de tapar a boca de Demi . Ela estava com os olhos fechados e os corpos se moviam no mesmo ritmo, começando a suar devido ao esforço. O calor emanava deles, o suor que fazia os corpos deslizarem entre si, as peles avermelhadas, as respirações ofegantes, a brutalidade com que Joe se movimentava, deixavam Demi ainda mais extasiada de tanto prazer. Demi estava completamente entregue ao momento, mas não conseguia gemer porque ele lhe tapava a boca com firmeza sem deixar que ela movesse a cabeça.
Ao ver que Demi estava ali apenas para receber e lhe proporcionar prazer, ele tirou a mão e ela finalmente soltou o gemido que estava preso em sua garganta. Joe aproveitou para subir o vestido dela até descobrir os seios. Adorava sentir os mamilos rígidos de Demi contra seu peitoral enquanto transavam. Beijou-a com intensidade, deslizando uma das mãos pelo corpo feminino enquanto sentia uma das mãos dela em seus cabelos. Demi gemia entre o beijo, sentia o corpo perder as forças enquanto ia se deixando dominar pelo orgasmo que se aproximava.
Joe estocou com mais força, sentindo o membro latejar e Demi cravar as unhas em suas costas enquanto ela se deixava levar pelo clímax do momento. Ele sentia o membro deslizar dentro dela com mais facilidade e abriu a boca, soltando um gemido rouco e deixando os lábios grudados ao de Demi enquanto explodia de prazer deixando-se liberar dentro dela. Ficaram assim, curtindo o momento enquanto os corpos permaneciam grudados e suados. Joe respirou fundo para controlar a respiração e abriu os olhos para ver o rosto de Demi , com a franja colada na testa e as bochechas avermelhadas.

- Espero que tenha aprendido que não deve me dar as costas quando eu chamar você. – disse com a voz tipicamente rouca.
- Claro, porque você me pegou a força. – bateu no ombro dele, mas Joe nem ao menos se moveu.
- E você adorou. – sorriu malicioso e beijou.

Logo ambos se levantaram e Demi ajeitou o vestido. Olhou em volta para procurar sua calcinha e Joe de alguma maneira conseguira fazê-la ficar pendurada no encosto da cadeira. Sorriu e pegou a peça íntima vestindo-a enquanto ele ajeitava a cueca e se jogava no sofá logo depois.

- Tenho um convite para te fazer. – Joe dissera enquanto a via vestir a calcinha.
- Convite? – olhou para ele – Você? – espantada.
- Qual o problema? – levantou uma das sobrancelhas – Seu aniversário foi ontem, então quero te levar a um lugar.
- Teremos um encontro? – pergunto sorrindo para provocá-lo – Está me chamando para sair? – foi até Joe e sentou em seu colo de frente para ele.
- Pode se considerar que sim. – colocou as mãos nas coxas dela.
- Aonde você vai me levar? – acariciou o peitoral dele.
- Não posso te dizer. – deslizou uma das mãos até a bunda dela.
- Como vou saber o que vestir se não sei para onde vamos?
- Vista uma roupa normal, não precisa de frescura. – olhou-a curioso – A propósito, Demi , onde está seu pai?
- Em casa. – aproximou-se e roçou os lábios no pescoço dele.
- Se ele te procurar e não te achar, vai vir aqui me perguntar e se ele te pega aqui dentro estamos ferrados. – deu um tapa na coxa dela – Vá para casa, Demi . Às oito te encontro na garagem para sairmos, diga ao seu pai que vai sair com suas amigas e obviamente eu irei te levar.
- Está tudo bem. – suspirou e levantou-se – Passaremos a noite fora não é? – sorriu de canto.
- Vamos ao meu apartamento depois. – piscou – Agora vá logo, não posso te arrastar até a porta porque corro o risco de ser visto de cueca.
- Como você se importasse de ser visto assim. – riu.
- Quando estou com você eu me importo, não quero ser Demi tido. – deu um tapa na bunda dela – Agora saia, Demi Lovato. – ele disse e saiu em direção ao quarto.

Durante a noite, Joe já estava na garagem vestindo seu típico terno preto já que estava trabalhando e olhava o relógio de pulso conferindo as horas. Já se passara dez minutos da hora marcada e ele bufava impaciente, queria logo sair dali e revisitar um lugar que não ia fazia bastante tempo. Finalmente a porta se abriu e Demi apareceu vestindo uma saia jeans bastante curta, um sapato de salto vermelho e uma blusa preta de mangas bastante solta e com um decote em V. Ela colocara um colar de ouro com uma pedra de brilhantes e Joe imaginou as jóias de família que deveriam ser guardadas dentro do cofre. Com certeza havia milhões de dólares em jóias naquele lugar, Eddie com certeza queria mantê-las perto dele para que pudesse deixar aquelas lembranças próximas da filha.
- Demorou demais, estava quase criando raízes. – disse desencostando do veículo.
- Demorei porque tive que esconder com maquiagem o chupão que você deixou no meu pescoço.
- Me agradeça por eu ter deixado apenas essa marca e não tenha feito coisa pior. – deu a volta no carro.
- Pior? – levantou as sobrancelhas – Na próxima vai fazer o quê? Me matar?
- Não... – ele apoiou um braço em cima do teto do carro e com a outra mão abriu a porta – Morta você não geme, e eu gosto de ouvir seus gemidos. Agora entre no carro.

Demi não tinha ideia para onde estava sendo levada, mas sabia que iria gostar. Joe dirigia rápido pelas ruas calmas da Flórida naquele domingo. Ela não conhecia muito bem aqueles lados então não fazia ideia de onde estava. Joe algumas vezes deslizava a mão por sua coxa e arrancava arrepios de Demi que começava a se animar e imaginar como seria transar com ele dentro do carro, porém Joe não passara daquelas carícias e logo tirava a mão, talvez também resguardando o desejo que sentia. Finalmente ele diminuía a velocidade e ela olhou em volta para ver onde estava.

- Você disse que queria me conhecer melhor, portanto de apresento o Kinky’s Bar. – deixou o carro no pequeno estacionamento ao lado – É onde eu costumava vir antes de ir trabalhar para o seu pai.
- Parece interessante. – disse abrindo a porta e saindo junto com ele.
Ele deixou a gravata e o paletó no carro, abriu alguns botões da camisa e enrolou suas mangas até os cotovelos para parecer mais casual. De maneira possessiva, ele a levou para dentro do bar passando um dos braços em torno dela e deixando a mão pousada em sua cintura. Demi olhou o lugar, estava movimentado, mas não lotado e gostou do ambiente. As paredes eram vermelhas, havia um corredor com mesas redondas de madeira, ao fundo ficava o bar todo feito de madeira escura, com alguns bancos dispostos à frente. Os barmen serviam drinques com extrema agilidade e habilidade e Demi ficou loura para experimentar um drinque bem colorido como o que estava na mão da mulher loira acompanhada de um homem baixo.
Joe a conduziu até uma das mesas e se sentou deixando que Demi se acomodasse à sua frente e olhou-a. O colo estava bem mais realçado pelo colar e o decote às vezes lhe mostrava a curva dos seios, fazendo com que ele controlasse sua vontade de transar com ela novamente.

- O que quer beber? – ele perguntou vendo que ela olhava tudo em volta.
- Quero uma bebida colorida que nem daquela mulher. – apontou a loira com um aceno de cabeça.
- Um drinque Astrid? – levantou uma das sobrancelhas – Isso leva vodca, vai beber um só. Não quero terminar a noite com você vomitando.
- Eu não sou tão fraca assim para bebida. – protestou.
- É melhor prevenir. Pretendo fazer muita coisa hoje.

Ele chamou o garçom e pediu o mesmo drinque para ele também. Enquanto esperavam, Demi olhava em volta querendo conhecer mais sobre o lugar e se sentia contente por Joe ter levado ela ali, um lugar que de alguma forma dizia um pouco sobre ele.

- Fiquei surpresa que tenha me trazido aqui. – ela comentou apoiando os cotovelos na mesa e o queixo em uma das mãos – Conhece pessoas aqui?
- Sim. – confirmou – Tenho alguns amigos.
- Eu gostaria de conhecê-los. – sorriu – Saber que tipo de pessoas Joe Jonas se relaciona.
- Quem sabe alguém não apareça?

O garçom trouxe as bebidas e Demi experimentou o seu drinque, ficando satisfeita por ter feito uma boa escolha. Adorou o sabor, mas como sabia que Joe não permitiria que ela pedisse outro daquele, iria aproveitar saboreando devagar. Ficaram ali por longos minutos, conversavam sobre coisas sem nenhuma importância, mas Demi começava a enxergar um Joe diferente. Ele ria algumas vezes, o que não era comum, ele estava sempre sério e rude e ali parecia estar em seu ambiente e ficara mais relaxado.

- Jonas! – um homem se aproximou da mesa – Quanto tempo!
- Fletcher! – ele se levantou e deu um abraço no outro.
- E aí? Como vai?
- Tudo bem. – respondeu – Quero te apresentar Demi Lovato. – disse indicando ela.
- Muito prazer, Demi . – Fletcher estendeu a mão.
- Igualmente. – retribui o cumprimento apertando a mão dele – Se não se importam, eu preciso dar uma passadinha no banheiro.
- Claro! – o amigo de Joe dissera – Fique à vontade.
- Onde fica? – ela perguntou sem saber se guiar naquele lugar.
- Do lado oposto ao bar tem um corredor, é lá que ficam os banheiros. – Joe explicou.
- Ok, eu já volto. – ela saiu pegando sua bolsa indo em direção ao local indicado.
- Tudo bem. – Joe respondeu vendo ela se afastar.

Ele adorava a maneira com que o quadril dela se movimentava enquanto caminhava. Demi era sexy sem precisar de esforço, aquela saia curta dava uma boa visão de suas coxas e ele sabia que ela chamaria a atenção. Não se importava que as pessoas a olhassem, somente ficaria incomodado se alguém passasse dos limites se aproximando, afinal, mesmo não tendo uma relação séria, Demi estava ali com ele.

- Já entendi porque anda tão sumido. – Fletcher disse se sentando na cadeira onde Demi estava antes – Com uma mulher dessa, nem eu ia querer sair de casa.
- Vamos dizer que ando ocupado. – riu.
- Quando te vi aqui com ela sabia que você estava pegando. – olhou para trás – Nicole tem perguntado por você, mas acho que hoje ela não aparece por aqui.
- Faz tempo que não a vejo. – coçou o cavanhaque.
- Claro, tem estado ocupado com a ruiva gostosa. – riu.
- Exatamente. – pegou seu maço de cigarros – Também tenho trabalhado demais, tem me sobrado pouco tempo. – acendeu o cigarro – E você? Ainda está com Ellen?
- Sim. – sorriu – Mas ela não sabe que estou aqui.
- Típico. – deu uma risada e levou o cigarro até a boca.
- Entendo. – olhou para trás e viu que Demi estava voltando – Vou te deixar a sós com ela.
- Nos falamos outra hora. – disse após soltar a fumaça – Até mais, Fletcher.
- Até mais, Jonas. – levantou-se e olhou para Demi que acabara de se aproximar – Tchau, Demi .
- Tchau. – ela acenou e se sentou novamente em sua cadeira.

Joe pediu um drinque mais leve para Demi e pediu o mesmo para ele também. Voltaria dirigindo e queria manter-se bem, apesar de não se embebedar tão fácil, porém aquilo estimularia Demi a não exagerar na bebida. Já a vira vomitar uma vez e não queria vê-la naquele estado novamente. Estava fumando seu cigarro com tranquilidade enquanto Demi apreciava o drinque que apesar de ser fraco, era bastante saboroso.

- Aquele Fletcher é seu amigo há muito tempo? – perguntou curiosa.
- Nos conhecemos há quase cinco anos. – despejou as cinzas do cigarro no cinzeiro em cima da mesa – O conheci aqui mesmo.
- Nossa, então faz tempo que você frequenta aqui. – apoiou os cotovelos na mesa – Também se envolveu com muitas mulheres aqui.
- Sim. – levou o cigarro até a boca e soltou a fumaça – Algumas.

Ela preferiu não dizer nada, apenas desviou o olhar e viu uma placa na parede lateral que lhe chamou a atenção “Todos os domingos - Noite do Karaokê”. Era domingo, era o dia do karaokê e fazia tempo que não cantava em um. Logo se animou e abriu um lago sorriso que chamou a atenção de Joe.

- Hoje tem karaokê, Joe! – exclamou animada olhando para ele.
- Eu sei. – negou com a cabeça – Tem cada um que sobe lá achando que é cantor, pelo amor de Deus!
- Eu quero cantar! – colocou a bolsa em cima da mesa.
- Que besteira, Demi .
- Não é besteira. Eu vou lá.

Levantou-se e saiu praticamente correndo para o centro do bar em busca do palco. Um homem baixo e barrigudo ficava lá organizando a lista de pessoas que queria cantar. Joe muito a contragosto também se levantou e já que não podia impedir que ela cantasse, pelo menos ficaria de olho. Pegou a bolsa de Demi em cima da mesa e foi até a área do bar, recostando-se em uma parede. Ela estava lá na frente segurando uma pasta provavelmente decidindo que música cantaria.
Pouco tempo depois o mesmo homem barrigudo subira no palco e apresentava Demi como a primeira pessoa a encarar o karaokê. Ele anunciou como música Man! I Feel Like a Woman, da Shania Twain. Aquele nome não lhe era estranho, mas não conseguia lembrar exatamente como era aquela canção. Demi subiu ao palco logo em seguida e pegou o microfone, passeou os olhos pelo salão do bar e deu um leve sorriso ao encontrar com o olhar de Joe. Ele estava sério, mostrando que não aprovava aquilo, mas ela mostraria para ele que seria uma boa atração.
A melodia começou e Demi passou a mão nos cabelos como forma de se preparar. Ela começou a cantar e Joe se surpreendeu, afinal, Demi tinha uma bela voz e tinha de admitir que estava gostando de ouvi-la. As pessoas pararam para prestar atenção nela e Demi estava captando toda a atenção.
“I'm going out tonight, I'm feelin' alright gonna let it all hang out. Wanna make some noise really raise my voice. Yeah, I wanna scream and shout. No inhibitions, make no conditions get a little, outta line ain't gonna act, politically correct I only wanna have a good time.”
A voz dela se encaixava perfeitamente no ritmo da música, os quadris começaram a se mover e Demi jogava os cabelos ruivos ficando ainda mais sensual. Ela rebolou mais, virava de costas e a saia curta realçava sua bunda fazendo a maioria dos homens ali assobiarem. Uns pareciam se controlar porque estavam com as namoradas ao lado e talvez tivessem medo de apanharem. Um garçom passou e Joe pediu uma cerveja que foi entregue sem demoram, já que naquele momento havia poucos pedidos, pois todos estavam atentos à performance de Demi .
Um pouco irritado em ouvir assobios para ela, Joe abriu a garrafa torcendo a tampinha de ferro e jogou esta no chão, levando o gargalo até a boca e tomando um longo gole. Voltou a olhar fixamente para ela que continuava rebolando e se movendo de um lado para o outro do palco, jogando os cabelos e fazendo as pessoas na pista cantarem junto.
“Best thing about being a woman is the prerogative to have a little fun and... Oh, oh, oh, go totally crazy forget I'm a lady. Men's shirts, short skirts. Oh, oh, oh, really go wild, yeah! doin' it in style. Oh, oh, oh, get in the action feel the attraction color my hair, do what I dare Oh, oh, oh, I wanna be free yeah! to feel the way I feel: Man! I feel like a woman!“
Durante o refrão ela ficou mais empolgada, rebolava, movia os quadris deixando-o hipnotizado. Demi estava dando um verdadeiro show e ele continuava sério diante dos assobios dos homens ali na pista. Não se importava que a olhassem, mas assobiar como se nunca tivessem visto uma mulher era de dar nos nervos. Ele bebia sua cerveja contando os segundos para a música terminar. Finalmente os acordes finais estavam sendo tocados e assim que a música acabou as palmas puderam ser ouvidas. Demi sorriu animada por saber que agradara a todos e agradeceu antes de sair do palco.
Joe estava parado recostado à parede segurando a bolsa dela com uma das mãos e a garrada em outra, vendo-a se aproximar sorrindo.

- Acabou o seu showzinho? – perguntou sério demonstrando que desaprovava aquilo.
- Viu como as pessoas adoraram? – ela perguntou empolgada ignorando a irritação dele.
- Claro, assobiaram como se você tivesse sido a primeira mulher que viram na vida. – bebeu mais um gole da cerveja.
- Porque eu fiz uma boa apresentação. – colocou as mãos na cintura – Será que pode deixar de ser tão chato e dizer que gostou?
- Qualquer um gostaria de uma mulher rebolando com uma saia curta.
- Idiota!

Ele a foi para cima de Demi e passou um dos braços em torno da cintura dela, pressionou-a contra seu corpo enquanto cobria os lábios com os seus. Estava irritado, então o beijo foi intenso e possessivo. Se os homens daquele bar estavam pensando que teriam alguma chance com ela, desistiriam naquele momento vendo-o dominá-la de maneira possessiva. Demi se rendeu ao beijo e passou os braços em torno do pescoço dele enquanto permitia que Joe explorasse sua boca com a língua. Com a mesma rapidez que ele a beijou, também encerrou o beijo olhando-a nos olhos.
- Foi uma bela apresentação. – disse por fim – Apesar dos assobios me irritarem.
- Ciúmes? – meneou a cabeça deslizando as unhas pela nuca dele.
- Não. – respondeu de imediato – Você está comigo, qualquer um ficaria irritado no meu lugar.
- Está certo, mas já acabou. – olhou para o lado – Quero beber algo.
- Peça uma garrafa de água e vamos embora, temos uma longa noite pela frente.

Demi assentiu e pegou a bolsa da mão dele, permitindo que Joe com a mão livre pudesse lhe acariciar uma das nádegas. Sorriu e foi até o bar com ele, pediu uma garrafa de água e após pagarem tudo o que consumiram, ele a puxou pelo pulso em direção ao carro.

Já no apartamento de Joe, ambos transaram ali mesmo na sala, encostados na parede, com ele a pressionando e puxando seus cabelos algumas vezes. Tomaram um banho juntos, mas ali no chuveiro Joe apenas a acariciou da maneira que gostava. Demi tinha belas curvas e um corpo quente.
No meio da madrugada, ela estava sentada na cama usando apenas uma camisa dele, enquanto Joe estava de cueca sentado em uma poltrona preta fumando seu cigarro e com um cinzeiro em cima no braço da mesma. Demi olhou em volta reparando com mais detalhes o quarto e viu um objeto que lhe chamou a atenção. Era uma pequena estátua de samurai com uma roupa toda preta em posição de defesa com uma espada de aço bastante brilhante. Na base do boneco podia-se ler “De Paul, para Joe”, o que a deixou ainda mais curiosa.
- Quem é Paul? – olhou para Joe.
- Meu pai. – respondeu depois de notar o boneco e entender o motivo de ela ter perguntado.
- Ah sim, desculpe perguntar... – hesitou um pouco – O que aconteceu com ele?
- Faleceu quando eu tinha dezenove anos. – explicou – É uma das lembranças dele que guardo com carinho. Eu fazia judô quando era mais novo e quando ele viajou para o Japão me trouxe esse boneco. – levou o cigarro até a boca.
- É muito bonito. – olhou novamente o pequeno samurai e voltou a olhar para Joe – Em relação ao seu pai, eu sinto muito.
- Tudo bem. – bateu a ponta do cigarro no cinzeiro.
- E sua mãe? – mordeu o lábio imaginando que estava passando os limites com as perguntas
- Ah, ela faleceu quando eu era muito pequeno, não me lembro dela.
- Eu entendo, a minha também. – olhou para o quarto – Você tem um apartamento espaçoso, bem decorado, isso não pode ser somente com o dinheiro que você ganha como segurança.
- E não é. – tragou a fumaça do cigarro e olhou-a fixamente – Tenho quinze por cento das ações da empresa que era do meu pai, é daí que sai o meu dinheiro. – apagou o cigarro e levantou-se – Por isso tenho esse apartamento.
- Se tem dinheiro, por que ser segurança? – perguntou bastante curiosa.
- Não gosto de ficar dentro de um escritório, você já deve ter percebido que prefiro as ruas, e ser segurança me dá a oportunidade de estar sempre para cima e para baixo. – sentou ao lado dela na cama.
- Entendi. – sorriu e se sentou no colo dele – No começo eu achei que ter um segurança ia ser horrível, mas agora estou adorando.
- Também estou gostando muito do meu trabalho, não teria essa mesma oportunidade dentro de um escritório.

Ele a beijou, mas não transaram novamente, apenas se ajeitaram na cama e dormiram, já que precisavam levantar bem cedo e chegar em casa antes que a mansão ficasse movimentada e Demi precisasse responder diversas perguntas ao pai.

Na manhã bem cedo ambos voltaram para a mansão e Joe foi direto para sua casa. Demi tomou um banho e se arrumou, Eddie lhe dissera que precisava viajar urgentemente para resolver um problema, mas que não demoraria mais do que dois dias. Ela fora levada para o curso e durante à tarde, se sentindo extremamente cansada, acabou aproveitando que o pai havia saído para viajar para dormir um pouco.
Com muito cuidado ele segurou a moldura do quadro e puxou-a, afastando da parede e encontrando o que tanto queria. O aço do cofre estava ali atrás, mas aquela não era a hora certa de tirar o quadro e verificar os detalhes do cofre, a casa estava muito movimentada e se fosse pego, estaria totalmente perdido. Como era cauteloso, aprendera a ser paciente, deixaria aquilo para o momento mais oportuno. Pelo menos agora tinha avançado e já sabia onde ficava o que tanto queria.

- Joe?

Como ela entrara sem que ele ouvisse o barulho da porta? Seu coração saltou no momento em que ouvira Demi chamar seu nome, sentiu a mão suar, mas manteve a calma e virou-se lentamente encontrando com o olhar confuso dela. Demi estava com uma camisola lilás, e se fosse em outra circunstância, teria olhado para ela com desejo, mas no momento estava muito apreensivo para se preocupar com seus instintos sexuais.

- O que está fazendo aqui? – ela perguntou curiosa.
- Estava entediado, fiquei dando uma volta pela mansão e acabei achando os quadros interessantes. – explicou com a voz tranquila tentando parecer natural – Achei esse muito bonito. – disse se referindo ao quadro atrás de si.
- Portinari. – ela disse se aproximando de Joe – Papai adora obras de arte e adquiriu essa em um leilão. Eu não sei o nome do quadro, mas o acho bem bonito. – disse segurando a gravata dele – Não sabia que se interessava por arte.
- Não entendo muita coisa, mas acho fascinante a maneira como conseguem pintar uma tela. – colocou a mão no ombro dela e deslizou o dedo pela alça da camisola – Trancou a porta?
- Não, mas posso fazer isso. – sorriu maliciosa e foi até a porta trancando-a.

Demi abaixou as alças da camisola e deixou que esta deslizasse por seu corpo até cair ao chão. A calcinha branca que ela usava era minúscula e Joe sorriu diante da visão daquele corpo maravilhoso praticamente nu. Enquanto olhava para Demi , ele retirou o paletó e afrouxou a gravata. Seu olhar era escuro de desejo e ela caminhou sensualmente até a mesa. Joe não tirava os olhos de cima daquela ruiva e a viu retirar a própria calcinha ficando completamente nua, enquanto ele abria metade dos botões de sua camisa.
Ele foi até ela e encostou-a com a bunda na beirada da mesa, beijando-a em seguida. Demi era um vício para ele, como um tipo de droga que ia consumindo e sempre querendo mais. Não se cansava de transar com ela, ainda tinham muito que experimentar juntos e ele pretendia dar e sentir prazer de diversas formas possíveis. Demi retribuiu o beijo com paixão, deslizando uma das mãos pela nuca dele enquanto a outra apertava seu braço musculoso por cima da camisa. Ambos se afastaram ofegantes, Joe aproveitou o momento para morder o lábio inferior dela e puxar devagar enquanto se olhavam nos olhos de maneira cúmplice.
Sem querer perder mais tempo e louco para experimentar o sabor dela novamente, ele se abaixou e afastou-lhe as pernas afundando a boca em sua intimidade. Demi queria dar total liberdade para Joe lhe dar ainda mais prazer, então levantou uma das pernas e colocou sobre o ombro dele. Agarrou-se à beirada da mesa e jogou a cabeça para trás enquanto Joe a estimulava com a língua. Ele sabia levar uma mulher a loucura e com ela não era diferente. Demi estava cada vez mais excitada e molhada, mordia o próprio lábio para não gemer e ser ouvida por algum empregado. Apertava a beirada da mesa como forma de extravasar todo o tesão que estava sentindo. Joe tinha habilidade e movimentava a língua de maneira rápida e precisa, estava levando-a até o limite do prazer, fazendo com que Demi começasse a suar.
Levantou-se sem que ela chegasse ao clímax e virou-a de costas. Ela possuía nádegas arredondadas e Joe não resistiu a dar um tapinha ali. Demi sorriu e se inclinou deitando o tronco na mesa enquanto mantinha a bunda empinada para ele. Joe abriu a própria calça e abaixou-a junto com a cueca, segurando o próprio membro e deslizando pela entrada molhada de Demi . Ela gemeu bem baixinho sentindo que poderia ser invadida a qualquer momento e por não saber se aquilo seria uma penetração lenta ou violenta como ele costumava fazer, ficava ainda mais excitada. Fechou os olhos e sentiu Joe penetrar sua intimidade de maneira calma fazendo com que ela sentisse toda a extensão do membro poderosamente rígido.
Joe levou uma das mãos até os cabelos ela e segurou-os, começando movimentos lentos dentro dela e fechando os olhos para aproveitar melhor aquelas sensações. Demi era deliciosa em todos os aspectos e o encaixe perfeito dos corpos o deixava muito mais excitado do que já estivera com qualquer outra mulher. Uma batida na porta interrompeu aqueles movimentos lentos e Demi virou o rosto para trás olhando para ele.

- Srta. Lovato, está aí dentro? – perguntava a cozinheira do lado de fora.
- Sim, estou. – Demi respondeu torcendo para que sua voz saísse normal.
- Eu gostaria de saber o que vai querer para o jantar ou se a senhorita vai comer fora.

Ela olhou para Joe com dúvida e ele disse “jantar fora” apenas movendo os lábios sem nenhum som. Demi sorriu sabendo que ele tinha planos para a noite e virou o rosto para frente novamente. Joe segurava os cabelos dela com uma das mãos e usou a mão livre para acariciar sua nádega.

- Vou jantar fora, não se preocupe. – Demi respondeu e ouviu a cozinheira assentir do lado de fora.

Joe sorriu e voltou a se movimentar, aumentando o ritmo enquanto ela mordia o próprio lábio para evitar gemer. Seu corpo era impulsionado para frente enquanto Joe movimentava deslizando o membro dentro de sua intimidade molhada. Os dois ficaram ali desfrutando das sensações chegando cada vez mais perto do clímax conforme Joe estocava. Ela sentiu o corpo quente e fechou os olhos enquanto sentia o orgasmo se apoderar de si, deixando-a ainda mais ofegante e permitindo que Joe também se deixasse dominar pelo clímax de seu prazer. Ele jogou a cabeça para trás enquanto sua respiração estava descompassada e seu corpo suado, não somente pelo esforço, mas por conta da camisa que ele ainda estava usando.
Após se recuperarem, Joe se afastou e ajeitou a cueca enquanto Demi levantava o corpo e respirava fundo. Sorriu satisfeita e virou de frente para ele, que passava as mãos nos cabelos enquanto mantinha os olhos fechados.

- Então vamos jantar fora? – perguntou se aproximando dele e colocando as mãos em sua cintura.
- Vamos. – Joe respondeu colocando a mão em sua nuca e puxou-a para um beijo rápido – Agora temos que sair logo daqui, te encontro às oito na garagem e você escolhe o restaurante. – deu um tapinha no quadril dela – Vá se vestir, você tem que sair primeiro para saber se tem alguém aí fora, já que ninguém sabe que estou aqui.
- Tudo bem.

Demi pegou a calcinha e vestiu, indo até a camisola e pegando-a do chão. Joe afivelou o cinto e começou a ajeitar a camisa e a gravata enquanto ela colocava a camisola. Ambos se olharam e ele piscou antes de indicar a porta com um aceno de cabeça. Demi confirmou e abriu a porta devagar vendo que não havia ninguém, olhou para trás e chamou Joe com a mão para avisar que ele também podia sair.
Como haviam combinado, ambos jantaram em um restaurante italiano que Demi tanto gostava. Aproveitaram o vinho enquanto conversavam sobre o que ela fazia no curso. A verdade era que apesar de gostar de moda, Demi não conseguia pensar no que fazer exatamente e Eddie parecia não estar muito preocupado em incentivar a filha. Joe podia enxergar um grande potencial em Demi , ela conhecia pessoas importantes e aquilo era um bom começo no mundo da moda.
Após o jantar, diferentemente das outras vezes, não houve sexo. Joe apenas levou-a para casa e despediram-se com um beijo dentro do carro para finalmente saírem da garagem enquanto ele caminhava para sua casa aos fundos da mansão. Precisava descansar e pensar no que fazer dali em diante, afinal, durante aqueles dias em que estava trabalhando como segurança, Demi tirava toda sua atenção e tinha que se concentrar no objetivo principal de estar ali. Tinha que tomar mais cuidado, colocara o plano em risco enquanto estava no escritório, mas conseguira pensar rápido e enganar Demi . Após o banho ele se deitou na cama e adormeceu rapidamente sentindo o corpo exausto.

Já no dia seguinte, Joe estava esperando Demi sair do curso. Havia comprado um refrigerante e desfrutava do mesmo recostado no carro segurando a latinha. Assobiava uma música qualquer, enquanto via o movimento da rua por detrás dos óculos escuros. Seu refrigerante já estava pela metade e ele sentiu vontade de comprar algo para comer. Olhou em volta e viu um pequeno mercado, olhou a hora e faltava bastante tempo até Demi sair do curso, entao decidiu entrar e procurar algo para comer.
Quando estava saindo do mercado, segurando uma sacola de compras e viu Demi sair pela porta da frente olhando para os lados. Estaria aproveitando que ele saíra para fugir? Não, ela não parecia ter essa intenção já que viera diretamente em direção a ele quando o vira. Havia algo errado, estava cedo demais para Demi ir embora e estava com uma expressão um pouco estranha.

- O que houve? - perguntou confuso.
- Não estou me sentindo bem. - respondeu passando a mão na testa - Pode me levar para casa?
- Claro, você realmente está bastante pálida. - a levou para o carro e abriu a porta para que ela entrasse, já que parecia que a qualquer hora iria desmaiar.

Joe estava claramente preocupado com o estado de Demi . Seu rosto estava pálido e seu corpo parecia mole. Se lhe desse um pequeno empurrão, ela desabaria sem nem ao menos tentar se equilibrar. Era estranho, muito estranho. Podia vê-la com os olhos fechados, a cabeça recostada no banco e a respiração profunda. Parecia tentar controlar o mal estar que sentia. Joe dirigiu o mais rápido que lhe era permitido para que chegassem logo em casa e pudesse colocar Demi deitada. Ela precisava descansar, sempre tivera energia e vê-la daquela forma o incomodava.
Quando estacionou o carro na garagem, saiu apressado e pegou-a no colo sem que ela fizesse nenhum tipo de protesto, apenas deixasse a cabeça apoiada no ombro dele e os olhos fechados. Demi estava gelada e com certeza sua pressão estava baixa. A governanta descia as escadas e olhou curiosa para ele carregando Demi no colo. Joe não sabia o que fazer naquele caso, mas achou melhor dizer logo o que estava acontecendo para que a governanta pudesse tomar alguma atitude.

- Lucy, a Srta. Lovato não está se sentindo bem, vou deixá-la na cama. - explicou olhando a governanta.
 O que aconteceu? - a senhora perguntou preocupada.
- Eu não sei, ela apenas saiu do curso mais cedo dizendo que não estava se sentindo bem. Está pálida e gelada, acho que está com a pressão baixa.
- Sim. - Lucy levou a mão até o braço de Demi que estava com os olhos fechados no colo de Joe - Me parece que é isso mesmo. Eu vou levar algo com sal para ela comer.
- Ótimo, vou levá-la para o quarto.

Joe se adiantou e subiu as escadas chegando o mais rápido possível ao quarto de Demi . Tinha uma decoração simples, mas bastante feminina. Não podia ficar ali reparando em volta enquanto ela estava fraca em seus braços. Colocou-a deitada na cama e se sentou na beirada olhando-a preocupado.

- O que está sentindo? - perguntou querendo saber mais detalhes.
- Estou um pouco enjoada. - suspirou - Se fico em pé durante muito tempo me sinto tonta. - respondeu com a voz fraca.
- Sua pressão está baixa, por isso se sente tonta. Lucy vai trazer algo salgado para você comer e vamos esperar para saber se você vai melhorar.
- Não quero comer, estou enjoada. - reclamou.
- Mas vai ter que comer, Demi . - levantou-se da cama e colocou as mãos nos bolsos - Quando Lucy subir deixarei vocês duas sozinhas, mas estarei em casa e ela vai me manter informado.
Dito isso, alguns minutos depois, a governanta apareceu no quarto com uma bandeja. Ainda tinha a expressão preocupada como a de uma mãe que se importa com uma filha. Talvez fosse mesmo aquele tipo de relação que tivessem, já que a mãe de Demi morrera e Lucy quem sempre cuidara dela. Joe disse que sairia para que ambas ficassem mais à vontade e desceu para sua casa. Aproveitou para tomar um banho e tirar aquele terno.
Durante à tarde, Demi não dera sinal de melhora. Ele subira novamente para ver como estavam as coisas, mas ela apenas passara a vomitar. De pouco em pouco tempo, corria para o banheiro e despejava qualquer coisa que estivesse em seu estômago, até mesmo a água que tomava para se hidratar. Ela já sentia dor de tanta força que fazia na hora de vomitar e Joe a olhava com os pensamentos a mil. Demi voltou a se sentar na cama, recostando o corpo na cabeceira e fechou os olhos.

- Demi , você não está grávida né?! - o tom de voz saiu entre a dúvida e a afimação.
- O quê? - dessa vez ela reagira com energia quase dando um salto - Grávida? - arregalou os olhos.
- Isso mesmo. - confirmou - Está enjoada, vomitando o tempo todo, tonta, eu posso não ser um especialista, mas o fato de transarmos sem camisinha e você aparecer com esses sintomas começou a me fazer pensar na possibilidade.
- Eu não estou grávida. - negou com a cabeça - Claro que não! Eu tomo remédio.
- Dulce, isso é um assunto muito sério. - disse começando a ficar nervoso e se aproximou da cama sentando na beirada - Você está tomando o remédio direito?
- Estou... - respondeu e fez uma cara pensativa - Acho que só esqueci de tomar um dia.
- Merda! - ele socou o colchão e levantou-se de supetão - Como você esqueceu? - perguntou nervoso sem querer gritar, já que corriam o risco de serem ouvidos.
- Foi em um dos dias em que estávamos no seu apartamento. - respondeu receosa, Joe às vezes a amedrontava.
- Você é louca? - virou-se para ela com os olhos escuros - Sabe a merda que vai acontecer se você estiver grávida? Você é uma irresponsável!
- Pare de falar assim comigo porque se eu estiver é tanto minha culpa quanto sua! - defendeu-se - Só eu que tenho que arcar com a responsabilidade de usar pílula? Por que você não usa camisinha?
- Porque você mesma prefere que eu não use! - respondeu de imediato - Vista-a se agora, vou te levar para o hospital. - ordenou.

Demi  sabia que não podia contrariá-lo, portanto apenas se levantou e trocou de roupa pela primeira que encontrara no guarda-roupa. Joe estava nervoso, podia sentir a testa úmida e não conseguia nem imaginar a possibilidade de ser pai. Aquilo estragaria todo o seu plano, perderia toda a confiança que conquistara de Eddie e teria que dar adeus às maravilhosas jóias daquela família. Nunca havia pensado na possibilidade de um dia se tornar pai, mas é claro que gostaria. Todavia, não agora, não naquelas circunstâncias, não enquanto ele ainda tinha força e energia suficiente para continuar naquele trabalho.
Dentro do carro nenhum dos dois falava nada. Joe pelo nervosismo e tensão do momento, Demi por conta da grosseria dele e do mau estar que estava sentindo. Não conseguia se imaginar grávida, sabia que o pai ficaria louco se aquilo acontecesse, principalmente sabendo que o homem que acreditava proteger a filha, na verdade era a pessoa com quem ela transava e por consequência se tornara o pai da criança.
Ao chegarem ao hospital, deram entrada na recepção e logo Demi foi acompanhada por uma enfermeira enquanto Joe ficou ali na sala de espera agoniado. Afrouxou a gravata e se sentou em uma das poltronas brancas tentando não pensar em uma gravidez, mas a verdade era que somente isso lhe passava pela cabeça. Passou as mãos nos cabelos e suspirou nervoso, levantando-se em seguida e começando a caminhar impaciente. Andava de um lado para o outro estalando os dedos e se sentando algumas vezes, em uma tentativa em vão, já que não aguentava ficar quieto e retornava a caminhar em círculos. Se pudesse, já teria puxado um cigarro para tentar relaxar, mas dentro de um hospital aquilo era impossível. Não queria ir para o estacionamento já que o médico poderia vir a qualquer momento lhe dizer o que Demi tinha na verdade.
Os minutos se arrastavam, Joe não aguentava mais aquela espera, sem ter nenhum tipo de notícia sobre o real estado de Demi . Derrotado, se deixou cair na poltrona e passou a mão no rosto. Ficou ali pensando em qualquer coisa que desviasse sua atenção de uma possível gravidez, e quando levantou o olhar, viu um médico caminhando em sua direção. Imediatamente se pôs de pé e ficou olhando apreensivo para o doutor que tinha a mesma altura que ele, porém era mais magro e usava um óculos quadrado.
- O senhor quem está acompanhando a paciente Demi Devonne Lovato? - ele perguntou para Joe.
- Sim, eu mesmo. - assentiu - Joe Jonas. - apresentou-se - Como ela está?
- O que a Srta. Lovato tem é uma infecção por conta do que comeu. Ela disse que ontem foi à um restaurante e provavelmente algo não estava com uma boa qualidade e lhe provocou esse mau estar. - explicou.

Joe quase se deixou cair novamente na poltrona se sentindo aliviado. Pelo menos Demi  não estava grávida e aquilo tiraria um peso das costas de ambos. Agora, sua preocupação era em torno daquela infecção. Colocou as mãos nos bolsos e olhou para o médico com uma expressão bem preocupada.

- E o que ela vai precisar?
- Está tomando um soro agora, fizemos um exame de sangue para saber como estão as coisas e demos um remédio para aliviar os enjoos.
- E eu posso vê-la?
- Seria bom esperar mais alguns minutos. - explicou - Ela estava bastante abatida, mas conforme for tomando o soro vai se sentir melhor. Talvez durma, mas fica a seu critério querer entrar na sala assim mesmo.
- Está certo, doutor. - assentiu - Eu vou lá embaixo comprar algo e quando voltar vejo se já posso entrar no quarto.
- Está certo, Sr. Jonas.
Dentro do quarto, Demi se sentia um pouco mais tranquila por saber que pelo menos não estava grávida, mas continuava um pouco triste pela forma com que Joe reagira. Claro que seria um grande choque para todos se realmente estivesse esperando um filho, até compreendia o nervosismo dele diante da situação, mas estava completamente chateada com o fato dele colocar toda a culpa sobre ela. Fechou os olhos tentando não pensar naquilo, se sentia um pouco melhor do estômago e torcia para que pudesse voltar logo para casa.
Ouviu o barulho da maçaneta e abriu os olhos devagar encontrando diretamente com o olhar de Joe. Nunca o vira com aquela expressão, com aquele brilho diferente nos olhos e ficou ainda mais surpresa ao ver o buquê de rosas amarelas que ele trazia nas mãos. Conhecendo o jeito dele, jamais imaginaria que ele algum dia pudesse aparecer com um presente daqueles, era algo bastante romântico, mesmo que a intenção dele não fosse essa.

- Olá. - ele disse após trancar a porta - Isso é para você.
- Flores? - perguntou surpresa - Você não é o tipo de homem que dá flores à uma mulher.
- Pois é, mas eu estou tentando ser um cara legal depois do que houve hoje. - respondeu e entregou-lhe as flores.
- Está no caminho certo. - pegou o buquê - São lindas, obrigada.
- Sei que disse coisas que não deveria. - olhou-a com as mãos nos bolsos.
- Você me culpou de algo que a gente nem tinha certeza. - passou o dedo pela pétala de uma rosa enquanto olhava o buquê - Mesmo que eu estivesse grávida, não seria apenas minha culpa.
- Eu sei, Demi . - disse olhando para ela - Não posso por toda a responsabilidade sobre você, talvez seja melhor começar a usar camisinha apesar de não gostar.
- Não, Joe. - estendeu a mão para ele - Eu não quero que use porque também não gosto. - deixou as flores de lado e se ajeitou na cama ficando sentada - Só quero que me ajude a não esquecer o remédio, duas cabeças pensam melhor do que uma.
- Está certo. - segurou a mão dela e aproximou-se lhe dando um beijo rápido - Eu vou deixar você descansar aqui, enquanto isso ligo para Lucy e aviso que você está bem. À essa altura ela já deve ter ligado para o seu pai.
- Tudo bem. - suspirou - Eu estou com sono mesmo. - olhou para ele - Mas e você? O que fará?
- Ficarei esperando. - foi até a porta - Não se preocupe comigo, estarei aqui para te levar embora.

Joe saiu da sala e deixou-a sozinha para descansar. Aproveitou para ligar e avisar a governanta sobre o estado de Demi , que respirou aliviada por saber que não era nada grave. Ele estava com o corpo cansado, então se sentou em uma das poltronas na sala de espera e recostou a cabeça na parede. Permitiu-se fechar os olhos por alguns minutos para descansar, já que dormir ali seria impossível.
Por sorte, algumas horas depois já no final da noite, Demi fora liberada e Joe a levara para casa. Finalmente ambos puderam realmente descansar e por conta do mau estar, ela não fora para o curso no dia seguinte, o que permitiu que ele também pudesse dormir um pouco mais. Quando chegou o final de semana, Demi aproveitou para dar uma desculpa ao pai de que queria visitar uma amiga e foi para o apartamento de Joe com ele.
Ela estava se sentindo bem e finalmente puderam transar após o tempo que tiveram que esperar até que pudesse se sentir bem disposta. Estavam deitados na cama de barriga para cima enquanto descansavam. Não podiam dormir já que logo teriam que voltar para a mansão. Demi aproveitou para por a mão no peitoral dele e acariciá-lo, fazendo Joe adorar aquela leve carícia, mas logo precisou se levantar para atender o celular.

- Fala. - atendeu o celular se afastando de cama - Ah, claro. - ficou em silêncio ouvindo a ligação do outro lado da linha enquanto coçava o cavanhaque - Estou trabalhando nisso nesse exato momento, mas você sabe que essas coisas precisam de certo tempo. Afinal, sempre levo as melhores.

Demi ficou muito intrigada com o que ouvira, Joe parecia estar tendo uma conversa um pouco estranha. Que tipo de trabalho estava se referindo? O que ele levava para a outra pessoa? Joe era um homem misterioso, algo nele era diferente dos outros caras com quem estava acostumada a sair, mas de alguma forma aquilo a deixava mais excitada. Gostava dos olhos escuros com que a olhava algumas vezes, da voz rouca e do jeito rude com qual falava. Viu que ele desligava o celular e voltava a sua atenção para ela.
- Está vendo porque odeio assuntos de negócios? - ele dissera olhando para ela e colocando o celular em cima do criado-mudo - As pessoas vivem ligando e te cobrando coisas. - sentou-se na cama - Ser o seu segurança está sendo muito melhor.
- Mesmo? - ficou de joelhos na cama - Por quê? - sentou no colo dele de frente.
- Porque tenho muitos privilégios nesse emprego. - colocou as duas mãos nas coxas dela.

Ambos se beijaram e Joe aproveitou deslizar as mãos pela lateral do corpo dela enquanto Demi mantinha as mãos no dele. As línguas se envolviam enquanto o beijo era intenso e deixava ambos ofegantes. Ele segurou-lhe as coxas com força e puxou-a para mais perto de si, fazendo com que Demi sentisse seu membro pulsar encostado em sua intimidade. Logo os corpos estavam roçando enquanto o beijo não cessava. Joe subiu uma das mãos para as costas dela e apertou-a contra seu corpo, fazendo os seios serem espremidos contra seu peitoral. Ele adorava aquele contato, principalmente porque Demi tinha os seios rígidos e fartos.
Ela começou a rebolar no colo dele deixando Joe ainda mais excitado. Era sempre assim entre os dois, quase nunca conseguiam ficar apenas nos beijos, o corpo de ambos pedia por mais, o calor dos corpos se atraíam de maneira que era impossível controlar o desejo que sentiam. Em poucos minutos, já se sentindo pronta, Demi se encaixou no membro dele gemendo alto por ser invadida de maneira poderosa. Joe a completava e os movimentos começaram calmos, com os quadris se movendo devagar, mas logo ele segurou a cintura dela e o ritmo aumentou arrancando gemidos de ambos. Demi colocou as mãos nos ombros dele e cravou as unhas, gritando ai sentir o membro de Joe invadi-la com força.
Ambos estremeceram juntos e chegaram ao clímax gritando em uníssono enquanto colavam os corpos suados e Joe sentia os ombros arderem por conta dos machucados que Demi fizera com as unhas e o suor nos pequenos ferimentos. Ela suspirou devagar apoiando a testa no ombro dele enquanto Joe deslizava uma das mãos pelas costas dela.

- Está vendo porque prefiro esse trabalho? - sorriu de canto.
- Sim, ainda bem que você decidiu procurar por ele. - passou uma das mãos pelos cabelos de Joe, segurando-o na nuca.

Logo tiveram que levantar e irem para casa, Demi refez a maquiagem e logo chegaram à mansão, onde ela foi direto para o banho já que logo em seguida tinha que jantar com o pai. Joe foi para sua casa, tinha uma tarefa importante em poucos dias, precisava se preparar.

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