Capítulo 5
As Limusines eram mais espaçosas do que eu poderia me
lembrar. Claro, a última vez que eu estive dentro de uma foi no baile de
formatura e estava abarrotada com amigos e seus pares. Eu dei uma olhada no
belo homem perto de mim no banco de trás da limusine. Ele me ignorava naquele
momento, focado no tablet em seu colo e me deixando com meus próprios aparatos.
Minha bolsa de couro estava em meu colo e eu a apertei com força..., ainda
pensando nos acontecimentos do dia. Eu realmente estava indo para Paris? Os últimos dois dias têm sido uma loucura.
Duas vezes no trabalho eu fui seduzida pelo belo estranho que eu via todas as
manhãs: primeiro em um elevador público, depois mais tarde na garagem. Meu
comportamento sem vergonha e fora dos padrões, me deixou em dúvida sobre a
minha própria sanidade, mas eu recebi o choque da minha vida à uma hora atrás
quando eu descobri que o mesmo moreno perigoso era um bilionário. Pior ainda,
ele era meu chefe. Joe Jonas, CEO das Indústrias Jonas, um conglomerado
multinacional que rivalizaria com qualquer coisa que Joseph produzisse, sentado perto de mim na escuridão
da limusine. Eu não o tinha reconhecido, nunca imaginei quem ele era quando eu
pegava aquele elevador. Aquele pensamento era embaraçoso. Embora ele não
tivesse um programa de televisão ou seu nome estampado em capas de revistas que
eu de fato lia, ainda assim, deveria saber como o CEO da empresa para a qual eu
trabalhava era. Agora parecia que eu estava indo para o aeroporto voar com ele
para Paris. Como sua assistente pessoal. Com um contrato, próximo a vir, com as
estipulações que giravam em torno da frase “tudo que ele quer”. No que se
refere ao ranking dos “Muitos Piores Dias” este estava no top 5.
Definitivamente um empate para o primeiro dos “Muitos Dias Incompreensíveis”. A hora do rush em Manhattan era o mesmo
emaranhado de pedestres e veículos e eu não prestava muita atenção a nossa
rota, presa em meus pensamentos. Muito cedo, no entanto, eu percebi o tráfego
diminuindo e o carro passando por aviões que estavam atrás de um muro alto.
Olhando para fora da janela, eu vi com alguma surpresa a placa do Aeroporto de
Teterboro. O aeroporto de Nova Jersey era menor que o de Nova York, e mesmo eu
nunca ter voado a partir dali, sabia que ele oferecia voos privados para os
ricos e influentes. Bom, eu acho que hoje somos nós. O pensamento enviou
arrepios em minha coluna e eu tremi esfregando meus braços. Oh Deus, onde eu
estava me enfiando? “Você tem certeza que eu não vou precisar de roupas?” eu
perguntei pela terceira vez enquanto alcançávamos o terminal. Eu não tive
permissão de trazer nada além do que já estava comigo no escritório –
exatamente o que estava na minha bolsa - e não tinha nada além das roupas que
eu usei para ir trabalhar e ainda estava usando. A saia e a blusa estavam
limpas, mas não o bastante para nenhum tipo de viagem que precisasse cruzar o
oceano. “Elas serão providenciadas para
você” Joe me assegurou. “Seu contrato cobre tudo isso”. Era a mesma resposta
que eu recebia toda a vez que eu perguntava sobre essa viagem surpresa. Nesta
parte, meu contrato seria maior que Tolstoy. O pensamento irreverente não
ajudou a acalmar meus nervos. Eu ainda não tinha assinado nada. Eu ainda podia
sair, procurar um novo emprego. A minha repentina imagem virando hambúrgueres
como meio de ganhar a vida, fez um tremor percorrer em meu corpo, e uma onda de
tristeza correu sobre mim. É assim que eu terminarei? Poderá ser esta a minha última chance? Eu dei
uma olhada e vi Joe me observando. Era como se ele pudesse ler minha mente, mas
não havia emoções em seu rosto estóico. Frustrada, incapaz por tê-lo deixado
ver minha indecisão, eu cerrei minha mandíbula e me recusei a deixar seu olhar
primeiro. A porta se abriu terminando nosso concurso de encarar. Eu segurei
minha bolsa, passei por ele, mas pensei ter notado um traço de humor enquanto
eu passava. Então ele gosta de conflito, eu pensava enquanto nós nos
apressávamos no prédio. Bom, porque eu não vou rastejar e implorar por
respeito. Uma imagem surgiu na minha cabeça, de mim mesma, ajoelhada em sua
frente olhando para cima em seu belo rosto e senti uma agitação em minha
barriga. Awn, droga! A velocidade com que passamos pela segurança era uma nova
experiência. A parte mais difícil do processo foi um segurança olhando em minha
bolsa, encontrando minha roupa intima de ontem eu tinha esquecido e ainda se
encontrava ali. Todo meu corpo se aqueceu para aquela descoberta, mas os
seguranças permaneceram profissionais. Uma vez que o segurança nos liberou,
seguimos pela pequena sala de espera e nos dirigimos para a pista para o nosso
aguardado voo. Longo e elegante, mas
ainda assim bem menor do que qualquer outro que eu tenha voado antes, não era
nada como jatos comerciais que eu tivesse visto. Não havia jeito de eu voar
nisso; garotas normais como eu nunca viram o interior desses a não ser que elas
fossem aeromoças ou pilotos. O elegante interior me surpreendeu, com assentos
de couro duas vezes maior que qualquer coisa que eu tenha visto em avião. O
piloto permitiu que tomássemos nossos assentos antes de fechar a porta e voltar
à cabine. Impressionada pelo que me rodeava eu comecei a mexer em todos os
botões e implementos que tinha no meu assento. Tinha até mesmo um telefone
embaixo de um dos descansos de braço largos, o que eu achei divertido. Um fino
tablet apareceu sobre a mesa que eu desdobrei, o mesmo que eu vi Joe usando
mais cedo. Assustada, eu olhei Joe
sentado em um assento próximo. “O que é isso?” Eu falei meu divertimento
anterior escurecido. “Eu elaborei seu contrato no caminho para cá.” Quando eu
hesitei, ele se inclinou e captou meu olhar. “Você sabia que isso
aconteceria.” “Não brinca.” A resposta
sarcástica desmentia meu nervosismo. Eu estava assinando uma coisa que tiraria
minha vida de mim? “Um carro levará você para casa se desejar ir embora.” Ele
tirou uma caneta de prata do bolso de sua jaqueta e estava me entregando. “A
escolha é sua.” Eu arranquei a caneta de sua mão, apertando ela contra minha
mão para não entregar que estava tremendo. Recostando-me no assento, eu peguei
o tablet e li todo o acordo. A parte de não divulgação era uma realidade e fez
meus lábios se virarem em um sorriso cínico. É claro que ele não queria que eu
falasse para o mundo. Tudo que eu precisasse seria providenciado, mas eu
perderia tudo que me foi dado caso eu quebrasse algum dos termos do contrato.
Blá blá. Eu me adaptei a decifrar a linguagem jurídica durante a faculdade, mas
ele escreveu um contrato bem simples. Perto do final eu parei em uma
estipulação que nós não havíamos discutido. “Cinquenta mil dólares?” Eu gritei
olhando para ele surpresa. Ele concordou. “Se você continuar sendo minha
funcionária em seis meses, tem direito a receber um bônus,” citando contrato
quase literalmente. “Isso, junto com qualquer pagamento semanal, não serão
tirados de você se eventualmente você rescindir o contrato.” Então mesmo que eu
desistisse, ainda teria alguma coisa disto. Vendo isto escrito, ajudou minha
cabeça a perceber esta escolha absurda. O contrato, embora fosse vago sobre
meus específicos deveres, dava uma ideia profissional a toda à situação e me
fez sentir menos puta. Quem sabe, talvez este seja um contrato padrão entre
ricos e famosos. De qualquer modo, eu dificilmente saberia. Sim, eu hesitei. Eu
ainda posso ir embora, eu pensava olhando a caneta em minha mão. Eu posso
terminar esta brincadeira boba, pegar um taxi até meu apartamento... ...e
depois o que? A responsabilidade de
pagar o aluguel estava chegando e minha colega de quarto, uma antiga amiga da
faculdade, que me deu uma chance quando eu não tinha opções, não era capaz de
pagar sozinha. O seguro desemprego levava muito tempo, a ideia de procurar
outro emprego era assustadora, e havia uma boa chance de não encontrar nada. A
ideia de viver em um abrigo fez meu sangue gelar e o desamparo da minha
situação começou a me oprimir. No rosto de Joe não havia piedade enquanto ele
me observava pacientemente. Ele deixou bastante claro o que este contrato
implicava – em minha ‘entrevista’ eu estava espalhada em sua mesa enquanto ele
tomava liberdades com meu corpo que me deixaram uma bagunça de gemidos e
confusões ofegantes. A memória me fazia querer me encolher e esconder; eu nunca
fui esse tipo de garota, e ainda um estranho me seduziu não uma vez, mas três
vezes no curto espaço de 24 horas. Eu
não tenho outra escolha. Eu li o contrato duas vezes, a enormidade do meu
caminho pesando sobre mim, então com dedos trêmulos eu assinei meu nome na
linha indicada e devolvi o tablet. Joe o pegou e desligou. Imediatamente os
motores do avião se ligaram e eu me assegurei que meu cinto de segurança estar
fechado. Eu me agarrei no braço do assento e tentei ignorar meu medo de voar e
do homem sentado na minha frente. “Você não gosta de voar?” Eu mantive meus
olhos fechados e fingi estar dormindo enquanto os motores se ligavam e nos
impulsionavam em direção à pista. O processo era suave, e não tão barulhento
como eu imaginei para um avião tão pequeno, mas minha respiração foi difícil
até estarmos no ar. Nós estávamos recém subindo quando Joe tirou seu cinto e seguiu
para a área principal atrás de mim. Eu mantive meus olhos para frente,
determinada a ignorar sua presença, até que uma mão carregando um copo de um
líquido transparente apareceu diante de mim. “Eu não bebo,” eu disse. “Nem
mesmo água?” Eu não achei sua brincadeira charmosa, mas tirei o copo de sua mão
e murmurei um agradecimento. “Há comida no bar se você precisar de algo mais
substancial.” “Eu não estou com fome, obrigada.” Meu estomago escolheu aquele
momento para rugir alto, expondo minha mentira. “Certo, talvez com um pouco.”
Seus lábios se comprimiram, e eu tinha a impressão de que ele estava tentando
esconder um sorriso. “Você realmente não tinha ideia de quem eu era, não é
mesmo?” De repente eu não estava com
humor para conversar, eu soltei um suspiro e encolhi os ombros. “Aparentemente
você não é tão popular quanto você acha.” Ele achou meu sarcasmo engraçado. “E
o quão popular eu sou?” Contorcendo-me em meu assento, eu vi o divertimento em
seus olhos. Ele parece tão duro até que você olha em seus olhos. Eles eram os
mais bonitos verdes que eu poderia me lembrar ter visto em um homem, vibrantes
contra a pele morena e o cabelo preto. Percebendo que eu o estava encarando,
limpei minha garganta e lutei para achar uma resposta a sua pergunta. Eu perdi
qualquer resposta espirituosa e encolhi os ombros, tomando um gole da minha
água. Eu ignorei sua risada. “Você deve querer dar uma descansada” ele disse,
“será um longo voo”. Enquanto ele foi para a parte traseira do avião, eu fiquei
no meu assento, inclinando-me para trás e me aconchegando no grande assento.
Infelizmente, meu estômago, agora consciente de que havia alimentos nas
proximidades, não me deu descanso. Eu consegui parar talvez meia hora,
ocupando-me com vários dispositivos em torno de mim, antes de finalmente
levantar e me dirigir à parte traseira para ver o que tinha disponível. Quando eu passei pelo meu chefe, ele estava
sentado em um dos largos assentos, um copo com um liquido escuro em sua mão. Eu
podia sentir seus olhos em mim enquanto me dirigia à pequena cozinha e me
servia de um copo de suco de laranja antes de dar uma olhada no que havia de
comida disponível. Peguei um sanduíche de frango com ingredientes que parecia
mais como um ótimo jantar e comi lá mesmo.
O homem me deixava nervosa; Eu não conseguia confiar em mim mesma quando
estava perto dele. Sempre que ele estava perto eu ficava imaginando cenas
eróticas que eu tinha lido em romances e via em minhas fantasias. Tinha ido
tudo bem enquanto ele era um estranho no elevador que eu via uma vez por dia.
Agora eu precisava tirar ele da minha cabeça, mas era mais fácil falar do que
fazer, ele tinha se tornado uma fixação proeminente em minha vida de fantasia e
meu corpo não deixava esquecê-lo. Mesmo na minha atual situação de desespero eu
não conseguia parar as minhas reações em sua presença, as mesmas reações que me
fizeram entrar nesta bagunça em primeiro lugar. Pegando uma garrafa de água, me
virei para sair da cozinha e dei uma parada brusca quando vi que ele estava
parado na entrada. Ele se moveu em minha direção, eu dei um passo para trás e
bati na bancada. “Eu, hum,” eu comecei a gaguejar, “Eu devo voltar ao meu
assento...” Seus dedos brincavam com um
botão em sua camisa. “Você poderia me ajudar com isso?” ele perguntou,
mostrando sua camisa e ignorando minha declaração. “Parece que está presa.” Eu
dei um suspiro de incredulidade. Era sério? Suas palavras vieram como uma
cantada ruim, quase absurda dada à situação, mas outra fala, que eu escutei
mais cedo naquela tarde surgiu em minha cabeça. Tudo que eu quero. Eu bufei
então agora eu estou vestindo ele também? Isso não era o que pensava que eu
faria ao assinar aquele contrato, mas com um pequeno xingamento eu peguei o
botão. Seus dedos encostaram-se nos meus, e eu tentei ignorar eles, junto com o
aperto em minha barriga. Surpreendentemente, o botão estava realmente preso,
mas levou apenas alguns segundos para desfazer. Eu soltei a sua camisa quando
terminei, deixando o botão aberto, mas ele pegou minhas mãos antes que eu
pudesse me afastar. “Você poderia checar os outros?” Eu olhei em seus olhos e
depois rapidamente para baixo de novo. Isso é estúpido, eu pensei. Tentando
sentir raiva enquanto minhas mãos eram colocadas de volta na camisa. Eu deveria
ser uma advogada, alguém que ajuda os menos afortunados; não foi para isto que
adquiri enormes empréstimos da faculdade, para ser uma gloriosa costureira... Joe
me encarava, eu tentei fortemente ignorar seu olhar – mais fácil falar do que
fazer. Dando a ele um breve olhar que era quase um desafio da minha parte, eu
comecei a desabotoar sua camisa. O material era fino mas forte, não era seda,
mas algo tão caro e parecido quanto. Eu não consegui terminar o terceiro botão
antes que minhas mãos começassem a tremer, não de medo, mas pela proximidade.
Não demorou até eu perceber que ele não usava nada embaixo de sua camisa a não
ser sua pele. Quanto mais botões eu abria, mais de seu tórax era revelado. Uma
pele bronzeada contra sua camisa branca que se recusava a ficar fechada por si
só. Ele deu um passo mais para perto, ameaçadoramente próximo de mim e todo o
meu corpo começou a tremer. Ai meu Deus. Minha vida até aquele momento não
envolveu muitos homens de fora da família e alguns amigos de estudo. Ensino
médio, depois faculdade, tinha sido sempre sobre estudos, livros e estudos
sempre me interessaram mais do que ter relacionamentos com o sexo oposto –
mesmo se eles estivessem interessados. A vida depois que meus pais morreram tem
sido uma confusão, não havia tempo pra fazer mais nada além de trabalhar em
diversos empregos e me preocupar com meu futuro. Se houve alguém interessado eu
não percebi. Mas definitivamente eu percebi o homem parado na minha frente
agora. Lutando contra a enorme vontade de tocar sua pele suave embaixo dos meus
dedos era uma batalha perdida. Ele deu um pequeno passo para o lado e eu
inconscientemente me movi também, virando lentamente com ele, enquanto ele
tirava a camisa e jogava em cima de uma cadeira do nosso lado. Sem fôlego, meus
olhos percorriam seu corpo, com a camisa que antes cobria, em seguida a
vibração em minha barriga ficou cheia de faíscas quando seus dedos deslizaram
até meus braços. Eu nem percebi que estávamos nos movendo, tão presa que estava
a sua proximidade e seu toque, até minhas costas baterem contra alguma coisa
dura – uma parede. Minhas mãos se apertaram contra os firmes músculos de seu
abdômen enquanto eu olhava para cima e o vi me olhando com uma intensidade que
deixou meus joelhos fracos. Qualquer pensamento de resistência que eu pudesse
ter enquanto ele pressionava seu corpo contra o meu, se foi. Ele baixou seu
rosto e tomou meus lábios. O que começou suave, apenas um toque de nossos
lábios se transformou rapidamente em algo muito mais apaixonado. Perdida contra
seu ataque, eu gemi dentro de sua boca e passei minhas unhas em seu corpo
tenso, respondendo ao seu beijo com um fogo que eu não sabia que tinha. Meu
toque serviu apenas para inflamá-lo enquanto ele pressionava mais perto, sua
língua saindo para brevemente lamber meu lábio e provocar minha boca aberta.
Suas mãos largas exploravam meu corpo, se acomodando em minha cintura, com seus
dedos se afundando em meus quadris e na minha bunda, me puxando para mais perto
contra sua enorme figura. Minhas mãos foram para seu pescoço, se emaranhando em
seu cabelo preto e grosso, tão desesperada por seu toque quanto ele parecia
estar pelo meu. Uma perna estava firmemente presa entre minhas pernas, e eu
ofegava enquanto partes do meu corpo que estavam sendo pressionadas, estavam
inchadas e implorando por mais. As mãos que estavam agarrando meus quadris se
apertaram e eu fui de repente levantada, pressionada contra a parede e
suportada apenas por seu corpo e seu aperto. Minhas pernas estavam enroladas ao
redor de sua cintura enquanto seus lábios deixaram os meus, seus dentes
passando pela pele suave da minha garganta e ele pressionou seus quadris contra
mim. Um pequeno choro escapou da minha garganta, em seguida seus dentes
morderam meu ombro através da minha blusa e ele mexeu seus quadris de novo.
Minhas mãos se atrapalharam em busca de seu rosto, trazendo ele de volta. Eu o
beijei de novo, fazendo pequenos gemidos dentro de sua boca enquanto ele
continuava a se esfregar contra mim. Minha saia estava quase levantada em minha
cintura e seus dedos rastejaram até o alto de minhas pernas, pressionando
contra a fina barreira de minha calcinha, em direção ao meu núcleo dolorido. Eu
gemi, mordendo seus lábios e levantando meus quadris em direção a sua mão,
desesperada por mais. “Talvez você possa ajudar com os botões da minha calça,
também?” As palavras baixas me deram um momento para processar, e eu consegui
sair da névoa de luxúria. Eu parei o beijo, percebendo que eu quase permiti que
acontecesse – de novo – e olhei em seus olhos. O calor e a necessidade em seus
olhos ainda fez meu interior derreter, mas quando eu sai meio enfraquecida de
seus ombros, ele se afastou, me largando gentilmente no chão. Minha saia estava
bagunçada em meus quadris, muito para o meu desgosto e eu apressei em arrumá-la
enquanto me afastava para longe de seu alcance. “Você deve descansar, é um
longo voo até Paris.” Eu olhei para ele. Ele estava parado lá parecendo bem o
suficiente para comer, tão confortável nu como se ele estivesse em um de seus
ternos caros. Por que eu estou fugindo dele novamente? Princípios. Morais. Ah
sim. Droga! Dando a ele um aceno idiota, eu forcei-me a virar e voltar ao meu
assento. Pegando um travesseiro, eu sentei em minha poltrona e reclinei. Eu não
pensei que seria capaz de dormir, mas consegui finalmente dormir um sono
agitado enquanto o sol passou pelo horizonte, o brilho laranja se extinguindo
pela terra.
Em um determinado momento eu acordei e vi apenas escuridão
pela janela. Alguém – Joe? - não apenas me cobriu com um cobertor, mas também
prendeu as pontas em torno do meu corpo. Eu franzi a testa, certamente ele não
estava lá quando eu sentei, e olhei atrás de meu assento para ver Joe dormindo
em outro assento próximo... Sua camisa estava abotoada de novo, seu paletó
estava colocado em uma poltrona próxima a ele. Ele tomava mais espaço no
assento que eu, portanto não poderia estar com o cobertor preso ao seu redor como eu, mas
parecia estar confortável em sua poltrona reclinada. O sono tinha suavizado seu
rosto, sempre tão duro, ele parecia diferente, mais jovem, mais relaxado dessa
maneira. Eu gostaria de poder odiá-lo, eu pensei, mas não havia raiva em meus
pensamentos. O homem naquele assento tinha me chantageado para assinar um
contrato que permitia a ele quaisquer liberdades que ele quisesse ter, mas
apesar de tudo havia momentos de quase ternura. Ele nunca fez nada que eu não
quisesse, eu pensei, apertando o cobertor ao meu redor. Eu imagino qual seria o
homem real: o CEO duro que me entrevistou enquanto eu estava esparramada em sua
mesa, ou o homem que me cobriu com um cobertor. Eu decidi adiar aquela conversa
para outro dia, a exaustão fazia meus olhos pesados. Bocejando baixinho, eu
puxei o cobertor até o meu queixo, me aconcheguei na poltrona confortável e
voltei ao meu sono.
UHU ADORANDO ESSES PEGAS!!!! CONTINUA LOGOOO POR FAVOR!!!!!
ResponderExcluirSurtei quando atualizei o blog e tinha outro capítulo, simplesmente amo essa história. Não demora a postar por favor, continue dando alegria a essa leitora. Até mais, beijos e posta mais, faz maratona por favor.
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirSe puder pode divulgar meu blog por favor? eu agradeceria muito
http://jemi-historias.blogspot.com.br/ <3