Beautiful Beginning - Capitulo 3
Ele não cedeu e não me comeu até dizer chega na noite
anterior. Na verdade, ele teve a audácia de tomar um remédio para apagar.
Claramente estava na hora de jogar pesado. Passei a maior parte do jantar da
noite passada assistindo ao Joe ser adoravelmente endiabrado ao jogar minhas
tias na direção de Will. Assisti a ele ficar enciumado e irritado quando Bull
me encheu de histórias sobre quantos carros ele vendera e quantas mulheres
comera. Assisti ao Joe com adoração enquanto ele cumprimentava sua família,
esperava o prato de sua mãe chegar antes de começar a comer, agradecia
pessoalmente o garçom e se levantava quando eu me levantava para ir ao
banheiro. Joe Jonas era um cretino, mas era um cretino encantador, e naquele
dia – com ou sem essa estúpida abstinência – eu iria cavalgálo como uma
amazona. Eu tinha uma mala cheia de lingerie e roupas que com certeza o
deixariam aos meus pés. Eu estava reservando as peças mais provocantes para
nossa lua de mel, mas eu suspeitava que nem precisaríamos de roupas quando
chegássemos ao resort em Fiji. De certa maneira, era legal ter uma nova missão.
Ao invés de me estressar com os parentes e com o caos em que estávamos
mergulhando, eu podia me concentrar no fato de que Joe realmente precisava me
comer algumas vezes por dia. Era um objetivo simples, na verdade. Eu não podia
controlar o humor ou a insanidade de nossas famílias, mas eu podia
definitivamente controlar o pau desse homem. Will havia nomeado esta noite como
a “Última Noite de Liberdade”. Apesar de ser quintafeira e o casamento ser
apenas no sábado, ele declarara que o ensaio na sexta-feira selaria o destino
de Joe como um homem casado, então ele e Max planejaram uma noite para os
amigos no bairro de Gaslamp Quarter. Iríamos a alguns bares, tomaríamos uns
drinques. Max descreveu assim: “Hoje vamos nos embebedar direito e fingir que Demi
não nos entregou uma lista de tarefas de cinco metros”. Mandei os homens se
arrumarem em nossa suíte, e as garotas – Sara, Hanna, minha amiga de infância
Julia, minha quase cunhada Dani e eu – foram se arrumar no quarto da Julia. Fiz
isso em parte para ter um tempo com minhas amigas antes de sairmos todos
juntos, mas também para que Joe não me visse até que chegássemos ao bar. Se ele
visse o que eu queria usar, ele me amarraria na cama com as fitas dos meus
sapatos e trocaria minhas roupas por mim. Se pelo menos ele me amarrasse para
me comer, eu me arrumaria sem problemas na suíte nupcial ao lado dele. Mas eu
conhecia Joe, e sabia o quanto ele ficava determinado uma vez que tomava uma
decisão. Eu precisava atacar sorrateiramente. Eu precisava seduzir meu noivo, e
para fazer isso, eu precisava jogar sujo. Julia e Dani estavam trabalhando no
zíper quebrado de Hanna, e eu me sentei na cama da Julia e cuidadosamente
amarrei as fitas do meu sapato de salto alto que subiam pela perna. Os sapatos
da noite passada funcionaram bem, mas obviamente não bem o suficiente. Para
aquela noite eu tinha escolhido um vestidinho preto, brincos brilhantes e os
mesmos sapatos que tinha usado na noite em que saímos para dançar quando Joe e
eu estivemos aqui em San Diego
juntos para a conferência da JT Miller no começo de nossa
“relação”. Amarrei a fita de cetim atrás da batata da perna e fiquei lembrando
daquela noite e do estado em que Joe estava quando entrei no saguão do hotel
nas primeiras horas da manhã e o encontrei sentado num sofá, me esperando. Seu
cabelo estava um desastre, e eu sabia, sem precisar perguntar, que ele esteve
quase arrancando os fios. Pensando agora, era óbvio que estávamos apaixonados
já naquela época, mas eu me lembro do quanto fiquei surpresa quando ele admitiu
que precisava de outra noite comigo. Eu queria isso mais do que qualquer coisa,
mas nunca esperei que ele pedisse tão abertamente. Eu o segui até meu quarto e
nós fizemos amor por horas, trocando palavras sobre histórias reais, desejos
reais, sentimentos reais. A partir dali, nossa relação chegou a um ápice – ele
ficou doente e eu precisei assumir uma reunião sozinha, e fiz isso muito bem.
Quando ele se recuperou, nós decidimos ficar juntos, como um casal, sem nos
esconder mais. – Chlo? – Sara disse, abaixando a cabeça para encontrar meus
olhos e me arrancando de meus pensamentos. – Você está bem? Comecei a me
concentrar no outro sapato e assenti. – Sim, estava só me lembrando de quando
eu e Joe estivemos aqui pela primeira vez. Ela se sentou e colocou o braço
sobre meus ombros. – Você acha estranho se casar aqui? Encolhendo os ombros,
admiti: – Um pouco. Temos muitas lembranças aqui, umas boas, outras nem tanto.
– Quando você descobriu que o amava? Fechei os olhos e me encostei nela enquanto
pensava na resposta. – Acho que eu provavelmente senti amor por ele antes de
saber que o amava. Mas, você lembra quando nós estivemos aqui para a
conferência e ele ficou com intoxicação alimentar? Ao meu lado, Sara assentiu.
– Bom, depois de fazer a apresentação do Gugliotti e voltar para contar ao Joe,
eu desci para a conferência e deixei ele descansar. Quando voltei para meu
quarto, Joe estava sentado no sofá. Ele sempre estava bonito, é claro – eu
disse, rindo quando Julia mexeu as sobrancelhas para mim –, mas naquela hora
ele parecia um cara comum. Estava sem camisa e com os cabelos despenteados.
Estava assistindo à TV com a mão dentro da cueca. E tive a epifania de que ele
era um cara comum, e que estava se transformando no meu cara comum, entende? –
ao meu redor, todas as minha amigas assentiram. – Acho que esses são os
momentos em que eu mais o amo, quando olho para ele e enxergo muito mais do que
um cretino irresistível. Às vezes ele ainda parece inatingível e intimidador,
até mesmo para mim. Não me entendam mal, eu também amo esse lado. Mas quando
estamos sozinhos ele baixa a guarda e eu posso ver todos os seus lados, e
aquele dia foi a primeira vez que isso aconteceu. Acho que foi então que
descobri que eu o amava. – Acho que foi antes disso – Dani disse, vasculhando o
frigobar. – Eu vi seu rosto quando flagrei vocês no banheiro da casa dos pais
dele. Joe disse que ficar com você foi um erro. A sua reação foi a de uma
mulher com emoções. Franzi o nariz, considerando isso. – Deus, mas ele era um
filho da mãe tão grande naquela época. – Ele ainda é um filho da mãe – Dani me
lembrou. – E tenho certeza de que se não fosse
mais, você encontraria um jeito de irritá-lo até ele voltar
a ser. – Eu gosto de assistir a vocês dois – Hanna disse. – Nunca vi um casal
assim. É sério, aposto que o sexo é surreal. Hanna passava tanto tempo com a
gente que sua honestidade brutal já nem surpreendia mais… exceto a Dani, que
ainda não a conhecia. – Não preciso ouvir isso – Dani cobriu as orelhas. – De novo.
Hanna estava linda usando um vestido cinza que chegava até acima dos joelhos.
Julia havia prendido o cabelo de Hanna num penteado complicado, e seu pescoço,
longo e liso, estava decorado simplesmente com um pequeno pingente de diamante.
Eu mal esperava para ver a cara do Will quando a visse. – Você precisa me
deixar pedir todas as bebidas hoje – Sara disse, levantando-se e ajeitando seu
brilhante vestido azul que cobria sua imensa barriga de grávida. – Juro pode
Deus, quero só ver a cara do barman quando eu pedir dez doses de tequila. – A
gravidez combina muito bem com você, Sara – Julia disse, cruzando o quarto para
apanhar seus sapatos. Ela sentou na beira da cama e os calçou, ainda olhando
para Sara. – Gostei da barriga e da atitude. – Concordo – disse. – Ela está se
tornando uma gata ferina. Sara riu e estudou seu reflexo no espelho antes de se
aproximar de mim para que eu fechasse seu colar. – Eu realmente adoro meu corpo
desse jeito. Isso é estranho? Adoro minhas novas curvas. – O alfaiate com certeza
não gostou – Julia acrescentou, rindo. – Ainda não acredito no escarcéu que ele
fez quando descobriu que teria que alterar o vestido dela. Eu gemi. O vestido.
Julia havia encontrado os mais perfeitos vestidos de madrinha que eu já tinha
visto. Tinham uma coloração linda em degradê que começava no azul Tiffany que
combinava com a decoração do casamento e terminava num belo azul-marinho. Os
vestidos foram feitos com chiffon cravejado e tinham uma delicada alça presa em
um dos ombros, mas o vestido de Sara, claro, teve que ser alterado para
acomodar sua nova barriga. Etienne, o estilista, surtou. Ele fez um discurso
sobre simetria, tecidos, linhas. Depois de muita reclamação dele, muito
dinheiro meu e seis alterações depois, o vestido finalmente ficou pronto. E eu
mal podia esperar para ver minha linda e rechonchuda madrinha. – Aposto que o
Max também gosta do seu corpo atual – Dani disse, sorrindo para Sara. – Ah,
gosta sim – eu respondi por ela, fechando o colar atrás do pescoço de Sara. –
Às vezes sinto que estou assistindo algo indecente só de ver ele servir água
para ela. O rosto de Sara ficou vermelho e eu ri, amando o jeito como a
gravidez deixava impossível esconder seu rubor. – Estamos prontas para sair? –
Julia perguntou, tomando o resto de sua tônica e vodca do frigobar. – Já está
na hora de começar a beber. Nós nos dirigimos para a porta e saímos uma de cada
vez. No saguão, Dani pediu para o manobrista chamar um carro para nós, e quando
entrei no veículo e fechei a porta, vi os rapazes surgirem no saguão do hotel.
– Meu Deus, Demi – Julia disse, olhando para Joe, na frente do grupo. – Olhe
aquele homem. Mordendo o lábio, eu pude apenas balançar a cabeça para
concordar. Como sempre, seus cabelos estavam desarrumados com aquele célebre
jeito de quem acabou de transar. Ele
estava rindo de algo que o Will dissera, e quando ergueu o
queixo para chamar o manobrista, pude ver a linha perfeita de seu maxilar. Ele
vestia jeans e uma camiseta preta que não era apertada, mas mesmo assim
delineava o corpo definido debaixo do suave tecido de algodão. Eu conhecia essa
camiseta muito bem; eu a havia comprado para ele pensando em roubá-la para mim
quando ele a deixasse no perfeito estado de desgaste que eu tanto adorava.
Seduzi-lo hoje seria muito divertido. Minhas pernas estavam escondidas de sua
vista, e tudo que Joe podia ver era a parte de cima do meu vestido preto. –
Você está encrencada demais – Sara murmurou ao meu lado, olhando para meus
sapatos. – Quero só ver a reação dele. – É verdade! – eu disse, rindo. A
sobrancelha do Joe se ergueu numa pergunta silenciosa e eu acenei para ele:
não, nós não iríamos esperar por eles. – Encontramos vocês no Sidebar! – Julia
gritou pela janela, e Joe acenou de volta, exibindo seu sorrisinho patenteado.
O Sidebar era incrível, com grandes poltronas de couro
vermelho e preto, espelhos enormes e fotos sensuais de pessoas nuas penduradas
nas paredes, além de grandes gaiolas penduradas no teto. O bar principal era
espaçoso, cheio de mármore brilhante com um simples padrão decorando a frente.
Quando chegamos, o local estava cheio, mas não lotado, e imediatamente pedimos
duas grandes mesas aos fundos. Os rapazes não chegaram tão rápido quanto nós,
então tivemos tempo de pedir bebidas e voltar para nossa mesa antes de eles
chegarem. Olhei para a porta bem quando Joe entrou conduzindo o grupo formado
por Max, Will, Kevin e os primos de Joe, Chris e Brian. Quando eu me levantei
para recebê-los, e o Joe pôde me olhar de cima a baixo, desde meus lábios
vermelhos até as unhas dos pés, soube que estava muito, muito encrencada.
Ignorei seu olhar da melhor maneira que consegui, mas com ele isso era quase
impossível. Sua atenção era quase uma presença física, um peso em meu pescoço,
meus seios, e principalmente, em minhas pernas expostas. Nós nos levantamos
quando eles se aproximaram, e eu senti um aperto em meu peito e meu coração
acelerou diante da diversão que era reunir a todos. Beijei Brian, Will e Max, e
cumprimentei o Bull com um breve e educado abraço. Foi só então que olhei Joe
com mais calma, e senti o familiar calor se espalhar em meu estômago e descer
entre minhas pernas. Apoiando na ponta dos pés, beijei o canto de sua boca. –
Oi. Você está tão gostoso que dá vontade de lamber. Ele retribuiu meu beijo de
um jeito sério, depois falou em meu ouvido: – Que diabos você está vestindo?
Olhando para baixo, eu passei a mão sobre meu vestidinho apertado. – É novo.
Você gostou? Antes que eu pudesse olhar para cima para ouvir sua resposta, Joe
agarrou meu braço e me puxou para um corredor escuro, onde me apertou contra a
parede. Mesmo sob a luz fraca, eu podia ver a fúria e o desejo em seu rosto.
Era meu Joe favorito. Eu também fiquei excitada; cada pedaço da minha pele
ansiava por sentir o toque bruto de seus dedos.
– O que você acha que está fazendo? – ele rosnou. – Você
poderia ser mais específico? Eu estou tomando uma bebida, saindo com os amigos,
estou… Ele agarrou meus ombros com as mãos. Soltei um gemido contido, e ele
cerrou os olhos ainda mais. – Os sapatos, Demi. Explique os malditos sapatos. –
Eles são especiais para mim – disse, lentamente baixando meus olhos até sua
boca. Lambi meus lábios e ele chegou ainda mais perto. – Uma peça nova, uma
peça velha. Usei esses sapatos quando estivemos juntos aqui em San Diego,
lembra? Como eu desconfiava, seu rosto se tornou impossivelmente mais faminto.
– É claro que eu lembro. E o “uma peça nova, uma peça velha” é uma tradição
apenas para o casamento, não para a semana anterior, quando eu estou tentando
manter minhas mãos longe de você. – Estou praticando – eu disse, quase sem
fôlego. – Na verdade, tem muitas outras coisas que eu gostaria de praticar
antes do casamento, Joe. Tipo, fazer um “garganta profunda”. – Você está
realmente tentando me enlouquecer? Sacudi a cabeça com grandes olhos inocentes,
mas disse: – Sim. Realmente estou. Ele soltou um pouco meus ombros e encostou
sua testa na minha. – Demi… Você sabe o quanto eu quero você em cada segundo. –
Eu também quero você. Então, pensei que talvez mais tarde nós pudéssemos voltar
para o hotel e eu não tiraria os sapatos, o que você acha? Você poderia me
comer deitada de costas, com as pernas para o ar… – virei o rosto e beijei a
ponta de sua orelha. – Além disso, estou usando um corselete incrível por baixo
do vestido… Joe se afastou e virou, praticamente fugindo do corredor.
Aproveitei a oportunidade para passar no banheiro e checar minha maquiagem,
além de cumprimentar a mim mesma no espelho pela batalha ganha. Mas meu Martini
estava esperando e eu estava no meio da missão de seduzir meu noivo, então não
demorei muito. Joe parecia mais calmo quando voltei para a mesa, e estava
sentado com Max e Will enquanto os outros homens pediam suas bebidas no bar e
as garotas dançavam na pista. O braço de Joe estava apoiado no encosto e eu
deslizei ao seu lado, correndo minha mão de seus joelhos até a coxa. – Oi – eu
disse de novo. – Está se divertindo? Ele me jogou um olhar que causaria danos a
um adversário menos preparado, mas eu apenas sorri, beijando seu pescoço e
sussurrando: – Mal posso esperar para você gozar na minha boca mais tarde. Ele
tossiu, praticamente derramando seu gimlet de vodca na mesa e recebendo olhares
curiosos do Will e do Max. – Tudo certo aí, Joe? – Will perguntou, sorrindo maliciosamente.
Será que Joe tinha contado sobre essa história de abstinência? Eu esperava que
sim; ninguém ficaria mais feliz em me ajudar do que Will e Max. – Só engasguei
um pouco – Joe explicou. – Eu ainda estou ensinado a ele como não engasgar – eu
disse num sussurro, e os dois explodiram numa gargalhada. Will até se inclinou
para me cumprimentar. – Ele contou a vocês
sobre sua nova virgindade? – perguntei. – Ele mencionou que
está desfrutando do esporte de deixar você esperando – Max disse. – Mas só para
constar, Demi, eu gostaria de dizer que seus sapatos são realmente bonitos. –
Eu concordo! – disse, sorrindo para meu noivo. A mesa era grande o bastante
para acomodar várias pessoas, e após pedirem suas bebidas, Brian e Bull se
juntaram a nós. Ficamos alguns momentos em silêncio enquanto bebericávamos os
drinques, e Max e eu trocamos um sorriso divertido quando ouvimos Sara
tagarelar do outro lado do salão. – Essa é a sua garota – eu disse. Ele ergueu
sua bebida como se estivesse brindando, e com o rosto corado, murmurou: – Com
certeza. Olhei para Sara e ri. – Na verdade, é a sua garota com um barrigão…
trazendo uma bandeja de drinques. Ele a avistou e soltou um gemido,
levantando-se para encontrá-la no caminho. Enquanto se distanciava, conseguimos
ouvi-lo dizendo: – Sara, meu amor, isso é pesado demais… – Ele parece o
cachorrinho dela – Will murmurou. – Não comece, Sumner – Joe disse, sacudindo a
cabeça. – Você mal consegue manter a língua dentro da boca quando está perto da
Hanna. Will encolheu os ombros e se recostou na cadeira, sem nem tentar
esconder a maneira como olhou para sua namorada e estudou cada centímetro de
suas pernas expostas. Olhei para cada um dos homens da mesa e fiquei pensando
se estavam em silêncio porque queriam que eu fosse embora para poderem
conversar sobre assuntos de homens, como pênis, basquete e banheiros. Mas eu
estava muito confortável, e o peso do braço do Joe sobre meu ombro estava
perfeito demais para eu sair dali. Eu só me moveria para pular em seu colo e
rebolar um pouquinho. Comecei a executar essa ideia brilhante, mas ele me
impediu apertando meu ombro. – Não se atreva. – Você está duro? – eu perguntei
em seu ouvido. Ele me deu um olhar. – Não. Eu lambi meus lábios e senti meu
coração acelerar quando seus olhos desceram para minha boca e ele aproximou o
rosto. – E agora? – Você é impossível, mulher – ele se afastou, apanhando seu
drinque. Um grande rosto de mulher tatuado no braço do Bull chamou a minha
atenção e eu me encostei em Joe novamente, mas outra vez ele se afastou. – Não,
vem aqui – eu disse, puxando sua camiseta. – Quero perguntar uma coisa. Juro
que não vou lamber sua orelha – ele aproximou o rosto relutantemente. – Quem é
aquela no braço do Bull? Ele olhou por um segundo antes de responder num
sussurro: – Acho que é a namorada dele, ou ex-namorada. Maisie. Eles estão
sempre terminando e reatando desde a adolescência. Pensei um pouco enquanto
absorvia a informação: Bull poderia estar namorando e ao
mesmo tempo dando em cima de todas as mulheres do casamento.
– Você está brincando? – Não mesmo. Tentei parecer o mais casual que podia: a
última coisa que queria era chamar a atenção do Bull e o fazer pensar que
estava interessada nele. Mas a tatuagem era enorme, praticamente do tamanho da
minha mão, e incrivelmente detalhada. No jantar da noite anterior ela havia
ficado escondida debaixo de sua camisa, mas agora o desenho inteiro estava
visível, com todas as cores. Era, basicamente, o rosto e o pescoço da tal
Maisie, parando bem onde os seios começavam. Virando de volta para Joe,
sussurrei: – Meu Deus. Ela deve ser incrível na cama. Eu sei chupar um pau, mas
ninguém nunca tatuou meu rosto. Joe congelou, parando a mão no ar quando ia
pegar sua bebida. – Calma, eu não quero que você tatue o meu rosto no seu
braço, Sr. Jonas. Ele suspirou pesadamente, trazendo o copo aos lábios e
dizendo: – Ótimo. – Mas eu gostaria de chupar seu pau tão forte que você
prometeria fazer uma mesmo assim – eu disse enquanto ele colocava a mão nas
minhas costas e me empurrava para fora da mesa, mandando eu ir brincar um pouco
com minhas amigas. Nós dançamos e bebemos; Hanna e Dani dançavam de um jeito
muito engraçado e nós rimos muito até nossas barrigas doerem. Foi uma noite
perfeita: no bar com todas as minhas pessoas favoritas, cercada por minhas
amigas enquanto o amor da minha vida exalava seu intenso amor e ódio por mim.
Max e Will estavam ao meu lado nessa coisa ridícula de abstinência e por isso
vieram dançar comigo, provocando, me levantando e me carregando até Joe para
trocarmos um beijo de ponta-cabeça, cheio de segundas intenções. – Eu amo você
de qualquer maneira – disse quando Joe me olhou feio. – E vou pegar você de
jeito hoje. Ele sacudiu a cabeça e soltou o sorriso que estava tentando
esconder. – Eu também te amo de qualquer maneira. E você pode tentar o seu
melhor, mas não vai funcionar. Você não vai ter o meu pau até que estejamos
casados.
Escovamos os dentes lado a lado e estudamos um ao outro pelo
espelho. Eu estava usando um roupão grosso sobre minhas armas de sedução em
massa, mas Joe estava apenas de cueca, então fiquei um tempo apreciando seu
torso nu. Eu adorava seus mamilos de homem, os pelos no peito e a definição de
seus ombros, peitoral, estômago. Depois fiquei olhando o caminho de pelos que
descia de seu umbigo até desaparecer debaixo da cueca. Eu queria lamber aquela
linha e depois sentir o sabor da pele suave de seu pau. – Você tomou outro
remédio para dormir? Ele sacudiu a cabeça enquanto escovava os dentes de trás.
– Eu gosto do seu corpo – disse, com a escova de dentes na boca. Ele abriu um
sorriso cheio de pasta de dente. – Igualmente
– Posso chupar você? Ele se abaixou para cuspir e enxaguar a
boca antes de simplesmente responder:. – Não. – Quer me comer rapidinho por
trás? Joe secou o rosto com a toalha e depois deu um beijinho em minha testa. –
Não. – Punhetinha? – Não. Lavei meu rosto e o segui até o quarto. Ele já estava
debaixo das cobertas, lendo um livro sobre política. – Vou tentar não ficar
ofendida por ter um militar na capa desse livro depois de você recusar uma
chupada. – Depois me conte se você conseguiu – ele disse, dando uma piscadela.
Encolhendo os ombros, tirei meu roupão e fiquei de pé ao seu lado, vestindo uma
calcinha fio-dental verde com uma sainha de seda, além de um sutiã combinando.
Uma cinta-liga prendia as meias mais macias que já tinha usado. Ele me mediu de
cima a baixo e suspirou. – O que foi? É só meu confortável pijama – eu disse,
pulando para a cama e entrando debaixo das cobertas. – Adoro dormir ao seu lado
quando estou usando cinta-liga de seda e essa calcinha pequenininha e muito
cara. Joe ajustou seu travesseiro e voltou para o livro, mas eu consegui contar
até cem antes de ouvir ele virar a página, então tenho certeza de que não estava
lendo nada. Puxando as cobertas para baixo para expor minhas coxas, eu me
aninhei ao seu lado. – Você deveria sentir estas meias. São tão delicadas.
Aposto que você conseguiria rasgálas só de olhar. Joe tossiu, depois sorriu
pacientemente para mim. – Tenho certeza de que sim. Fui eu que as comprei para
você, afinal de contas. – Mas não tenho certeza se deveria dormir com elas –
Franzi o rosto, pensativa. – Você pode me ajudar a tirá-las? Ele hesitou por um
longo tempo olhando para seu livro antes de guardá-lo cuidadosamente no
criado-mudo. Depois me descobriu inteira e me analisou sob a luz fraca do
abajur. – Você é linda demais – ele murmurou, beijando meu pescoço, minha
clavícula e o topo dos meus seios. Uma sensação de vitória explodiu em minhas veias
e eu fechei os olhos, arqueando as costas para que ele pudesse abrir o sutiã,
erguendo minha bunda para que pudesse cuidadosamente tirar a pequena saia que
envolvia minha calcinha. Mas abri os olhos e o observei tirar gentilmente
minhas meias, dando apenas um único beijo em cada joelho. Algo estava errado. Joe
olhou para mim e sorriu maliciosamente antes de agarrar minha calcinha e a
deslizar pelas minhas pernas, jogando-a inteira no chão ao lado da cama. –
Melhor assim? – ele perguntou, segurando uma risada. Fiquei olhando para ele,
tentando machucá-lo com o meu olhar. – Você é um idiota. Ele revirou os olhos.
– Eu sei. – Você sabe o quanto quero sentir você em cima de
mim? Você não viu a calcinha? Era ridícula! Você poderia rasgar com os dentes!
– Era mesmo incrível – Joe se abaixou e beijou minha boca tão docemente, tão
profundamente que meu peito se apertou de tanto prazer. – Sei o quanto você
quer. Eu também quero – ele assentiu em direção à cueca, onde estava tão duro
que eu podia ver a ponta da ereção pressionando o tecido. – Estou pedindo que
você confie em mim. Ele estendeu o braço para apagar a luz, depois virou para
ficar de lado olhando para mim. – Diga que você me ama. Passei minhas mãos em
seu peito nu e subi até seus cabelos. – Eu te amo. – Agora, durma. Amanhã será
um longo dia. O resto dos convidados vai chegar, nós vamos ensaiar nosso
casamento, e eu estarei a apenas um dia de me tornar seu marido. Depois disso,
nunca mais vou negar ter você. Ele me beijou lentamente, com firmeza e lábios
quentes, sem língua, sem sons, apenas sua boca sobre a minha, sugando docemente
e me acalmando até eu me sentir serena, adorada, e até mesmo sonolenta o
bastante para imaginar que poderia adormecer ao lado deste homem sem precisar
estar fatigada por muitos orgasmos.
Acordei numa cama vazia. Não era uma ocorrência rara, e
quase caí no sono outra vez antes de lembrar que Joe não estaria de pé para
trabalhar; estávamos em San Diego para nosso casamento. Meu coração explodiu em
pânico e uma sensação de déjà vu surgiu em meu peito. E se o Joe estivesse
doente? Eu me sentei na cama imediatamente e olhei por baixo da porta do
banheiro procurando por alguma luz em nosso quarto escuro. Cruzei a sala de
estar da suíte e entrei no banheiro social. Podia ver que a luz estava acesa
por debaixo da porta, e eu segui na ponta dos pés, sem saber se deveria
chamá-lo ou apenas voltar para cama e torcer para estar tudo bem. Dei um passo
para trás e me lembrei da única vez em que vi Joe doente – a intoxicação
alimentar que tinha comentado com Sara na noite anterior. – Por que você não me
acordou? – eu perguntei a ele. – Por que a última coisa que eu precisava era
ter você lá, me vendo vomitar. – Eu poderia fazer alguma coisa. Você não
precisa ser tão machão. – E você não precisa ser tão mulherzinha. O que você
que poderia fazer? Intoxicação alimentar é uma coisa para se cuidar sozinho.
Resolvi deixá-lo em paz e comecei a voltar para o quarto… Até que ouvi um
gemido baixo. Meu coração se apertou e minha pulsação acelerou. Andei até a
porta e pousei a mão contra a madeira. Quando eu estava quase o chamando para
perguntar se queria algum remédio, ele gemeu e soltou sons de prazer com a voz
rouca. - Ai, caralho… Tirei minha mão da porta e a coloquei sobre minha boca,
abafando uma exclamação de surpresa. Será que ele estava…? Será que ele escapou
para o banheiro da sala para…? Ouvi a torneira sendo aberta do outro lado da
porta e fiquei olhando como se pudesse
desenvolver uma visão de raios X se me concentrasse bastante.
Com que frequência ele fazia isso? Será que sempre se masturbava no meio da
noite? A água parou e eu me virei, correndo de volta para o quarto. Pulei no
colchão e puxei as cobertas para que Joe pensasse que eu ainda estava dormindo.
Dormindo enquanto ele batia uma na sala! Rolei meu rosto no travesseiro para
abafar uma risada. Na outra parte da suíte, a porta do banheiro se abriu e uma
fresta de luz cortou o tapete antes de tudo voltar a ficar escuro. Fiquei
ouvindo com atenção, tentando diminuir minha respiração enquanto ele andava
sobre o carpete de volta para o quarto. Joe cuidadosamente subiu as cobertas e
se deitou ao meu lado, abraçando meu corpo e beijando minha testa. – Eu te amo
– ele sussurrou, passando suas mãos frias sobre minha pele quente. Eu ainda não
tinha decidido se continuaria fingindo que estava dormindo ou se admitiria o
flagra para poder jogar isso na cara dele. Então rolei em sua direção, subindo
minha mão por seu peito até o coração. Sua pulsação estava praticamente martelando.
Como se tivesse acabado de ter gozado escondido. Aproximei meu rosto de seu
ouvido e sussurrei: – Você nem gemeu meu nome. Estou ofendida. Ele congelou. –
Pensei que você estava dormindo. Eu ri. – Obviamente – mordisquei seu maxilar.
– Você teve um bom orgasmo solitário? Finalmente, ele admitiu. – Sim. – Por que
você foi até lá? Tenho uma mão e vários orifícios à disposição. Rindo, ele
apenas disse meu nome. – Demi. – Você faz isso sempre? – fiquei com medo que
ele pudesse ouvir a pitada de ansiedade em minha voz. – Nunca faço quando estou
com você. Eu só… – Joe levou minha mão até sua boca e a beijou. – Você está
nua. Estava duro… – rindo, ele começou a reformular o que iria dizer. – Estava
difícil dormir com você assim. Eu adorava sua voz no meio da noite, tão rouca e
grave. Adorava ainda mais depois de um orgasmo… mesmo que tenha sido escondido
no banheiro. Sua voz sempre ficava mais grave após gozar, suas palavras
pareciam mais lentas. Ele ficava impossivelmente mais sexy. – Você estava
pensando em quê? Ele parou, acariciando minha mão com o polegar. – Sobre suas
pernas abertas sobre meu rosto e sua boca no meu pau. Como na outra noite, só
que sem suas provocações. – Quem gozou primeiro? Com um gemido, ele disse: –
Não sei. Eu não estava… Dei um tapinha em seu peito. – Ah, não vem com essa. Eu
sei o quanto suas fantasias são específicas. Virando-se para mim no escuro, ele
disse:
– Você gozou primeiro. Claro que foi você. Certo? Podemos
voltar a dormir? Eu o ignorei. – Você gozou na minha boca ou na… – Na boca.
Durma, Demi. – Eu te amo – disse, depois o beijei. Por um momento ele me deixou
abocanhar seu lábio e chupar, morder. Mas então afastou o rosto e envolveu
minha cintura com os braços, movendo minha cabeça para mais perto de seu peito.
– Eu também te amo. – Eu não quero levantar e ir ao banheiro – eu disse,
sorrindo na escuridão. Ouvi sua boca se abrir, mas demorou alguns segundos até
ele produzir algum som. – Como assim? Rolei de costas e abri minhas pernas,
deixando uma delas sobre sua coxa. – Demi… – ele gemeu. Eu já estava molhada só
de pensar no que ele tinha feito e no que esteve pensando. Estava molhada só de
lembrar de sua voz no banheiro quando gozou: era o som de alívio misturado com
arrependimento, e o fato de que era mais necessidade do que diversão deixou
tudo muito mais sexy. Deslizei meus dedos sobre minha pele até chegar ao meio
das pernas. Ao meu lado, Joe ficou parado até eu soltar meu primeiro gemido
silencioso, e então ele estremeceu e se espalhou ao meu lado, rolando até quase
cobrir meu corpo e beijando de meu pescoço até meus seios. – Me conte o que
você está pensando – ele sussurrou enquanto me beijava. – Conte cada pensamento
nessa sua mente suja. – É a sua mão – eu disse, sentindo meu coração bater mais
forte com meus próprios toques –, e você está me provocando. A voz dele estava
tão grave que parecia apenas uma vibração quando perguntou: – Como? Engolindo
em seco, eu disse: – Quero você tocando meu clitóris, mas você está apenas
circulando os dedos ao redor. Ele riu, tomando um mamilo na boca antes de
soltá-lo com um beijo melado. – Deslize apenas um dedo. Continue provocando.
Quero ouvir você implorar. – Eu quero mais – meu dedo era muito menor que o
dele, e apenas um dele nunca era suficiente. Um dos meus era um tormento com
aquela voz em meu ouvido e aquela respiração em minha pele. – Quero mais
rápido, e maior. – Que corpinho exigente você tem – ele disse, chupando meu
queixo. – Aposto que você está escorregadia e quente. Aposto que sei exatamente
qual é o seu sabor agora. Meus dedos circulavam, ainda provocando, sabendo que
era isso que ele faria. Era o que ele queria que eu fizesse. Pressionei minha
cabeça de novo no travesseiro, sussurrando: – Mais rápido. Por favor, mais
qualquer coisa. – Use as duas mãos – ele sussurrou. – Dois dedos dentro e os
outros trabalhando fora. Quero ouvir você gemendo. Deslizei minha outra mão por
meu corpo e me inclinei para seu lado, sentindo sua nova ereção contra minha
cintura. Com as duas mãos, eu continuei me tocando, desfrutando seu cheiro de
suor e sabonete ao meu lado, sentindo sua barba raspar meu pescoço quando ele
me
beijou faminto, sussurrando: – Vai, Demi. Quero ouvir você.
Quase perdi o fôlego quando ele deslizou a palma da mão sobre meu seio,
apertando-o com força antes de abaixar a cabeça e tomar um mamilo com a boca.
Adorei o som que ele fez quando me chupou. Era desesperado e retumbante; um som
tão intenso que eu podia senti-lo por dentro do meu corpo. – Ohhh – gemi. –
Estou quase… Ele soltou o mamilo e descobriu o meu corpo, expondo minha pele ao
ar gelado do quarto de hotel e ao fogo de seus olhos. – É a minha mão que você
está fodendo – ele rosnou. – Mostre como você gosta – ergui meus quadris,
querendo agradá-lo, querendo que ele cedesse e subisse em cima de mim e me
possuísse. Mas ao invés disso, Joe levantou uma das minhas pernas para poder
alcançar minhas costas e me dar um beijo. – Eu faria muito melhor; minha mão
iria foder você muito melhor do que isso. Eu faria você gritar. Aquilo foi
suficiente, e com seus lábios pressionados em minha orelha dizendo que iria me
comer tanto e tão forte no sábado, o suficiente para que no dia seguinte eu
desejasse que tivesse sido apenas minha mão no lugar, que eu acabei gozando,
quente e sentindo minha pulsação em meus dedos. Mas não chegou nem perto do que
ele me fazia sentir. Nós desabamos nos travesseiros num silêncio ofegante e
insatisfeito. Eu queria sentir seu prazer quando ele gozasse dentro de mim, ou
em cima de mim, ou simplesmente junto comigo. Eu queria testemunhar cada vez
que ele sentia aquele momento de alívio. Ele era meu; seu prazer era meu, e seu
corpo era meu. Por que ele estava me fazendo esperar? Mas quando ele passou
aquela mão grande e possessiva de minha cintura até meu ombro, parando em cada
curva pelo caminho, eu entendi o que ele estava fazendo. Estava me dando algo
além do casamento para pensar. Estava fazendo uma abstinência idiota para que
eu ficasse o atormentando. Estava me fazendo atormentá-lo e fingindo que estava
odiando. Estava se certificando de que esta semana seria nossa, e de que
poderíamos aparentar que estávamos nos concentrando em outras pessoas, enquanto
por dentro estávamos concentrados apenas um no outro, em cada piscadela, em
cada quarto escuro, em cada pensamento íntimo. Joe estava se certificando de
que olharíamos um para o outro no altar e saberíamos que fizemos a melhor
escolha de nossas vidas. – Você é muito inteligente, sabia? – eu perguntei,
aninhando meu corpo sobre o dele e passando a mão em seus cabelos. Ele pressionou
os lábios em meu pescoço e o sugou. – Você pode me agradecer depois, Einstein. Joe
virou a cabeça para me beijar e eu soltei um gemido com seu toque. Seus lábios
eram tão firmes, tão dominantes que eu me entreguei quando ele colocou a língua
profundamente. Estremeci quando suas mãos voltaram a me tocar, quentes e
ásperas, sentindo cada curva do
meu corpo. Sua ereção batia em minha barriga e eu tentei
rolar seu corpo para cima de mim. – Quero você dentro – disse. Ouvi minha
própria voz, rouca e suplicante. Passei minhas mãos em seu pescoço e segurei
seu rosto, tentando trazê-lo para mais perto. Mas ele suspirou, virou e tomou
meus dedos em sua boca. – Cacete… Joe gemeu enquanto chupava cada um deles,
saboreando meu sexo. Então empurrou minha mão e soltou um gemido frustrado: –
Boa noite… – Joe… Antes que eu pudesse segurá-lo e prendê-lo no lugar, ele
rolou para fora da cama e voltou para o banheiro, batendo a porta com força.
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ResponderExcluirCaraca o que foi isso
ResponderExcluirposta mais, quero maratona
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ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk meu Deus esses 2 tem um fogo, logo se nao se cuidarem vem baby
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