Capitulo 5
Durante todo um mês, Joe mudara da água para o vinho. Antes não deixava Demi dar sequer dois passos, agora ela estava espantada porque ele liberava que ela namorasse Philip dentro do carro quando o pai dela não estava em casa. Obviamente, ele não dava horas e horas, mas tempo o suficiente para que ela pudesse aproveitar um pouco. Aquela era a oportunidade perfeita para que ele entrasse na mansão e procurasse o que tanto queria. Lá dentro, ele analisava as portas e janelas, vendo todas as possibilidades de entradas e saídas, fazia esboços de estratégias em sua cabeça imaginando diversos tipos de situações, afinal precisava ficar preparado para tudo.
Com a mente ocupada com essa tarefa, ele não tinha tempo para ficar pensando no que Demi fazia dentro do carro com o tal namorado. A verdade era que por mais que tentasse se controlar durante todos aqueles dias após o beijo na garagem, ele ainda se sentia muito atraído e no fundo, admitia sentir raiva de não ser o cara que estava dentro do carro com ela.Naquela noite de sábado, mais uma vez ele liberara Demi para ficar dentro da boate e ele esperaria pacientemente do lado de fora como havia fazendo durante aquele mês. Se ela saísse da boate e fosse embora com o namorado deixando Joe lá, o mesmo nunca mais daria a ela toda essa liberdade novamente. Era um trato que favorecia a ambos. Ele queria conquistar a confiança dela, precisava se manter no emprego agora que começara a planejar todo o roubo das jóias.
Demi saíra pela porta da boate claramente bêbada, não alegre como das outras vezes, ela cambaleava se segurando no garoto ao seu lado. Sim, aquilo não era um homem, ainda era um garoto que devia ter acabado de completar dezoito anos. Aquilo já era demais, não permitiria que Demi se embebedasse e saísse da festa com o primeiro que aparecesse. Onde estava Philip? Não que ele fosse considerado o homem ideal, mas já havia acostumado com sua presença. Demi chegara até o carro toda sorridente e entrara acompanhada do seu mais novo amigo. Joe suspirara pacientemente e dera a volta no veículo se sentando atrás do volante e dando partida no carro.
Enquanto dirigia ouvia coisas sem sentido sendo pronunciadas por Demi e ele revirava os olhos cada vez acelerando mais. Ela havia passado dos limites e não poderia deixar passar. Se acontecesse algo com ela, Eddie acabaria descobrindo e ambos estariam perdidos. Joe seria irresponsável e não teria cumprido suas obrigações, portanto seria Demi tido imediatamente e aquilo não poderia acontecer. Ao olhar pelo retrovisor central, viu Demi aos beijos com o tal garoto que ele não sabia nem ao menos o nome, mas que não gostara nem um pouco. Por conta da bebida, ela estava um pouco sem coordenação e o beijo parecia um pouco sem ritmo. O garoto aproveitou a oportunidade para colocar a mão na alça do vestido dela, mas Joe jamais permitiria que ele fizesse algo com Demi naquelas condições, principalmente em sua presença.
Com a curva próxima, aquela seria sua chance de acabar com a festinha, portanto virou o volante com raiva e fez com que ambos que estavam no banco de trás caíssem para o lado. Demi soltou uma gargalhada sem motivo e seu riso estava descontrolado. O garoto parecia um pouco amedrontado com a forma na qual Joe estava dirigindo. Parando o veículo próximo a um ponto de táxi, sem desligar o motor, ele virou para trás olhando diretamente para o menino de cabelos pretos que estava bastante tenso com a situação enquanto Demi ainda ria um pouco com a cabeça encostada no vidro da janela.
- Desça e pegue um táxi. – disse sério – O tempo de Demi acabou.
O menino não queria contrariar, achou melhor sair rapidamente do carro com medo do que Joe pudesse fazer. Demi pareceu acordar para o que estava acontecendo e quando se deu conta, o garoto já estava caminhando pela calçada em direção ao ponto de táxi.
- O que houve? – perguntou para Joe com a voz um pouco arrastada – Onde ele está indo?
- Para o lugar de onde não deveria ter saído. – voltou a colocar o carro em movimento – Agora nós vamos para a casa, seu tempo acabou e minha paciência também.
- Não era esse nosso trato. – ela disse começando a cutucar o ombro dele de maneira descontrolada – Você não me deixou ficar no carro.
- E você não deveria ter bebido assim. Agora fique quieta porque estou dirigindo.
- Idiota! – reclamou voltando a se jogar no banco de trás e recostar a cabeça no vidro.
Quando chegaram à mansão, Joe estacionou o carro na garagem e esperou para que ela pudesse sair também. Suspirou impaciente e abriu a porta do carro vendo-a segurando sua bolsa e tentando descer do veículo. Ela quase caiu, mas por instinto ele a segurou pelo braço e bateu a porta com a outra mão, soltando Demi assim que notou que ela ficara firme. Joe caminhou para a porta da garagem, mas ela não o acompanhou, apenas se recostou no carro com os olhos fechados.
- Estou enjoada... – reclamou com a voz arrastada – Quero vomitar.
- Vomite. – disse sem se preocupar – É isso que dá beber desse jeito.
- Joe... – chamou-o largando a bolsa no chão – Me ajuda. – ela falava começando a gemer sentindo o estômago revirar.
- Eu não vou te ajudar. – negou – Você bebeu sozinha, agora se vire. Não era você quem dizia que não precisava de uma babá?
Ela não conseguiu forças para responder, apenas inclinou o corpo e vomitou no chão à sua frente. Joe revirara os olhos procurando forças para ser paciente. Demi não tinha mais equilíbrio e cambaleou para o lado até cair de bunda. Já estava patética aquela situação, ela não conseguia se aguentar em pé. A via limpando a boca com as costas das mãos e o chão vomitado era somente líquido de tanta bebida que ela havia ingerido. Demi já não tinha mais forças para nada. Apenas recostou a cabeça na lataria do carro e fechou os olhos.
- Ótimo. – ele disse para si mesmo – Depois da bebedeira e do vômito, lá vem o sono. – bufou irritado.
Ele pegou a bolsa dela e sem nenhum esforço, pegou-a no colo carregando-a para fora da garagem. Demi recostou a cabeça inconscientemente no ombro dele e Joe já não podia mais sentir o cheiro do perfume que tanto o estimulava, apenas um forte cheiro de álcool. Entrou na mansão e carregou-a imediatamente para o quarto onde a colocou deitada. Só se deu ao trabalho de tirar-lhe os sapatos e deixá-los jogados ao lado da cama. Podia ficar ali admirando o corpo dela naquele vestido justo, mas ela estava tão bêbada que ele nem se sentia estimulado. Aproveitou o momento para olhar em volta do quarto dela. Havia uma penteadeira com uma caixa dourada que parecia um porta-joias.
Ficara interessado no mesmo momento e sabendo que Demi estava completamente apagada, abriu a caixa e viu um par de brincos de brilhantes e uma pulseira que provavelmente fora comprada no intuito de fazer um conjunto com os brincos. Por mais que o valor daquelas jóias não fosse tão alto quanto as que ele estava acostumado a roubar, tinham um valor considerável que fazia com que pensasse que se aquele tipo de jóias estava ali ao alcance de qualquer um, com certeza no cofre haveria jóias de um valor muito mais expressivo e essas eram as que lhe interessavam. Olhou mais uma vez para trás e Demi continuava do mesmo jeito na cama. Admirou as coxas esguias antes de sair do quarto fechando a porta devagar.
No final de semana seguinte, após conversarem sobre a atitude dela na semana anterior, Joe a levara novamente até a boate e como começara uma chuva intensa ele precisou voltar para dentro do carro e ficara lá ouvindo música enquanto esperava por Demi . Começara a tocar no rádio um rock que ele gostava bastante então fechou os olhos e relaxou ao som da música enquanto tamborilava os dedos no volante seguindo o ritmo.
O barulho da chuva ficou mais forte e o som que vinha do lado de fora também, fazendo com que ele abrisse os olhos rapidamente e visse Demi sentar no banco do carona. Olhou para o relógio e viu que ainda era muito cedo e achou estranho ela ali àquela hora, mas ao notar o rosto triste e os olhos avermelhados, percebera de imediato que ela estava chorando. As lágrimas provavelmente se misturaram às gotas de água que escorriam pelo seu rosto porque Demi estava completamente molhada por conta da chuva. Ela automaticamente abraçou o próprio corpo e Joe afastou as costas do banco para conseguir tirar o paletó.
Sem dizer nada, entregou-o a ela e Demi aceitou sem protestar. Cobriu-se com ele e sentiu automaticamente o perfume masculino dele fazendo com que chorasse mais. Joe era tão diferente de tudo e tão distante.
- Me leva para qualquer lugar, menos para casa. – disse com a voz embargada.
- Acho que não conseguiríamos chegar lá com essa chuva.
Imediatamente ele colocou o veículo em movimento enquanto dirigia devagar. Por sorte tinha o lugar ideal para levá-la e pelo menos fazer com que ficasse melhor. Não imaginara que um dia fosse ver Demi chorando e tão vulnerável, mas não queria perguntar nada até que ela se sentisse à vontade para contar, caso quisesse. Demi estava de olhos fechados, não tinha ideia para onde estava sendo levada, mas ao sentir o carro parar e o motor ser desligado, ela abriu os olhos vendo-se em um lugar totalmente estranho.
- Onde estamos? – perguntou passando a mão nos olhos.
- Na garagem do meu apartamento. – ele abriu a porta – Vamos.
Ela não protestou, pelo contrário, imediatamente saiu do carro segurando sua bolsa e envolvida no paletó dele que estava ajudando-a a se esquentar. Não imaginara que Joe trabalhando como segurança pudesse morar em um prédio tão bonito. O salário não era tão grande para que ele pudesse bancar aquelas despesas. Não queria pensar naquilo por hora, era muito mais interessante poder entrar no apartamento pessoal de Joe e ver como ele vivia na verdade.
Ambos entraram no apartamento dele em silêncio, Demi notou que era bastante organizado e muito bem mobiliado. Os móveis eram neutros, com alguns quadros na parede e a janela devia ter uma bela vista da cidade. Joe largou as chaves no aparador e afrouxou a gravata abrindo os dois primeiro botões da camisa.
- Fique à vontade. – ele disse vendo que ela não se mexia – Vou buscar uma toalha para você.
Ele sumiu pelo corredor enquanto ela foi até o sofá e colocou sua bolsa em cima dele, sentando logo em seguida. Ainda estava com o paletó dele e não conseguia deixar de sentir o cheiro de seu perfume. Apesar de bonito, Joe estava destruindo sua vida aos poucos desde que aparecera. Estava cansada de tudo aquilo. Quando ele voltou, lhe entregou a toalha ela agradeceu em um tom de voz baixo e largou o paletó se envolvendo na toalha seca. Suspirou sentindo novamente uma vontade de chorar e ao ver os olhos dela lacrimejarem, ele se sentou um pouco de lado e falou:
- Não chore de novo. – aquilo era pra ser um pedido, mas saiu como uma ordem.
- Não sei mais o que fazer, minha vida está uma porcaria! – colocou as mãos no rosto – Philip estava com outra menina dentro da boate porque me disse que não aguentava mais ser vigiado. Que não podíamos ter liberdade o suficiente porque mesmo quando estávamos juntos meu tempo era rigorosamente cronometrado. – disse rapidamente tirando as mãos dos olhos em seguida – É sua culpa, Joe!
- Hey, cuidado com o que você fala. - ele a interrompeu notando que Demi começava a elevar o tom de voz – Seu pai que me contratou, só faço meu serviço.
- Vocês dois estragaram tudo! – ela apontou o dedo no rosto dele – Você não me deixou uma única vez ficar com Philip sem que ficasse me controlando dizendo a hora de ir embora, você que grudou comigo feito uma sombra, você que ainda teve a cara de pau de dizer que eu armei com Yasmim para te distrair, você que está o tempo todo afastando todos os caras com quem quero me relacionar!
- Tire o maldito dedo da minha cara! – segurou o pulso dela e afastou-o com violência – Não pense que por ser empregado do seu pai você terá o direito de falar comigo como bem entende. – olhou-a nos olhos ficando enfurecido – Não sou esses moleques com quem você está acostumada a lidar.
- Você não é ninguém! – disse aproximando o rosto do dele para que fizesse de maneira clara – Você é um merda que só serve pra atrasar a minha vida! Por mim você poderia ir para o inferno!
- REPETE! – ele segurou-lhe os braços com força exagerada – REPETE O QUE ACABOU DE DIZER! – gritou fazendo uma das veias do seu pescoço saltarem.
Demi arregalou os olhos assustada, não esperava aquela reação tão violenta, mas algo nos olhos sombrios dele a excitou. Nenhum homem falava assim com ela, somente Joe tinha poder suficiente para segurá-la com tanta força e gritar daquele jeito sem medo de machucá-la. Os dois estavam ofegantes e ela podia ver o rosto dele vermelho, a pressão em seu pulso aumentava conforme a demora dela para responder e chegou a formular algo em resposta na sua mente, mas estava tão tonta com aquelas sensações que a única coisa que conseguiu foi entreabrir os lábios. O seu coração pulsava rápido dentro do peito e antes de qualquer reação, sentiu a pressão dos lábios dele novamente contra os seus, assim como fizera na garagem da mansão.
Era um beijo intenso, as línguas brigavam entre si e Joe permanecia segurando os pulsos de Demi com a mesma força de antes como senão quisesse que ela fugisse. O encaixa perfeito das bocas dava ao beijo ainda mais intensidade e ritmo, Demi não tinha a mínima intensão de se afastar, mas não achava ruim que ele a segurasse. Aquela brutalidade de Joe a deixava ainda mais excitada. Já estavam ofegantes, mas nenhum dos dois encerrava o beijo, ele soltou-lhe os pulsos rapidamente e se jogou por cima dela, sem desgrudar os lábios, fazendo Demi cair com as costas no sofá enquanto ele ficava debruçado por cima deslizando uma das mãos pela lateral do corpo dela. Sem fôlego para continuar o beijo, Joe afastou os lábios fazendo com que Demi abrisse os olhos com medo da reação dele, pensando que poderia simplesmente a largar ali, mas os olhos escuros dele mostravam que a desejava e não pretendia encerrar aquilo tão cedo.
Joe já estava sentindo o membro duro dentro da cueca, estava totalmente cheio de desejo por aquela ruiva e cederia à sua vontade sem pensar nas consequências. Ele segurou o vestido dela com força pelo decote e rasgou-o ao meio, de cima até em baixo, fazendo Demi se assustar com sua agressividade. Com o vestido completamente rasgado, o corpo de Demi ficou escondido apenas por uma pequena calcinha preta. Joe se deteve nos seios fartos, os mais belos que já vira. Os mamilos já estavam rígidos mostrando a total excitação dela o que fez com que ele ficasse ainda com mais tesão. Sem demora, ele se abaixou e abocanhou um dos seios começando a sugá-lo com força. Demi soltou um gemido e segurou o cabelo dele com força, os toques de Joe em um dos seus seios era firme, enquanto com o outro ele sugava majestosamente. Ela nunca tinha sentido um prazer daquele jeito, a língua dele brincava em seu mamilo fazendo com que Demi puxasse seus cabelos com força, mas Joe continuava sugando com a mesma intensidade.
Quando se sentiu satisfeito, ele levantou a cabeça e a olhou nos olhos novamente. Demi aproveitou para levar as mãos até a gravata dele e soltar o nó, puxando-a e deixando que caísse ao chão. Ambos estavam ofegantes e tinham os lábios avermelhados, Demi precisava sentir o corpo de Joe junto ao seu, queria experimentar o calor dele e o prazer que apenas ele poderia lhe proporcionar. Sem se preocupar com nada, ela segurou a camisa dele e puxou-a com força, estourando os botões e arrancando um sorriso malicioso dele enquanto terminava de passar a camisa pelos braços jogando-a para trás do sofá.
Voltando a beijá-la, Joe aproveitou para tirar a calcinha dela com uma das mãos e tocar sua intimidade com os dedos. Demi gemeu entre o beijo abrindo mais as pernas instintivamente se oferecendo para ele. Entendendo o recado, ele penetrou-a com dois dedos e ela arqueou as costas enquanto continuava beijando-o com tamanha intensidade. Seu coração estava acelerado, nunca sentira algo parecido com aquilo antes e queria ainda mais. Joe a provocou até certo limite, mas tirou os dedos molhados de dentro dela fazendo com que Demi gemesse em protesto. Ele abriu o cinto rapidamente, a calça e retirou-a com habilidade, fazendo o mesmo com a cueca. Ela teve a visão perfeita do corpo nu de Joe, o membro estava rígido e latejava poderosamente pronto para invadi-la. Sem querer prolongar aquilo, Joe se debruçou por cima dela e a penetrou com força. Demi gritou e se agarrou às costas dele, cravando as unhas enquanto ele sentia o membro enterrado nela.
Tomado pelo desejo, ele nem ao menos esperou que Demi se acostumasse ao seu membro naquela primeira vez, começou com movimentos intensos arrancando gritos da garganta dela. Ao sentir a pressão dentro de si, Demi cravou as unhas nas costas dele e arranhou-o com força enquanto a outra mão apertava a lateral do seu corpo perto da cintura. Joe soltava gemidos roucos perto do ouvido dela enquanto mantinha suas bochechas coladas. Levou uma das mãos por debaixo da nuca de Demi e segurou-lhe os cabelos. Puxava sem se importar com a força e ela adorava aquela sensação de ser dominada por ele.
O membro latejava dentro dela e as estocadas eram profundas, Joe estava sentindo a melhor sensação que já tivera na vida. Demi parecia ter sido feita para ele, seu membro nunca se sentiu tão bem encaixado enquanto ela tinha certeza que nunca havia sido completada dessa forma. A barba por fazer dele roçava em seu rosto deixando um pouco avermelhado enquanto ambos suavam e roçavam os corpos em sintonia. Tinham entrado em um mundo onde só existiam eles e compartilhavam um prazer único para poder sem descrito em palavras.
Demi foi a primeira a se entregar ao orgasmo, cravando as unhas nas costas e na lateral do corpo dele, com um grito curto e apertando os olhos diante do prazer que atingira. Joe levantou a cabeça rapidamente parando de se movimentar e vendo o quanto ela ficava bela totalmente entregue a ele. Alguns fios de cabelo estavam grudados no pescoço suado e ele ainda queria alcançá-la, então voltou a estocar rapidamente sentindo os seios pressionados contra seu peitoral e afundando o rosto no vão do pescoço dela. Soltou um grito abafado sentindo o corpo estremecer enquanto se entregava ao clímax poderoso que o atingira.
Ambos ficaram ali, deitados e ofegantes no sofá do apartamento sem dizer uma única palavra. Demi tinha comprovado que Yasmim não mentira quando dissera sobre o poder de Joe na cama. Nenhum homem fizera aquilo com ela, nenhum fora capaz de tirá-la de órbita por tanto tempo, jamais havia desfrutado um orgasmo como aquele. Ele estava suado e podia sentir os arranhões em suas costas arderem. Aquilo não o incomodava, muito pelo contrário, adorava aquela sensação. Levantou a cabeça devagar e olhou-a nos olhos. Ainda segurava seus cabelos pela nuca e Demi não desviou o olhar.
- Nunca mais me mande para o inferno. – disse com a voz mais rouca que o normal.
- Só se me deixar ir com você.
A voz dela saiu baixa, mas fora o suficiente para que Joe sorrisse de canto antes de sentir Demi lhe puxar pela nuca e lhe beijar novamente. O que viera a seguir foi mais um beijo cheio de desejo e sem saber de onde ela tirara tanta força para empurrá-lo e fazer com que se sentasse no sofá, Joe viu uma Demi novamente excitada sentar em cima do seu colo e beijá-lo mais uma vez. Sem perder tempo ele começou a deslizar as mãos pelo corpo suado dela apertando-o nas coxas, bunda e seios enquanto ela rebolava sobre o membro deixando-o ainda mais molhado.
Joe estava pronto para possuí-la mais uma vez e Demi pronta para recebê-lo, então levou uma das mãos até o membro já completamente rígido e encaixou-o dentro de si. Dessa vez foi devagar para sentir toda a extensão e fazer com que Joe fechasse os olhos lentamente e jogasse a cabeça para trás. Sem dúvidas estava completamente extasiado com aquela ruiva que lhe tirava a razão, não importa o que pudesse acontecer depois daquela noite, não se arrependeria de nada do que fez.
As mãos dela se apoiaram nos ombros dele enquanto Joe segurava sua cintura. Deixou que Demi guiasse os movimentos e ditasse o ritmo. Ela subia e descia em seu membro, rebolava gemendo perto do seu ouvido e o estava levando à loucura. O tesão de ambos aumentava em um ritmo acelerado e aproveitando que tinha os seios dela próximos, abocanhou o direito e deslizou toda sua língua pelo mamilo. Joe sugava com força, estalando algumas vezes quando soltava, explorava todo o seio dela, estava completamente fascinado por eles. Dessa vez ambos chegaram juntos ao ápice daquele prazer e foi a vez dela de se deixar cair sobre ele, sentindo Joe rodear sua cintura e ambos colarem os corpos suados enquanto gemiam baixo.
Fora a melhor noite de sexo que já tiveram. Completaram-se em todos os sentidos e Demi tinha certeza que não conseguiria mais esquecer como era transar com Joe. Ele estava certo de que poderia ser Demi tido no dia seguinte, mas estaria feliz por ter a lembrança daquele corpo feminino tão maravilhoso colado ao seu enquanto sentiam os espasmos do prazer.
Ambos ficaram calados, Joe foi o primeiro a se recuperar e fez com que Demi levantasse de seu colo, colocando-a no sofá e se levantando em seguida, completamente nu caminhando em direção à mesa onde ficava o telefone. Abriu uma das gavetas e pegou um maço de cigarros. Tirou um e pegou o isqueiro. Colocou uma das pontas na boca e acendeu a outra ponta fazendo uma concha com as mãos, para em seguida jogar o isqueiro dentro da gaveta e caminhar até a janela. Demi nunca tinha visto aquele homem com um cigarro, não tinha ideia de que Joe fumava, mas vê-lo assim completamente nu munido de um cigarro era algo extremamente estimulante. Ele recostou o quadril na janela e levou o cigarro até a boca, tirando-o sem pressa enquanto expelia a fumaça.
- Não sabia que você fumava. – comentou ainda sentada no sofá.
- Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe.
Aquilo era verdade, afinal Joe era um mistério e aquilo era algo excitante. Demi não conseguia ficar ali sentada apenas admirando o corpo másculo de Joe enquanto ele parecia alheio a tudo. Ela se levantou e se aproximou dele, também estava nua e não tinha nenhum pudor em relação aquilo.
- O que vai acontecer agora? – perguntou parando ao lado dele, sem se importar de que alguém pudesse ver seus seios.
Ele não respondeu nada, apenas olhou curioso quando Demi tirou de seus dedos o cigarro. Achou estranho porque não se lembrava de vê-la fumando, mas não protestou, apenas deixou para ver o que ela faria. A viu levar o cigarro até a boca, mas este não durou um segundo ali, ela logo tirou-o e começou a tossir arrancando uma risada dele. Joe retirou o cigarro da mão dela e tragou-o enquanto esperava Demi terminar de tossir.
- Deixe disso, cigarro não faz o seu estilo. – ele disse voltando a olhar para a janela.
- Eu quero saber o que vai acontecer entre nós dois agora. – ela voltou a tocar no assunto.
- É a oportunidade perfeita para você se livrar de mim. – ele fumou novamente e soltou a fumaça para o lado oposto que Demi estava – É só contar para o seu pai que eu te assediei. – ele levou o cigarro mais uma vez até a boca e expeliu a fumaça apagando o resto no cinzeiro ao lado do telefone – Eu vou dormir, se você quiser minha cama está disponível.
Joe saiu da sala indo direto para as escadas subindo em direção ao quarto. Demi ficou ali parada no mesmo lugar sem acreditar no que acontecera nos últimos minutos. Chegara arrasada chorando por acreditar que sua vida estava definhando, mas agora já podia ver uma nova fase começando. Depois do que Joe mostrara naquele sofá, ela ainda tinha muito que descobrir sobre ele. Virou-se rapidamente e subiu as escadas vendo uma porta aberta, deduzindo que aquele era o quarto dele. Quando entrou nem reparou na decoração, apenas conseguia ver Joe completamente nu deitado de barriga para cima na cama com um dos braços sobre os olhos.
Sorrindo, ela se aproximou e subiu devagar no colchão engatinhando até Joe. Estava por cima dele, com os braços e joelhos apoiados um de cada lado de seu corpo, vendo-o com o braço em cima do rosto.
- Depois de hoje a última coisa que quero é me livrar de você. – ela disse fazendo com que ele tirasse o braço do rosto.
Sem dizer nada, Joe puxou-a para um beijo um pouco mais calmo dessa vez, queria apenas retribuir aquelas palavras de outra forma. Demi mordiscou o lábio dele devagar e em seguida ambos se ajeitaram na cama, pegando no sono rápido enquanto um dos braços estava por cima da barriga dela.
Quando Demi acordou na manhã seguinte, se remexeu na cama e abriu os olhos devagar não reconhecendo o lugar. Lembrou-se imediatamente da noite anterior e sorriu com as imagens do corpo de Joe, das carícias provocantes e dos beijos intensos. Foi sem dúvidas o melhor orgasmo da sua vida, tinha tanto tempo que não dormia com ninguém e voltar a fazer isso justo com ele foi maravilhoso. Olhou para o lado e a cama estava completamente vazia, apenas bagunçada indicando a presença dele ali mais cedo. Passou a mão nos olhos e levantou-se, indo até o banheiro e lavando o rosto. Ainda estava com a maquiagem e tentou tirar o máximo que conseguiu com água e o sabonete líquido que estava na pia.
Ficou sem saber o que vestiria já que seu vestido estava totalmente rasgado e achou melhor não abrir o guarda-roupa de Joe. Foi para a sala e viu a camisa que ele usava na noite anterior jogada atrás do sofá. Pegou-a e vestiu, ainda sentindo o cheiro dele impregnado no pano. Fechou os olhos e suspirou diante daquele perfume tão masculino e lembrando o quanto foi delicioso sentir o corpo dele contra o seu. Como a sala também estava vazia, decidiu tentar a cozinha e viu Joe usando apenas uma cueca, com os cabelos molhados e sentados na cadeira tomando o café da manhã.
- Bom dia. – ela disse se aproximando.
- Bom dia. – ele respondeu servindo mais café em sua xícara – Tem leite na geladeira, se quiser esquente no micro-ondas.
- Posso comer cereal. – respondeu olhando para a caixa de cereais em cima da mesa – Eu vou pegar o leite.
Demi abriu a geladeira e procurou a caixa de leite, pegando-a em seguida enquanto pensava no jeito com que Joe a tratava. Não fazia coisas para lhe agradar, não se preocupava em tratá-la bem ou com o que ela pensava. Agia apenas por sua vontade e aquele jeito diferente dele a deixava ainda com mais vontade de estar perto. Demi gostava do que não tinha, de tudo que era diferente do que estava acostumada e Joe era aquele tipo de homem.
- Espero que não se importe que eu tenha pegado sua camisa para vestir. – disse se sentando na cadeira e colocando o leite em cima da mesa.
- Tudo bem. Você vai ter que usar uma camisa minha para chegar em casa. – ele disse com a típica voz rouca.
- Você vai me levar não é mesmo? – perguntou insegura.
- Claro. – mexeu o café com uma colher – Seu pai chega hoje à noite, tenho que ficar lá na mansão até pelo menos ele chegar e me dizer se estou ou não dispensado.
- Dispensado? – olhou para ele deixando de pegar a caixa de cerais – Como assim?
- Se vou ter folga amanhã ou ele vai precisar de mim. – explicou.
- Ah, achei que estava falando sobre dispensar seus serviços definitivamente. – disse um pouco tensa por imaginar Joe deixando o emprego.
- Ainda vai ter que me aguentar.
Ela não respondeu, apenas sorriu levemente ao pensar em quanto tempo mais teria Joe atrás dela como uma sombra. Agora a ideia não era ruim, pelo contrário, queria tê-lo ali o tempo todo, já não lhe interessavam mais os outros caras que conhecia, nenhum deles lhe despertava tanto desejo e tanto prazer quanto Joe. Queria que ele também pensasse o mesmo, que decidisse repetir mais vezes o que acontecera no sofá na noite anterior. Após o café, enquanto ela pegava suas coisas, Joe ajeitou a louça e foi colocar o terno reserva que havia deixado em seu apartamento. Demi estava no quarto prendendo os cabelos em um rabo enquanto sua calcinha estava em cima da cama. Ela estava aquele tempo todo sem calcinha e ele não sabia. Sua vontade era puxá-la para transarem mais uma vez, porém já estava ficando tarde e quanto mais demorassem, mais empregados estariam na mansão e seria difícil chegar sem que ninguém notasse o estado de Demi .
Joe vestiu a calça e a camisa e enquanto dava o nó na gravata via Demi recolocar a própria calcinha. Sorriu de canto ao lembrar-se do corpo dela completamente nu e do quanto ficara fascinado pelos seios fartos e firmes. Demi tinha um corpo perfeito e seguia o ritmo dele como mulher nenhuma conseguira. Ela sem dúvidas o surpreendera.
Ao chegarem à mansão, por conta dos vidros escuros, ninguém era capaz de ver Demi dentro do carro. Joe teve que abaixar um pouco o vidro para mostrar que era ele mesmo, mas por Demi ser mais baixa e ter deslizado um pouco pelo banco, o senhor não conseguira ver quais trajes ela usava. Joe entrou na mansão estacionando o carro na garagem e saiu rapidamente enquanto Demi descia do veículo pelo outro lado.
- Vá direto para o quarto. – ele disse assim que ficaram frente à frente – Não fique dando voltas pela mansão, ninguém pode te ver vestida assim.
- Mas meu pai está viajando. – respondeu segurando sua bolsa e os sapatos.
- Se algum empregado te ver chegar vestida assim seu pai vai saber nem que esteja no Pólo Norte. – ela não disse nada, apenas ficou olhando-o – Por Deus, vá logo! – disse indo até a porta lateral da garagem e abrindo-a – E assim que terminar o banho vá até minha casa entregar a camisa, ninguém pode achar isso no meio das suas coisas.
Após o banho, enquanto passava o hidratante no corpo, Demi viu a marca roxa em seu seio por conta do chupão que Joe lhe dera. Sorriu ao ver um resíduo da noite anterior em seu corpo. Sentira-se uma mulher de verdade nos braços dele, sem carinhos, sem cuidados, apenas uma mulher capaz de despertar o desejo de um homem e fazer com que este a levasse ao extremo prazer. Vestiu um short jeans e uma blusa azul simples que dispensava o uso de sutiã. Calçou uma sandália rasteira branca e pegou a camisa dele, saindo pela porta dos fundos da mansão.
Quando chegou em frente à casa de Joe, ela olhou para os lados e aproveitou que não havia sinal de ninguém e entrou antes que pudesse ser vista. A sala e a cozinha estavam vazias, ela achou que ele estava no quarto, então se aproximou, porém não vira presença dele. Foi até o lado oposto e viu a porta entreaberta e Joe de frente para o espelho fazendo a barba. Sorriu diante da visão dele sem camisa mostrando os músculos das costas, usando apenas a calça social preta. Aproximou-se e parou na porta do banheiro, olhando para ele pelo reflexo no espelho. Joe também viu a imagem dela refletida, mas não dissera nada.
- Vim trazer sua camisa. – ela levantou a mão mostrando a peça de roupa.
- Pode colocar ali no cesto de roupas sujas. – ele respondeu sem desviar os olhos de sua barba enquanto deslizava a gilete – Alguém te viu?
- Não. – ela foi até o outro lado do banheiro e jogou a camisa dentro do cesto – Parece que estão todos ocupados para fazer seus serviços e deixar tudo impecável para quando meu pai chegar.
- Faz sentido. – ele largou a gilete – Também quero deixar meu serviço impecável para quando ele chegar, ou seja, você vai estar em casa pronta para receber seu pai como uma boa filha.
- Como assim? – perguntou enquanto o via lavar o rosto.
- Você não vai por os pés para fora da mansão hoje. – disse após enxaguar a espuma de barbear.
- Então terei que procurar algo para me manter ocupada. – sorriu maliciosa.
- Sei o que está pensando, senhorita. – ele respondeu pegando a toalha e secando o rosto.
- Não vai acontecer? – ela perguntou confusa vendo-o sair do banheiro.
Fora bastante excitante ver Joe dentro do banheiro fazendo a barba. Era um gesto bastante masculino e aquilo mexia com seus sentidos. O seguiu até a sala e o viu dar a volta no balcão da cozinha e abrir a geladeira para pegar uma garrafa de água. Joe ainda não respondera sua pergunta e parecia não ter pressa para fazer. Bebeu sua água tranquilamente e ficou recostado no balcão. Olhou-a de cima abaixo, analisando o corpo feminino que tivera o prazer de sentir na noite anterior.
- Se você tivesse vindo com uma roupa mais fácil de tirar. – levou a garrafinha de água até a boca e tomou mais uns goles.
Demi sorrira e na mesma hora se aproximou dele enquanto tirava a própria blusa, largou-a no meio do caminho e encostou o corpo ao dele sentindo seus seios contra a pele quente de Joe.
- Isso ajudou? – mordeu o queixo dele.
- Um pouco, mas deixa o resto comigo.
Joe jogou a garrafa de água dentro da pia e beijou-a com intensidade. Em poucos minutos, com habilidade, ele livrou os dois do resto das roupas e colocou Demi sentada em seu balcão. Abaixou-se e a levou à loucura com os movimentos da língua dentro de sua intimidade e ela gemia alto sem se preocupar com algum empregado que pudesse ouvir. Joe chupou-a fazendo um estalo e se levantou olhando-a nos olhos, tapou-lhe a boca com uma das mãos pressionando os dedos em suas bochechas e aproximou-se de seu ouvido. Mordiscou o lóbulo da orelha dela, roçou os lábios devagar ali e disse em um sussurro:
- Sem escândalos, senhorita Lovato. – tirou a mão e aproximou os lábios dos dela – Ninguém pode te ouvir.
Ele a beijou e aproveitou o momento para penetrá-la fazendo Demi se agarrar com força às suas costas. Mais uma vez foram movimentos rápidos e ritmados que levaram ambos ao clímax, com os corpos suados e os beijos falhados enquanto se deixavam levar novamente pelas sensações do prazer. Joe beijou-a novamente chupando seu lábio inferior e se afastou um pouco para contemplá-la nua sentada sobre o balcão da cozinha.
- Isso vai continuar não é? – ela perguntou um pouco ofegante.
- Sem dúvidas. – ele se afastou e caminhou até a porta trancando-a – Mas isto não pode mais acontecer. – disse com a mão na maçaneta enquanto o dedo apontava para a fechadura – Nunca podemos correr o risco de sermos flagrados, Demi .
- Tudo bem. – ela respondeu balançando as pernas – Eu não tenho que ir embora agora não é?
- A menos que queira. – se aproximou dela – Mas você tem que almoçar na cozinha da mansão então não tem muito tempo para ficar aqui.
Ficaram ali por mais algum tempo, Demi permaneceu no balcão e Joe entre suas pernas acariciando seu corpo enquanto se beijavam. Logo ele disse que ela precisava ir para a mansão e almoçar, pois precisava esperar o pai. Ficou ali parado ainda nu pensando na ruiva que acabara de sair. Joe nunca se sentiu muito atraído por mulheres tão jovens, mas Demi era diferente das meninas de vinte anos que ele conhecera. Ela tinha algo a mais, era diferente e seu corpo se encaixava perfeitamente ao seu de maneira surpreendente.
Com a chegada de Eddie, Joe pode passar aquela noite descansando e pensando sobre seus próximos passos. Ficou assistindo a um jogo de futebol americano na TV enquanto bebia uma cerveja e pensava sobre o que fazer na próxima vez que Eddie viajasse, mas vez ou outra se pegava pensando em Demi e sorria malicioso ao lembrar o quanto fora gostoso transar com ela.
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