BÔNUS
A aparência que Joe Jonas mostra para o mundo não é a medida plena do homem. Ele acredita ser o único no comando de sua vida e responsabilidades. Mas o que acontece quando você tira a coisa mais preciosa para ele, a única pessoa com o poder de destruir o seu mundo inteiro? Esta história bônus nos conta desde os eventos do final do primeiro livro até o começo da história atual. Joe começa a perceber que nenhum homem é uma ilha e que todas as paredes podem ser quebradas por alguém com o toque certo.
* ~ * "Eu te amo".
Três pequenas palavras, mas elas tinham o poder de parar o mundo. "Não." Ele não teve, exatamente, a intenção de negar para escapar. Joe sentiu Demi tensa contra ele e olhou seu rosto enquanto ela se esforçava para falar novamente. Sob ela, Joe ficou em silêncio, imaginando uma forma de salvar a situação, mas não podia pensar em uma boa solução. Por que as coisas chegaram a isso? Movendo suas mãos para a cintura de Demi, ele gentilmente manobroua de forma que ele pudesse se sentar. Houve um súbito clamor em sua cabeça, mais um ruído branco do que qualquer mensagem específica ou pensamento. A necessidade de tomar uma atitude manteve cada músculo de seu corpo tenso, mas ele não podia se mover, preso sentado na cama. "Por quê?" Joe fechou os olhos. O gemido tímido atrás dele lembrou-lhe de que não estava sozinho, no entanto, ele não tinha esquecido. Por uma breve instante, eles ainda estavam pele sobre pele, então Demi afastouse, puxando os lençóis sobre ela. A separação foi como uma lança direta no intestino e Joe começou a tremer. Incapaz de responder, ele ficou de pé e juntou suas roupas, colocandoas rapidamente. Sua camisa levou o dobro do tempo para abotoar, seus dedos tremendo e se atrapalhado com os botões. Ele vestiu suas calças, ignorando as meias enquanto pegava os sapatos e não olhou
para a mulher em sua cama até depois de afivelar o cinto. A pausa foi tempo suficiente para retomar seu controle, ou quase. A devastação clara no rosto de Demi ameaçou arruiná-lo. O clamor em sua cabeça virou um rugido, mas não permitiu que sua fachada de pedra se quebrasse. Cada instinto dentro dele gritava para ele correr, que esta era uma luta que ele não poderia ganhar, mas a lógica disse que Joe deveria dizer alguma coisa. Enraizado no lugar por dever, ele não poderia fugir disso mais do que poderia fugir de qualquer outro arranjo de negócio. Mas isso não é negócio. Sim, era. Porque chamar de qualquer outra coisa significaria admitir sentimentos que se recusava a categorizar. "Eu não acho que..." Ele fez uma pausa. Palavras, neste caso, eram difíceis; algumas palavras mais do que outras. “Eu prefiro manter qualquer menção do amor fora de nossa relação para um futuro previsível.” "Por quê?" A pergunta era uma demanda, e ele sabia que ela merecia uma resposta. "Vamos pensar sobre isto logicamente." Lógica era bom. Joe decidiu que ele poderia ser lógico, mesmo agora. "Você me conhece há cerca de duas semanas. É tempo suficiente para construir qualquer tipo de ligação emocional?" Ele assistiu ela pensar sobre suas palavras, obviamente lutando para dar uma resposta. "Eu não estou pedindo para você dizer o mesmo." Joe acenou com a cabeça e sentou-se na cama. "Talvez não," ele admitiu, em seguida, estendeu a mão e segurou seu rosto. "Mas por que arruinar o que temos com sentimentos banais como este?" O rosto dela se retorceu, Joe capturou sua respiração. Sua pele era suave sob sua mão, mas ele quase podia sentir o seu frio crescente
em seu toque. O desejo de fugir para algum lugar neutro onde ele poderia pensar corretamente levantou-se como uma maré esmagadora. Ele se sentia como um coelho olhando para um predador, incapaz de pensar em qualquer coisa, senão, na fuga. Assim, quando ela estendeu a mão para tocá-lo, ele afastou, incapaz de suportar o contato. "Agora que você foi descartada nas investigações preliminares, você está livre para deixar a propriedade." As palavras soaram distante, como se elas não estivessem vindo de seus lábios. "Com a presença da polícia, eu acho que estamos a salvo de mais ataques. Um dos guardas pode conduzir e acompanhá-la onde quiser. Basta manter-me informado sobre o seu paradeiro." A jornada para o andar debaixo foi mais como sonambulismo. Joe foi direto para a porta da frente e só começou a respirar novamente quando estava fora. A tensão nervosa, no entanto, não iria deixá-lo e ele acenou para o homem que se aproximava dele. "Eu mesmo vou dirigir hoje, Jared". "Sim, senhor." Os passos largos de Joe o levaram rapidamente para a grande garagem ao lado da casa, e ele digitou o código para abrir as portas. Os portões levantaram devagar demais para o seu gosto, então ele se abaixou para passar enquanto o espaço se enchia de luz. Havia várias linhas verticais de carros dentro da garagem, muitos dos quais estavam na família há décadas. A maioria não era o que ele estava procurando por ser, em geral, o tipo de carro voltado para os passageiros e não motoristas, mas o branco Audi R8 iria servir a seus propósitos perfeitamente. Ele tirou para fora da garagem fazendo um spray de cascalho, voando para a entrada da frente. Os guardas quase não tiveram tempo de abrir os portões de metal o suficiente para ele passar, mas Joe não se
importava. O ruído branco encheu seu cérebro; o impulso de correr era muito grande. Eu te amo. As palavras ecoavam em sua mente, provocando uma sensação quase sinistra. Joe dirigiu cegamente, sem se preocupar com as estradas vazias a não ser pelo fato de que elas lhe deram a liberdade momentânea que ele queria. A distância, que ele rapidamente encontrou, não ajudou. Na verdade, quanto mais longe ele ia, mais a tensão estabelecia dentro de seu corpo. O desejo de virar, voltar para o quarto e pleitear o perdão cresceu quase tão forte quanto de precisar fugir. Essa opção era inaceitável. Joe bateu no volante, em seguida, novamente. Por que ele não inseriu uma cláusula sobre isso no maldito contrato? Se ele queria atribuir culpa, então o que aconteceu foi culpa dele. A menina era inteligente, ele a tinha visto ler o contrato inicial, sabia que ela tinha entendido no que estava se metendo. Se houvesse uma cláusula proibindo certas palavras, ela teria agido de acordo. Então, por que ele não pensou em incluir qualquer coisa do tipo no contrato? Eu não pensei que era necessário mencionar. Sim, mas para quem? Ele acreditou que Demi não se apaixonaria por ele... ou que ele não iria se apaixonar por ela? Era tudo tão confuso. Joe entrou em uma rodovia, ultrapassando carros com pouco zelo às leis de trânsito. Ele estava dirigindo de forma irregular e sabia disso, mas não poderia fazer-se mais lento. Por quase uma década, desde que assumiu as Indústrias Jonas, ele tinha sido forçado a pensar sobre cada movimento, todo mundo vendo e criticando suas decisões. Boa ou ruim, cada escolha foi julgada, pesada e marcada a favor ou contra ele. Essa tinha sido a vida com a sua família crescendo, como
tinha sido a vida no serviço militar e, mais agora que ele estava em uma posição pública. Ele fez disso sua missão para prever os resultados, ver como as suas decisões teriam impacto no futuro. Como ele pode ter perdido essa possível conclusão? O telefone no bolso vibrou, mas Joe ignorou. Respirando fundo, ele se obrigou a abrandar até a velocidade limite, e, em seguida saiu da rodovia. Ele dirigiu até o fim da estrada, na beira da água, em seguida, virou a direita, em direção a casa. O céu nublado sobre o Atlântico combinava perfeitamente com seu estado de espírito, e a volta para a mansão dos Hamptons levou mais tempo do que sua fuga inicial. O telefone zumbiu novamente no bolso e, agitado, Joe desligou. Ele não estava interessado em trabalho, na verdade era a coisa mais distante de sua mente. Nesse momento, se ele tivesse sido forçado a tomar uma decisão ou arriscar perder tudo, ele teria dito "foda-se tudo e lide com isso." Nesse momento, se fosse forçado a lidar com a política e as burocracias do império multibilionário que ele nunca quis, só o levaria à ruína. A viagem de volta para a casa foi chata o suficiente, mas no minuto que avistou o portão, Joe sabia que algo estava errado. Seus guardas estavam acumulados na entrada e eles se apressaram para encontrá-lo quando entrou. "Senhor", disse um deles quando Joe abriu a janela, "temos uma situação."
Joe não conseguiu se lembrar de alguma vez em sua vida em que tenha usado sais aromáticos para despertar um homem, mas o composto a base de amônia teve o efeito desejado sobre o condutor inconsciente. Jared acordou com um sobressalto, claramente desorientado com todos os rostos olhando para ele. Ele lutou para ficar
na posição vertical, e Joe pressionou-o de volta contra o sofá. "Calma", ele ordenou, e o homem mais jovem abaixou. A maioria dos funcionários de Joe era ex- militar, acostumados a obedecer um comando. "Diga-me o que aconteceu." Jared lambeu os lábios, a testa franzida em pensamento. "Eu não sei, senhor. Eu lembro de você saindo e eu voltar para o barracão, então o mundo ficou confuso." Ele esfregou os pulsos. "Fui amarrado?" Joe assentiu. "Você se lembra de ter visto a senhorita Lovato?" Cada nervo estava em chamas, cada fibra do seu ser posicionada sobre esta questão. De alguma forma, ele manteve a voz firme e se controlou. Mal. "Não, senhor", disse Jared, finalmente, balançando a cabeça. "Eu vi a senhorita Lovato hoje. Por que, tem algo errado?" "Ela está desaparecida." Dizer as palavras trouxe de volta o ruído branco, só que desta vez era um grito estridente e não um chato rugido ao fundo. Pensando bem, isso era quase impossível, seus homens estavam bem treinado e conheciam seus postos de trabalho. "Senhor, encontramos o carro." Joe virou cegamente em direção a voz. "Qual caminho ele está fazendo?" "De acordo com rastreamento, ele já parou de se mover." Joe amaldiçoou. "Mande-me as coordenadas", ele ordenou e, em seguida, dirigiu-se à porta. Um SUV preto estava estacionado na frente quando Joe saiu. Ele nem esperou parar antes de quase arrancar a porta e saltar para dentro. Eles aceleraram além da calçada da frente, seguidos de perto por dois outros carros. Quando eles contornavam o portão, Joe puxou as coordenadas enviadas para o GPS do painel.
O caminho de volta para a cidade estava muito lento. Por duas vezes Joe chegou perto de pedir ao motorista para encostar de forma a assumir o volante, mas deteve-se. Não havia nada que ele pudesse fazer a não ser olhar para o ponto imóvel no tela, e rezar para que nesta hora não fosse tarde demais. Ele foi o primeiro a sair do veículo quando eles entraram no beco, mas ficou imediatamente claro que o carro estava vazio. A porta traseira do lado do passageiro estava aberta e a maçaneta estava torta, um sinal claro de uma luta para Joe. A bolsa de Demi ainda estava no banco de trás. Não havia nenhum sinal externo, no entanto, de quem a tinha seqüestrado ou onde eles a levaram. "Eu quero saber tudo sobre este veículo. Diga-me quem dirigiu na última semana, de onde as migalhas de comida no tapete vieram, todos os ocupantes. Encontre-me algo que vai nos dar uma pista de quem a levou." Demi. Ele não conseguia sequer dizer seu nome sem estar ofegante. Tudo o que ele queria fazer era destruir o carro, tirar seus segredos, mas que não serviria de nada. Uma raiva impotente bateu sobre ele. Não havia nada que ele pudesse fazer até que se soubesse mais. Seus homens eram bons - ele não contrataria nada menos do que o melhor - mas precisavam de tempo, e até mesmo um minuto era demais. Cada decisão do dia desabou sobre ele de uma vez. Quando ele deixou Demi sozinha em seu quarto, ignorou as chamadas no seu telefone, sendo tão arrogante a ponto de acreditar que o perigo havia passado. Ele era um covarde, fugindo de três pequenas palavras. Agora veja o que sua estupidez havia feito. Demi. Ele ainda podia sentir o cheiro dela em sua pele. Ela tinha revelado a sua verdade, admitindo seus sentimentos por ele, e ele a tinha jogado para os lobos. Oh Deus ...
Ele não conseguia respirar. Enquanto seus homens estavam focados na limusine, Joe andava em volta da SUV e lutava pelo auto-controle. Forçando para respirar fundo, ele se agarrou a maçaneta da porta inclinando a testa contra a janela. Seus punhos apertados enquanto puxava o ar, a emoção violenta em seu estômago quase demais para suportar. O rosto dela encheu sua visão, os grandes olhos azuis irradiando confiança em seu caráter que Joe nunca sequer imaginou que ele precisava. Foi. Tudo se foi. "Senhor?" Joe não tinha idéia de quanto tempo o homem tinha ficado parado lá assistindo, e esta percepção foi a última peça que precisava para recuperar o controle de si mesmo. Mostrar fraqueza não era o caminho, e, por pura força do hábito, ele conseguiu se trancar de volta atrás de uma fachada de pedra. A fachada tinha trincado, mas não desmoronou; ele não iria desmoronar, não agora, quando ele precisava se concentrar. Abrindo a porta do passageiro da SUV, Joe pegou uma mochila e voltou para a limusine. "Vamos ver o que podemos encontrar."
A tarde seguiu para o crepúsculo, o crepúsculo para a noite, e ainda não havia nenhuma notícia. Sem telefonemas, sem exigências, nada que lhes daria mesmo o menor indício sobre o paradeiro de Demi. O carro havia sido minuciosamente checado, cada superfície estava sendo analisada, mas até agora não foi encontrado nada. Quem havia tomado Demi sabia como cobrir seus rastros: maçanetas de portas, direção roda, janelas, tudo havia sido limpo. O conhecimento não ajudou em nada a inspirar esperança. Não havia maneira de Joe conseguir dormir. Há qualquer hora que ele fechava os olhos, tudo o que via eram pesadelos do que poderia ser
acontecendo naquele exato momento. Seu cérebro cheio de todos os horríveis detalhes do que poderia estar acontecendo com a jovem. Por volta da meia-noite ele estava uma pilha de nervos, conseguindo manter uma fachada calma, mas lutando para que o desespero não o esmagasse. Foi quase no amanhecer, porém, que eles acharam a primeira falha. "Collins tirou uma impressão digital parcial do lado de baixo da limusine. "Joe pegou o papel com os detalhes quando o homem continuou. "Nós fomos capazes de cruzar com várias bases de dados de impressões digitais e existem três possibilidades. Duas das opções não são prováveis. Um é do governo e trabalha em Seattle, outro é um criminoso fazendo o tempo na prisão Folsom. O terceiro é um ucraniano que atende pelo nome de Kolya Stiepánovitch. Ele tem ligações com a máfia russa, bem como traficantes de armas..." "Will". A palavra rosnada congelou o outro homem. Joe amassou o pedaço de papel na mão. Por que não perseguiu esse ângulo, ou mesmo o considerou? De alguma forma, seu irmão estar envolvido não o surpreendeu. Finalmente, eu tenho um alvo. "Dêem-me tudo o que temos do traficante de armas Will, especificamente qualquer lugar que ele poderia estar escondido na cidade. Residências, armazéns, barcos - Quero uma lista de qualquer lugar em que ele possa estar. Também verifiquem com todos os informantes que possam fazer parte da sua rede, se ele já se foi, vamos precisar de um recurso de backup de informação." Quando o outro homem se apressou a voltar para o seu computador, Joe encarou uma mancha na parede. Gesso cobria agora o buraco de bala, completamente branco contra os tons mais escuros de tinta. Eles ainda não tinham concluído os reparos aos danos do ataque
do franco-atirador. A parede estava erguida e lixada, esperando a última camada de pintura. Em algum lugar sob o drywall, uma bala se alojara contra a estrutura de madeira da casa, prova permanente de eventos que ocorreram há apenas um punhado de dias atrás. Will tinha escorregado por entre os dedos na ocasião, mas Joe jurou que não seria o caso agora. Se algum mal tivesse acontecido a Demi Lovato ... Joe amassou o papel apertado dentro de seu punho. Wilmer podia ser parente, mas o sangue não iria salvar sua vida neste momento.
* ~ * "Eu te amo".
Três pequenas palavras, mas elas tinham o poder de parar o mundo. "Não." Ele não teve, exatamente, a intenção de negar para escapar. Joe sentiu Demi tensa contra ele e olhou seu rosto enquanto ela se esforçava para falar novamente. Sob ela, Joe ficou em silêncio, imaginando uma forma de salvar a situação, mas não podia pensar em uma boa solução. Por que as coisas chegaram a isso? Movendo suas mãos para a cintura de Demi, ele gentilmente manobroua de forma que ele pudesse se sentar. Houve um súbito clamor em sua cabeça, mais um ruído branco do que qualquer mensagem específica ou pensamento. A necessidade de tomar uma atitude manteve cada músculo de seu corpo tenso, mas ele não podia se mover, preso sentado na cama. "Por quê?" Joe fechou os olhos. O gemido tímido atrás dele lembrou-lhe de que não estava sozinho, no entanto, ele não tinha esquecido. Por uma breve instante, eles ainda estavam pele sobre pele, então Demi afastouse, puxando os lençóis sobre ela. A separação foi como uma lança direta no intestino e Joe começou a tremer. Incapaz de responder, ele ficou de pé e juntou suas roupas, colocandoas rapidamente. Sua camisa levou o dobro do tempo para abotoar, seus dedos tremendo e se atrapalhado com os botões. Ele vestiu suas calças, ignorando as meias enquanto pegava os sapatos e não olhou
para a mulher em sua cama até depois de afivelar o cinto. A pausa foi tempo suficiente para retomar seu controle, ou quase. A devastação clara no rosto de Demi ameaçou arruiná-lo. O clamor em sua cabeça virou um rugido, mas não permitiu que sua fachada de pedra se quebrasse. Cada instinto dentro dele gritava para ele correr, que esta era uma luta que ele não poderia ganhar, mas a lógica disse que Joe deveria dizer alguma coisa. Enraizado no lugar por dever, ele não poderia fugir disso mais do que poderia fugir de qualquer outro arranjo de negócio. Mas isso não é negócio. Sim, era. Porque chamar de qualquer outra coisa significaria admitir sentimentos que se recusava a categorizar. "Eu não acho que..." Ele fez uma pausa. Palavras, neste caso, eram difíceis; algumas palavras mais do que outras. “Eu prefiro manter qualquer menção do amor fora de nossa relação para um futuro previsível.” "Por quê?" A pergunta era uma demanda, e ele sabia que ela merecia uma resposta. "Vamos pensar sobre isto logicamente." Lógica era bom. Joe decidiu que ele poderia ser lógico, mesmo agora. "Você me conhece há cerca de duas semanas. É tempo suficiente para construir qualquer tipo de ligação emocional?" Ele assistiu ela pensar sobre suas palavras, obviamente lutando para dar uma resposta. "Eu não estou pedindo para você dizer o mesmo." Joe acenou com a cabeça e sentou-se na cama. "Talvez não," ele admitiu, em seguida, estendeu a mão e segurou seu rosto. "Mas por que arruinar o que temos com sentimentos banais como este?" O rosto dela se retorceu, Joe capturou sua respiração. Sua pele era suave sob sua mão, mas ele quase podia sentir o seu frio crescente
em seu toque. O desejo de fugir para algum lugar neutro onde ele poderia pensar corretamente levantou-se como uma maré esmagadora. Ele se sentia como um coelho olhando para um predador, incapaz de pensar em qualquer coisa, senão, na fuga. Assim, quando ela estendeu a mão para tocá-lo, ele afastou, incapaz de suportar o contato. "Agora que você foi descartada nas investigações preliminares, você está livre para deixar a propriedade." As palavras soaram distante, como se elas não estivessem vindo de seus lábios. "Com a presença da polícia, eu acho que estamos a salvo de mais ataques. Um dos guardas pode conduzir e acompanhá-la onde quiser. Basta manter-me informado sobre o seu paradeiro." A jornada para o andar debaixo foi mais como sonambulismo. Joe foi direto para a porta da frente e só começou a respirar novamente quando estava fora. A tensão nervosa, no entanto, não iria deixá-lo e ele acenou para o homem que se aproximava dele. "Eu mesmo vou dirigir hoje, Jared". "Sim, senhor." Os passos largos de Joe o levaram rapidamente para a grande garagem ao lado da casa, e ele digitou o código para abrir as portas. Os portões levantaram devagar demais para o seu gosto, então ele se abaixou para passar enquanto o espaço se enchia de luz. Havia várias linhas verticais de carros dentro da garagem, muitos dos quais estavam na família há décadas. A maioria não era o que ele estava procurando por ser, em geral, o tipo de carro voltado para os passageiros e não motoristas, mas o branco Audi R8 iria servir a seus propósitos perfeitamente. Ele tirou para fora da garagem fazendo um spray de cascalho, voando para a entrada da frente. Os guardas quase não tiveram tempo de abrir os portões de metal o suficiente para ele passar, mas Joe não se
importava. O ruído branco encheu seu cérebro; o impulso de correr era muito grande. Eu te amo. As palavras ecoavam em sua mente, provocando uma sensação quase sinistra. Joe dirigiu cegamente, sem se preocupar com as estradas vazias a não ser pelo fato de que elas lhe deram a liberdade momentânea que ele queria. A distância, que ele rapidamente encontrou, não ajudou. Na verdade, quanto mais longe ele ia, mais a tensão estabelecia dentro de seu corpo. O desejo de virar, voltar para o quarto e pleitear o perdão cresceu quase tão forte quanto de precisar fugir. Essa opção era inaceitável. Joe bateu no volante, em seguida, novamente. Por que ele não inseriu uma cláusula sobre isso no maldito contrato? Se ele queria atribuir culpa, então o que aconteceu foi culpa dele. A menina era inteligente, ele a tinha visto ler o contrato inicial, sabia que ela tinha entendido no que estava se metendo. Se houvesse uma cláusula proibindo certas palavras, ela teria agido de acordo. Então, por que ele não pensou em incluir qualquer coisa do tipo no contrato? Eu não pensei que era necessário mencionar. Sim, mas para quem? Ele acreditou que Demi não se apaixonaria por ele... ou que ele não iria se apaixonar por ela? Era tudo tão confuso. Joe entrou em uma rodovia, ultrapassando carros com pouco zelo às leis de trânsito. Ele estava dirigindo de forma irregular e sabia disso, mas não poderia fazer-se mais lento. Por quase uma década, desde que assumiu as Indústrias Jonas, ele tinha sido forçado a pensar sobre cada movimento, todo mundo vendo e criticando suas decisões. Boa ou ruim, cada escolha foi julgada, pesada e marcada a favor ou contra ele. Essa tinha sido a vida com a sua família crescendo, como
tinha sido a vida no serviço militar e, mais agora que ele estava em uma posição pública. Ele fez disso sua missão para prever os resultados, ver como as suas decisões teriam impacto no futuro. Como ele pode ter perdido essa possível conclusão? O telefone no bolso vibrou, mas Joe ignorou. Respirando fundo, ele se obrigou a abrandar até a velocidade limite, e, em seguida saiu da rodovia. Ele dirigiu até o fim da estrada, na beira da água, em seguida, virou a direita, em direção a casa. O céu nublado sobre o Atlântico combinava perfeitamente com seu estado de espírito, e a volta para a mansão dos Hamptons levou mais tempo do que sua fuga inicial. O telefone zumbiu novamente no bolso e, agitado, Joe desligou. Ele não estava interessado em trabalho, na verdade era a coisa mais distante de sua mente. Nesse momento, se ele tivesse sido forçado a tomar uma decisão ou arriscar perder tudo, ele teria dito "foda-se tudo e lide com isso." Nesse momento, se fosse forçado a lidar com a política e as burocracias do império multibilionário que ele nunca quis, só o levaria à ruína. A viagem de volta para a casa foi chata o suficiente, mas no minuto que avistou o portão, Joe sabia que algo estava errado. Seus guardas estavam acumulados na entrada e eles se apressaram para encontrá-lo quando entrou. "Senhor", disse um deles quando Joe abriu a janela, "temos uma situação."
Joe não conseguiu se lembrar de alguma vez em sua vida em que tenha usado sais aromáticos para despertar um homem, mas o composto a base de amônia teve o efeito desejado sobre o condutor inconsciente. Jared acordou com um sobressalto, claramente desorientado com todos os rostos olhando para ele. Ele lutou para ficar
na posição vertical, e Joe pressionou-o de volta contra o sofá. "Calma", ele ordenou, e o homem mais jovem abaixou. A maioria dos funcionários de Joe era ex- militar, acostumados a obedecer um comando. "Diga-me o que aconteceu." Jared lambeu os lábios, a testa franzida em pensamento. "Eu não sei, senhor. Eu lembro de você saindo e eu voltar para o barracão, então o mundo ficou confuso." Ele esfregou os pulsos. "Fui amarrado?" Joe assentiu. "Você se lembra de ter visto a senhorita Lovato?" Cada nervo estava em chamas, cada fibra do seu ser posicionada sobre esta questão. De alguma forma, ele manteve a voz firme e se controlou. Mal. "Não, senhor", disse Jared, finalmente, balançando a cabeça. "Eu vi a senhorita Lovato hoje. Por que, tem algo errado?" "Ela está desaparecida." Dizer as palavras trouxe de volta o ruído branco, só que desta vez era um grito estridente e não um chato rugido ao fundo. Pensando bem, isso era quase impossível, seus homens estavam bem treinado e conheciam seus postos de trabalho. "Senhor, encontramos o carro." Joe virou cegamente em direção a voz. "Qual caminho ele está fazendo?" "De acordo com rastreamento, ele já parou de se mover." Joe amaldiçoou. "Mande-me as coordenadas", ele ordenou e, em seguida, dirigiu-se à porta. Um SUV preto estava estacionado na frente quando Joe saiu. Ele nem esperou parar antes de quase arrancar a porta e saltar para dentro. Eles aceleraram além da calçada da frente, seguidos de perto por dois outros carros. Quando eles contornavam o portão, Joe puxou as coordenadas enviadas para o GPS do painel.
O caminho de volta para a cidade estava muito lento. Por duas vezes Joe chegou perto de pedir ao motorista para encostar de forma a assumir o volante, mas deteve-se. Não havia nada que ele pudesse fazer a não ser olhar para o ponto imóvel no tela, e rezar para que nesta hora não fosse tarde demais. Ele foi o primeiro a sair do veículo quando eles entraram no beco, mas ficou imediatamente claro que o carro estava vazio. A porta traseira do lado do passageiro estava aberta e a maçaneta estava torta, um sinal claro de uma luta para Joe. A bolsa de Demi ainda estava no banco de trás. Não havia nenhum sinal externo, no entanto, de quem a tinha seqüestrado ou onde eles a levaram. "Eu quero saber tudo sobre este veículo. Diga-me quem dirigiu na última semana, de onde as migalhas de comida no tapete vieram, todos os ocupantes. Encontre-me algo que vai nos dar uma pista de quem a levou." Demi. Ele não conseguia sequer dizer seu nome sem estar ofegante. Tudo o que ele queria fazer era destruir o carro, tirar seus segredos, mas que não serviria de nada. Uma raiva impotente bateu sobre ele. Não havia nada que ele pudesse fazer até que se soubesse mais. Seus homens eram bons - ele não contrataria nada menos do que o melhor - mas precisavam de tempo, e até mesmo um minuto era demais. Cada decisão do dia desabou sobre ele de uma vez. Quando ele deixou Demi sozinha em seu quarto, ignorou as chamadas no seu telefone, sendo tão arrogante a ponto de acreditar que o perigo havia passado. Ele era um covarde, fugindo de três pequenas palavras. Agora veja o que sua estupidez havia feito. Demi. Ele ainda podia sentir o cheiro dela em sua pele. Ela tinha revelado a sua verdade, admitindo seus sentimentos por ele, e ele a tinha jogado para os lobos. Oh Deus ...
Ele não conseguia respirar. Enquanto seus homens estavam focados na limusine, Joe andava em volta da SUV e lutava pelo auto-controle. Forçando para respirar fundo, ele se agarrou a maçaneta da porta inclinando a testa contra a janela. Seus punhos apertados enquanto puxava o ar, a emoção violenta em seu estômago quase demais para suportar. O rosto dela encheu sua visão, os grandes olhos azuis irradiando confiança em seu caráter que Joe nunca sequer imaginou que ele precisava. Foi. Tudo se foi. "Senhor?" Joe não tinha idéia de quanto tempo o homem tinha ficado parado lá assistindo, e esta percepção foi a última peça que precisava para recuperar o controle de si mesmo. Mostrar fraqueza não era o caminho, e, por pura força do hábito, ele conseguiu se trancar de volta atrás de uma fachada de pedra. A fachada tinha trincado, mas não desmoronou; ele não iria desmoronar, não agora, quando ele precisava se concentrar. Abrindo a porta do passageiro da SUV, Joe pegou uma mochila e voltou para a limusine. "Vamos ver o que podemos encontrar."
A tarde seguiu para o crepúsculo, o crepúsculo para a noite, e ainda não havia nenhuma notícia. Sem telefonemas, sem exigências, nada que lhes daria mesmo o menor indício sobre o paradeiro de Demi. O carro havia sido minuciosamente checado, cada superfície estava sendo analisada, mas até agora não foi encontrado nada. Quem havia tomado Demi sabia como cobrir seus rastros: maçanetas de portas, direção roda, janelas, tudo havia sido limpo. O conhecimento não ajudou em nada a inspirar esperança. Não havia maneira de Joe conseguir dormir. Há qualquer hora que ele fechava os olhos, tudo o que via eram pesadelos do que poderia ser
acontecendo naquele exato momento. Seu cérebro cheio de todos os horríveis detalhes do que poderia estar acontecendo com a jovem. Por volta da meia-noite ele estava uma pilha de nervos, conseguindo manter uma fachada calma, mas lutando para que o desespero não o esmagasse. Foi quase no amanhecer, porém, que eles acharam a primeira falha. "Collins tirou uma impressão digital parcial do lado de baixo da limusine. "Joe pegou o papel com os detalhes quando o homem continuou. "Nós fomos capazes de cruzar com várias bases de dados de impressões digitais e existem três possibilidades. Duas das opções não são prováveis. Um é do governo e trabalha em Seattle, outro é um criminoso fazendo o tempo na prisão Folsom. O terceiro é um ucraniano que atende pelo nome de Kolya Stiepánovitch. Ele tem ligações com a máfia russa, bem como traficantes de armas..." "Will". A palavra rosnada congelou o outro homem. Joe amassou o pedaço de papel na mão. Por que não perseguiu esse ângulo, ou mesmo o considerou? De alguma forma, seu irmão estar envolvido não o surpreendeu. Finalmente, eu tenho um alvo. "Dêem-me tudo o que temos do traficante de armas Will, especificamente qualquer lugar que ele poderia estar escondido na cidade. Residências, armazéns, barcos - Quero uma lista de qualquer lugar em que ele possa estar. Também verifiquem com todos os informantes que possam fazer parte da sua rede, se ele já se foi, vamos precisar de um recurso de backup de informação." Quando o outro homem se apressou a voltar para o seu computador, Joe encarou uma mancha na parede. Gesso cobria agora o buraco de bala, completamente branco contra os tons mais escuros de tinta. Eles ainda não tinham concluído os reparos aos danos do ataque
do franco-atirador. A parede estava erguida e lixada, esperando a última camada de pintura. Em algum lugar sob o drywall, uma bala se alojara contra a estrutura de madeira da casa, prova permanente de eventos que ocorreram há apenas um punhado de dias atrás. Will tinha escorregado por entre os dedos na ocasião, mas Joe jurou que não seria o caso agora. Se algum mal tivesse acontecido a Demi Lovato ... Joe amassou o papel apertado dentro de seu punho. Wilmer podia ser parente, mas o sangue não iria salvar sua vida neste momento.
Eu não sei se eu já comentei, mas eu amo o Joe!!! Mesmo ele sendo assim confuso e misterioso, e eu ainda quero muito bater na Demi até essa vadia se ligar que não pode transar com o irmão do homem que ela disse que amava, faz o Joe e a Demi ficarem juntos de uma vez eu to morrendo de curiosidade, tomara que o Joe leve a Demi pra longe do Wilmer e bata nele ou melhor que o Joe mate esse filho da mãe!!! Amo a sua história to tão empolgada parabéns você escreve muito bem!!!
ResponderExcluirAhhhhh que raivaaa da Demiii,não quero ver ela com o Wilmer!! O que é que tá acontecendo???? Sem sentindo algum :(
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