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Beautiful Bastard - Capitulo 15


Beautiful Bastard - Capitulo 15


O tema da conferência naquele ano era “A próxima geração das estratégias de marketing” e, numa tentativa de atrair as novas gerações, os organizadores marcaram no primeiro dia um painel para estudantes. A maioria dos colegas do programa da Demi estava lá, de pé ao lado dos painéis que explicavam seus trabalhos. Na verdade, apresentar o trabalho nessa conferência era considerado um requerimento para a bolsa de Demi, mas eu entrei com um pedido de exceção porque seu projeto principal, a conta da Papadakis, era grande e confidencial. Nenhum outro estudante ali estava gerenciando uma conta milionária. A diretoria da bolsa ficou feliz em permitir a exceção, praticamente babando com a possibilidade de, assim que pudessem usar a história de sucesso da Demi em seu folheto de propaganda. Mas, embora não fosse apresentar nada, ela insistiu em andar por todos os corredores e visitar todos os estandes. E como eu estava incapaz de me manter a menos de dois metros dela e não tinha nenhuma reunião antes das dez horas, eu a segui o tempo inteiro, contando painéis (576) e olhando para sua bunda (ajeitada, perfeita para um tapa, no momento vestindo lã negra). Ela mencionou no elevador que sua melhor amiga, Julia, era quem providenciava a maioria das roupas que eu amava/odiava. A seleção daquela manhã continha uma saia justa e uma blusa azul-marinho que agora estavam na minha lista negra. Tentei convencê-la de que precisávamos voltar ao meu quarto para pegar alguma coisa, mas ela apenas levantou uma sobrancelha e perguntou: – Pegar alguma coisa? Ou fazer alguma coisa? Eu a ignorei, mas agora eu queria ter admitido que precisava de mais uma rodada antes da conferência. Será que ela aceitaria? – Você teria voltado para o quarto? – perguntei em seu ouvido, enquanto ela lia cuidadosamente um trabalho de graduação sobre o reposicionamento da marca de uma empresa de telefonia celular. Pelo amor de Deus, os gráficos estavam colados numa cartolina. – Shh. – Demi, você não vai aprender nada com esse cartaz. Vamos tomar um café e talvez uma chupada no banheiro. – Seu pai me disse uma vez que é impossível prever onde você pode achar suas melhores ideias, e que você deve sempre ler tudo que puder. Além disso, esses são os trabalhos dos meus colegas. Esperei, arrumando a abotoadura da minha camisa, mas ela aparentemente não comentaria a última parte do meu convite. – Meu pai não sabe mais o que diz. Ela riu, é claro. Meu pai esteve em todas as listas dos melhores CEOs praticamente desde que nasceu. – Não precisa ser uma chupada. Eu poderia te comer contra a parede – eu sussurrei, limpando a garganta e olhando em volta para ter certeza de que ninguém iria me ouvir. – Ou eu poderia deitar você no chão, abrir suas pernas e fazer você gozar na minha língua. Ela estremeceu, sorriu para o estudante perto do cartaz ao lado e se aproximou para ler. O estudante apontou na minha direção. – Com licença, mas você não é Joe Jonas? Eu assenti e distraidamente apertei sua mão enquanto observava Demi se afastar. Aquele corredor estava praticamente vazio, com exceção dos estudantes ao lado de seus trabalhos. Até mesmo eles começaram a se dirigir para áreas mais interessantes, onde as grandes empresas – a maioria, patrocinadoras do evento – tinham preparado grandes estandes em uma tentativa de incrementar o painel dos estudantes. Vi Demi escrever algo em seu bloco de anotações: Reposicionamento para a Jenkins Financial?

Observei sua mão e depois seu rosto, que mostrava uma expressão pensativa. A conta da Jenkins Financial não fazia parte de seu portfólio. Nem era uma conta de que eu cuidava. Era uma conta pequena, geralmente organizada de qualquer jeito por um dos executivos juniores. Será que ela sabia as dificuldades por que essa conta estava passando com o nosso plano de marketing jurássico? Antes que eu pudesse perguntar, ela se virou e foi para a próxima exposição, e fiquei admirado ao vê-la trabalhando. Eu nunca me permitira observá-la tão abertamente – minha espionagem discreta mostrara que ela era brilhante e obstinada, mas eu nunca percebera o alcance de seu conhecimento da empresa. Eu queria elogiá-la de alguma maneira, mas as palavras se perderam em meu cérebro e fiquei estranhamente defensivo, como se um elogio fosse de alguma forma quebrar minha estratégia. – Sua caligrafia melhorou. Ela sorriu para mim, clicando a ponta da caneta. – Vá se ferrar. Meu pau acordou dentro da calça. – Você está me fazendo perder tempo aqui. – Então por que você não vai até a recepção puxar o saco de algum executivo? Eles servem café da manhã por lá. Tem até aqueles bolinhos de chocolate que você finge que não gosta. – Porque não é isso que estou com vontade de comer. Um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca. Ela encarou meu rosto enquanto outra estudante se apresentava para mim. – Eu sigo sua carreira desde sempre – disse a garota, quase sem fôlego. – Eu assisti sua apresentação aqui no ano passado. Eu sorri e apertei sua mão o mais breve que pude sem parecer rude. – Obrigado. Demi e eu andamos até o fim do corredor e eu agarrei seu cotovelo. – Eu tenho mais uma hora antes da minha reunião. Você tem alguma ideia do que está fazendo comigo? Finalmente, ela olhou para mim. Suas pupilas estavam tão grandes que seus olhos quase pareciam negros, e ela lambeu os lábios, deixando-os ainda mais sedutores. – Acho que você precisa me levar lá para cima e me mostrar.
Demi ainda estava procurando uma calcinha nova quando eu já estava cinco minutos atrasado para minha reunião. Seria um encontro com Ed Gugliotti, executivo de marketing de uma pequena empresa em Minneapolis. Nós usávamos a empresa de Ed para realizar trabalhos menores, e eu tinha um projeto significantemente maior que estava considerando passar para ele, para ver como eles se saíam. Quando fechei o zíper da calça, lembrei a mim mesmo que Ed também sempre chegava atrasado para tudo. Mas não daquela vez. Ele já estava me esperando em uma das salas de conferência do hotel, com dois assistentes ao seu lado, sorrindo abertamente para mim. Eu odeio me atrasar. – Ed – eu disse, apertando sua mão. Ele me apresentou para os assistentes, Daniel e Sam. Eles apertaram minha mão, mas, na vez de Sam, sua atenção estava voltada para a porta atrás de mim. Demi tinha acabado de entrar, com o cabelo solto desta vez. Estava extremamente linda, mas de um jeito muito profissional, miraculosamente escondendo o fato de que acabara de ter um imenso orgasmo em cima da mesa em seu quarto. Gugliotti e seus homens observaram em silêncio quando ela se aproximou, puxou uma cadeira e sentou ao meu lado, virando para mim e sorrindo. Seus lábios estavam vermelhos e inchados, e uma leve marca vermelha estava aparente em seu queixo. Havia sido minha barba mal feita que deixara a marca. Perfeita.
Limpei a garganta até que todos finalmente olharam para mim. – Vamos começar. Era uma reunião simples, o tipo de coisa que eu fazia milhares de vezes. Descrevi a conta em termos gerais e não confidenciais, e é claro que Gugliotti me disse que sua equipe conseguiria criar algo excelente. Após conhecer o homem que ele escolheu para a tarefa, eu concordei. Marcamos um novo encontro para o dia seguinte, quando eu apresentaria a conta com todos os detalhes e entregaria o trabalho oficialmente. A reunião acabou em menos de quinze minutos, deixando um bom tempo antes da próxima reunião, que seria às duas horas. Olhei para Demi e levantei uma sobrancelha, em um questionamento silencioso. – Almoço – ela disse, rindo. – Vamos comer alguma coisa.
O resto da tarde foi produtivo, mas eu estava completamente no piloto automático. Se alguém me perguntasse algum detalhe das reuniões, eu levaria um bom tempo para me lembrar de alguma coisa. Graças a Deus a Demi estava lá com sua obsessão por anotar tudo. Encontrei muitos colegas, apertei centenas de mãos, mas o único toque que eu lembrava era o dela. Ela me distraía o tempo todo, e o que mais me incomodou foi que ali era diferente do normal. Era trabalho, mas era um mundo completamente novo, onde podíamos fingir que as circunstâncias eram as que quiséssemos. O desejo por estar perto dela era ainda maior do que quando eu precisava manter distância. Olhando para o palestrante no pódio, tentei mais uma vez, sem sucesso, redirecionar meus pensamentos para algo produtivo. Eu estava sentado bem em frente ao palco onde eu mesmo fora palestrante no ano anterior, mas mesmo assim eu não conseguia me concentrar. Percebi de relance que ela estava se ajeitando e instintivamente virei o rosto para olhar diretamente para ela. Quando nossos olhos se encontraram, todos os outros sons se misturaram e flutuaram ao meu redor, mas sem entrar em minha consciência. Sem pensar, eu me inclinei na sua direção, ela se inclinou na minha, e um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca. Pensei sobre aquela manhã, e o quanto seu pânico tinha ficado aparente. Mas eu, ao contrário, sentira uma estranha calma, como se tudo que fizemos antes tivesse nos conduzido até aquele preciso momento, quando nós dois podíamos entender o quanto era fácil apenas ser. Um celular tocou em algum lugar atrás de mim e me tirou daquele transe, me fazendo desviar o olhar. Encostei rapidamente de volta na cadeira, e fiquei chocado ao perceber o quanto eu estava inclinado para frente. Olhei ao redor e congelei quando vi um par de olhos desconhecidos me olhando. Esse estranho não tinha ideia de quem éramos, ou que a Demi trabalhava para mim. Ele apenas passou os olhos em nós e rapidamente desviou o olhar. Mas, naquele momento, cada gota de culpa que eu estava reprimindo desabou sobre mim. Todos sabiam quem eu era, ninguém ali a conhecia, e se as pessoas soubessem que estávamos transando, o julgamento de uma comunidade inteira iria segui-la pelo resto de sua carreira. Uma rápida olhada para a Demi me mostrou que ela podia ver o pânico em meu rosto. Passei o resto da palestra olhando para a frente.
– Você está bem? – ela perguntou no elevador, quebrando o pesado silêncio que nos acompanhara por quatorze andares. – Sim, é só que... – esfreguei a nuca e evitei seus olhos. – Estou só pensando. – Vou sair com alguns amigos hoje à noite. – Parece uma boa ideia. – Você tem um jantar com Stevenson e Newberry às sete. Acho que eles vão te encontrar naquele restaurante japonês que você gosta na região do Gaslamp. – Eu sei – eu disse, relaxando quando caímos nos detalhes corriqueiros do trabalho. – Como é mesmo o nome da assistente? Ela sempre está junto com eles. – Andrew. Olhei para ela, confuso.
– Hum, eu não lembrava que ela era um homem. – Tonto, eles têm um novo assistente. Como diabos ela sabia disso? Ela sorriu. – Ele sentou do meu lado na palestra e perguntou se eu estaria no jantar hoje à noite. Eu me perguntei se aqueles olhos que me flagraram encarando a Demi eram dele, e se ele teria perguntado justamente por causa do jeito que eu a estava olhando. Eu gaguejei alguma coisa antes que ela me interrompesse. – Eu disse a ele que tinha outros planos. Meu desconforto retornou. Eu a queria comigo no resto da noite. Logo ela não seria mais minha estagiária. Será que então eu poderia ser seu amante? Será que eu ainda poderia ser seu chefe agora? – Você quer ir? Ela balançou a cabeça, olhando para as portas quando chegamos ao 30o andar. – Acho melhor eu continuar com meus planos.
A curta viagem de volta do restaurante foi quieta e solitária, com apenas meus pensamentos confusos como companhia. Caminhei pelo grande saguão até o elevador, e andei automaticamente até o quarto da Demi antes de lembrar que eu na verdade não estava hospedado lá. Não conseguia lembrar qual era o meu quarto e tentei três portas antes de desistir e voltar para a recepção. Quando subi de volta, percebi que meu quarto ficava logo ao lado do quarto dela. Os quartos eram idênticos, mas completamente diferentes de um jeito que só eu poderia saber. Esse chuveiro não tinha levado embora todas as nossas inibições na noite passada; não dormimos abraçados um ao outro nessa cama. Essas paredes não ouviram o som dela se acabando debaixo de mim. Essa mesa não estava quebrada por causa de uma rapidinha pela manhã. Chequei meu celular e vi que tinha duas chamadas perdidas do meu irmão. Ótimo. Normalmente, eu já teria conversado com meu pai e meu irmão várias vezes, contando sobre as reuniões e potenciais clientes. Mas, até agora, eu ainda não tinha falado com ninguém. Eu estivera com medo de que eles percebessem que naquela semana minha mente estava muito longe dos negócios. Já passava das onze horas e eu me perguntei se ela ainda estava com seus amigos ou se já teria voltado. Talvez ela estivesse deitada na cama acordada, obcecada com todas as coisas que eu também estava. Sem pensar, peguei o telefone e disquei o número do quarto dela. Após quatro chamadas, uma voz eletrônica atendeu. Desliguei e tentei o celular dela. Ela atendeu no primeiro toque. – Sr. Jonas? Eu estremeci. Ela estava com outros estudantes. É claro que não me chamaria de Joe agora. – Oi. Eu... hum, só queria ter certeza que você tem carona para voltar ao hotel. Ouvi sua risada do outro lado da linha, abafada pelo som de vozes e música alta. – Deve ter uns setenta táxis lá fora. Vou pegar um quando eu for embora. – E quando você vai embora? – Quando a Melissa terminar esse drinque e provavelmente mais um. E quando a Kim decidir que já dançou com todos os gostosões daqui. Então você pode me esperar em algum momento entre agora e as oito da manhã. – Você está tentando ser engraçadinha? – perguntei, sentindo um sorriso se abrir em meu rosto. – Sim. – Certo – eu disse, respirando pesadamente. – Apenas mande uma mensagem quando voltar em segurança. Ela ficou em silêncio por um instante e então disse: – Pode deixar.
Desliguei e deixei o telefone na cama ao meu lado, depois encarei o chão por provavelmente uma hora. Eu nem sabia o que fazer comigo mesmo. Finalmente, levantei e voltei para o saguão.
Eu ainda estava no saguão quando ela voltou às duas da manhã, com o rosto corado e um sorriso ao deixar o telefone cair dentro da bolsa. Meu celular começou a vibrar na minha mão e eu olhei a mensagem.
Voltei sã e salva.
Observei ela passar direto pela recepção e se aproximar de onde eu estava sentado, perto dos elevadores. Ela parou ao me ver com os olhos vermelhos e o terno todo amarrotado. Eu tinha certeza que meu cabelo parecia uma piada, porque eu estava realmente preocupado. De repente, eu não tinha ideia de por que estava esperando ela chegar como um marido ansioso. Só sabia que eu não queria ser a pessoa que decidiria que aquilo entre nós não funcionaria, porque, lá no fundo, eu queria que funcionasse. – Joe? – ela disse, olhando para sua amiga, que acenou e andou até o elevador. Eu não dava a mínima para o que a amiga estava pensando, mas podia sentir seu olhar sobre nós até ela entrar no elevador. Demi estava usando um vestido preto curto e salto alto que me fizeram ter vontade de requerer que aquele fosse o novo uniforme das estagiárias. Finas tiras se entrecruzavam desde as unhas dos pés pintadas de rosa até a canela. Eu queria tirar o vestido de seu corpo e foder ela no sofá, usando apenas aqueles saltos como apoio. – Oi – murmurei, admirado com os quilômetros de pernas nuas na minha frente. Ela se aproximou, parando apenas a alguns centímetros de mim. – O que você está fazendo aqui? – Esperando. Eu lutei para esconder o quanto ela mexia comigo. Naquele momento meus pensamentos mal se separavam da fantasia de agarrar aqueles cabelos, da maneira como meus polegares podiam cobrir completamente seus pequenos mamilos rosados, ou de como seu clitóris era a parte mais macia de qualquer corpo que eu já tocara. Eu queria saboreá-la dos pés à cabeça, dizendo todas as ideias que me ocorressem no processo. – Você está bêbado? Balancei a cabeça. Não da maneira como você pensa. – Uma pessoa me viu te olhando hoje à tarde. – Eu sei – ela esticou o braço e correu os dedos em meus cabelos. – Na palestra. Eu vi o jeito como você ficou. – Entrei em pânico. Demi não disse nada em resposta. Ela apenas riu, um som rouco e suave ao mesmo tempo. – Não estou pensando em como isso pode me afetar. Estou preocupado com como isso pode afetar você – eu disse. Ouvi sua respiração ficar mais pesada, senti seus dedos apertarem meu cabelo. Quando ergui o olhar para seu rosto, ela parecia aturdida. Como ela poderia não perceber o quanto eu estava envolvido por ela? Eu tinha certeza que ela conseguia ver sempre que eu olhava em seus olhos. Naquele momento, como sempre, eu queria agarrá-la por trás e lhe dar uns tapas quando ela fizesse algum som. Queria puxar seu cabelo quando eu gozasse. Morder o seio de novo. Correr meus dentes por suas costas. Beliscar a parte de trás de sua coxa e depois acariciá-la com o toque mais suave de todos. Mas eu também queria vê-la dormindo, e depois vê-la acordar e me ver, e queria medir seus sentimentos naquela primeira reação. Comecei a perceber que isso não era apenas sexo, e não era apenas uma coisa que eu precisava tirar do meu sistema. Sexo era apenas a via mais rápida para a posse intensa que eu desejava. Eu estava me apaixonando por ela, mais rápido e mais profundamente do que achava ser possível.
E eu estava apavorado por causa disso. Decidi falar a verdade. – Eu preciso de mais uma noite. Ela segurou a respiração e me encarou, e só então me ocorreu que ela pudesse estar sentindo algo muito diferente do que eu estava. – Sinta-se livre para dizer não. Eu só... – passei a mão no meu cabelo e olhei para seu rosto. – Eu só queria ficar de novo com você esta noite. – Você está muito guloso, não acha? – Você não tem ideia.
Em seu quarto, com seu corpo agarrado ao meu entre os lençóis e recebendo tudo que eu tinha para dar, o resto do mundo parecia não mais existir para mim. Seu cheiro e sons preenchiam meu cérebro, me fazendo estocar mais forte e selvagem. Ela estava ensopada em todas as partes: a pele no exterior e a carne no interior, macia e sugando-me mais fundo. Suas pernas envolveram minha cintura e ela me virou, rindo, cavalgando meu corpo com suas costas arqueadas e a cabeça jogada para trás. Sua pele brilhava e eu me sentei debaixo dela, precisando sentir o raspar de seus seios contra meu peito enquanto ela subia e descia. Empurrei-a para trás novamente, ficando mais uma vez por cima, agora com suas pernas apoiadas em meus ombros e sua boca tremendo enquanto ela tentava encontrar palavras. Suas unhas cravaram em minhas costas e eu gritei, pedindo por mais e querendo que ela me marcasse, que deixasse algo que permaneceria ali no dia seguinte. Ela gozou uma vez, e então gozou de novo, e mais uma vez, e eu puxei seus cabelos, que estavam completamente selvagens. Eu desabei sobre ela, pronunciando palavras incoerentes enquanto gozava, tentando dizer a ela aquilo que nós dois já sabíamos: que qualquer coisa que acontecesse fora daquele quarto era irrelevante.
 

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