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A Secretaria - Capitulo 19


CAPÍTULO 19: HÁBITOS DE DORMIR


Demi Lovato narrando:

Depois de nossa escapada logo quando chegamos, me refiro mais especificamente ao Joe versão verborragia sacana e à Demi louca da espanhola, ficamos cansados demais para fazer qualquer outra coisa que não fosse dormir. Joe acertou o despertador do seu celular para que nos acordasse pouco antes do jantar.
Para o bem dos bons costumes, ele fez o esforço de vestir novamente suas boxers, embora também tenha se esforçado para tirar a camiseta preta, me entregando a peça para que eu pudesse vesti-la. Algo a ver com, e eu cito entre aspas: "marcar o território dele."
Eu sugeri que Joe urinasse ao redor de mim e resolvesse essa questão de uma vez por todas, mas ele respondeu que não faria isso naquele momento porque estava muito cansado, e que faria uma tentativa assim que acordasse da nossa soneca.

Eu não podia me apaixonar por caras normais, tímidos e tediosos, claro: eu tinha que me apaixonar pelo filho da mãe loquaz e espertinho.
Já era perto das seis da tarde agora, e eu estava analisando o jeito que Joe dormia de um modo que somente uma garota psicótica e perseguidora faria. O que eu tinha descoberto até então era encorajador. Quando ele primeiro se encolheu sob as cobertas, há mais de duas horas atrás, Joe me puxou para seu corpo de forma que ficamos de conchinha, com todo meu corpo curvado no espaço entre o pescoço dele e quadris.
A cabeça dele estava tão fortemente enterrada no meu cabelo que eu me preocupei com a possibilidade de Joe ficar asfixiado, mas ele simplesmente riu meio sonolento e disse que seria minha culpa se isso acontecesse, por usar um shampoo de aroma de morangos, um cheiro fantástico.
Eu o chamei de Sr. Super-Olfato em resposta.
Um de seus braços circulava meu quadril, deixando a mão sob meu corpo enquanto a outra pressionava firmemente os meus seios. Eu chamei a atenção de Joe quando ele inocentemente me apalpou, e ele disse que estava apenas protegendo seus mais novos bens favoritos.
Homens.

Acordei vinte minutos antes do alarme de Joe, e nossas posições estavam completamente diferentes. Eu estava com as costas bem esticadas sobre a cama e de pernas abertas. Joe havia conseguido, de alguma forma, desprezar três quartos da cama para se instalar em cima de mim.
Ele tinha descido um pouco sobre o colchão, revirando os lençóis ao nosso redor, de modo que sua cabeça repousava na pele exposta da minha barriga, onde a minha camiseta (bem, a dele) havia subido. Uma das mãos de Joe estava espalmada no vão entre os meus seios, próximo da pulsação do meu coração. A outra mão estava curvada debaixo da minha coxa esquerda, como se estivesse erguendo minha perna, que repousava sobre o ombro dele. Isso era encorajador, certo? Mesmo no seu subconsciente, este homem ainda havia se certificado de estar sobre meu corpo, me deixando em volta dele como um papel de embrulho.
Assim que acordei, minhas mãos, que estavam acomodadas debaixo do travesseiro, desceram para brincar com os tufos do cabelo de Joe. Eu curvava os fios mais longos em volta dos meus dedos, fazia cafuné no couro cabeludo e corria os dedos desde a testa, para alisar aquele trecho, depois fazia o caminho inverso, vindo da nuca, fazendo alguns trechos do cabelo dele ficar de pé.

Fiquei prestando atenção à respiração nivelada de Joe enquanto trabalhava minhas mãos em seus cabelos, deliciando-me com o fato de poder satisfazer minha fascinação de tocar aquele cabelo lindo e incomum sem ele saber. Joe provavelmente já achava que eu era meio louca de qualquer jeito.
Minutos antes do alarme disparar, eu ouvi meu celular vibrando bem baixinho no bolso do meu vestido. O mais furtivamente possível, tentei me desprender do aperto de Joe, mas quanto mais eu tentava, mais pesado ele parecia ficar sobre mim. Finalmente, o celular parou de tocar, mas sabendo que ele teria que acordar em breve de qualquer forma, eu sussurrei:

− Joe?
− Sim, amor? – ele respondeu imediatamente, sem qualquer traço de sonolência na voz. O cara-de-pau nem estava dormindo. Ele apenas ficou lá, deixando que eu massageasse seu cabelo, e me debatesse contra seu peso.
− Hora de levantar, seu fingido. – falei ofendida.

Joe levantou a cabeça para repousar o queixo sobre meu estômago enquanto sorria.

− Não é bem assim. – ele discordou. – É só que eu sequer podia considerar a possibilidade de talvez pensar em te deixar saber que eu estava acordado com você me fazendo carinho desse jeito, muito menos colocar essa teoria em prática.

No tempo que lMileyi para processar sua frase toda enrolada, ele aproveitou para começar a espalhar beijos muito molhadas sobre a minha barriga, com suas mãos massageando o lado de dentro das minhas coxas, pouco abaixo do ponto de encontro fumegante entre elas.

− Humm. – foi tudo o que consegui responder, e estou praticamente certa de que esse era o plano maligno de Joe.

O alarme disparou, e por alguma razão desconhecida, ele havia escolhido a música “Foxtrot Uniform Charlie Kilo” do Bloodhound Gang para tocar.

Então, enquanto Joe lambia minha pele, passando a língua ao redor do meu umbigo como se fosse um gato no potinho de leite, e corria suas mãos pelo lado de dentro das minhas coxas como uma camareira amaciando lençóis de um quarto de hotel, nós ficamos escutando aproximadamente quarenta insinuações diferentes de relações sexuais.

A língua dele subiu, erguendo mais um pedaço da minha camiseta, e agora Joe lambia o vale entre os meus seios, sem dúvida alguma, sentindo as marteladas do meu coração contra o peito. Ele posicionou seu quadril sobre meu corpo, dando-lhe mais equilíbrio e dessa forma, eu podia sentir sua virilha forçando uma entrada inexistente sobre o meu abdômen.
Eu resmunguei quando ouvi o telefone tocando de novo, mas não consegui chegar a reunir forças para empurrar Joe de cima de mim. De algum jeito, ele conseguiu me fazer cócegas com a ponta de sua língua, e eu me contorci, automaticamente posicionando minhas mãos sobre seus ombros. Sem levantar a cabeça para me olhar, Joe avançava na direção do meu mamilo esquerdo, e agarrou as minhas duas mãos nas suas, entrelaçando nossos dedos e prendendo meus braços esticados acima da minha cabeça.
Acho que a ideia de empurrá-lo para atender o celular acabaria sendo inútil de qualquer forma. Eu não conseguia sequer reunir a motivação para me importar com isso, porque subitamente aquela língua saborosa que estava circulando um mamilo, passou bem por cima dele. Ele usou a ponta da língua para dar tapinhas sobre aquele pico enrijecido e eu curvei minhas costas na direção da boca de Joe. Ele gemeu enquanto sugava minha bela oferta, fazendo-me suspirar e ofegar com a sucção úmida e a vibração dos sons de sua garganta.

− Joe... – suspirei, me debatendo sob o aperto das mãos dele, que permanecia naquele enlace com as minhas.

Ele permitiu que eu tivesse uma das mãos solta, e usou sua própria mão livre para acariciar, puxar e massagear em movimentos circulares o outro mamilo esquecido, enquanto eu aproveitei minha mão livre para agarrar o cabelo dele, e correr minhas unhas entre os fios. As pernas de Joe apertaram minha cintura em resposta àquele toque, e ele começou a empurrar minha barriga de novo, para sentir seu membro, já incrivelmente rígido a despeito dos seus dois orgasmos nas últimas oito horas. Quando Joe estava prestes a transferir os serviços habilidosos de sua boca para o seio direito, ouvimos uma batida fraca na porta.

− Joe, querido? – a voz divertida de Denise ecoou pelo quarto, soando como se ela soubesse exatamente o que interrompia naquele momento.

Joe resmungou contra a pele dos meus seios, o que eu realmente preferiria que ele não tivesse feito, porque era uma sensação muito gostosa, independente do quão não intencional havia sido.

− Senhoras e senhores, minha mãe, a empata-foda. – Joe murmurou, relutantemente erguendo-se e ficando de joelhos sobre a cama, com meu corpo debaixo dele.
− Sim, mãe? – Joe respondeu, com os olhos fixos na trilha úmida que brilhava sobre meus seios queimando em brasas no reflexo do olhar dele.
− Eu trouxe as malas de vocês que ficaram no carro, vou deixá-las aqui do lado de fora da porta. E eu recebi uma ligação sobre a surpresa para mim e para Demi! Aparentemente o entregador não sabia que se tratava de um segredo e me falou que a surpresa estará chegando dentro de meia-hora.
− Imaginei. – ele revirou os olhos para mim, alternando as pernas de forma que agora ele estava ajoelhado sobre a cama ao meu lado, e não mais sobre mim. Mais alto, Joe falou – Obrigado, mãe. Vamos nos trocar e descemos antes que a surpresa chegue.
− Levem o tempo necessário, docinho. – Denise replicou – Pelo menos não é o banco da frente do carro.

Eu rachei de rir enquanto ouvíamos os passos de Denise se afastando, mas quando Joe se inclinou sobre mim para mais uma vez estimular meus seios, me calei abruptamente.


− Isso é trapaça. – mostrei minha língua para ele como uma menina de cinco anos de idade.
− Obrigada pelo convite. – e no próximo segundo Joe já fechava sua boca faminta sobre a minha língua e meus lábios.

Eu me deixei levar pela sensação da língua dele envelopando a minha por um minuto, mas quando o senti rolando automaticamente para cima do meu corpo, sem qualquer entusiasmo, me esquivei.

− O senhor é incorrigível. – provoquei Joe numa voz imponente, enquanto uma mão brincava com o cabelo dele, e como ele já sabia o quanto eu gostava de fazer isso, por que não, então? – Temos que nos arrumar para que eu possa causar uma impressão aceitável em sua mãe. – Joe sorriu amorosamente enquanto me puxava para cima, colocando-nos sentados sobre o colchão.
− Isso tudo é porque você, madame, é irresistível. – ele beijou a ponta do meu nariz, em mais um daqueles beijos doces, não sexuais, mas que faziam meu peito esquentar e estremecer. – E você causa uma ótima impressão em qualquer pessoa.

Ah. É por isso que os filhos da mãe espertinhos são sempre melhores.



Depois que eu e Joe tomamos banho, separadamente, embora tenham sido feitas algumas piadas sobre o que aconteceu no chuveiro essa manhã, eu me vesti, num par de jeans claros skinny, uma batinha de seda cor de lavanda e um par de sapatilhas creme. Joe saiu do banheiro, com o cabelo ainda úmido colando no pescoço, pingando sobre a gola da sua camiseta azul claro, Ele deu uma olhada rápida na batinha leve que eu usava e gemeu.

− Querida, será que você pode usar um cardigan ou algo assim? Eu não acho que consigo me controlar com você sentada ao meu lado a noite toda vestida assim. – ele parecia uma criança tão birrenta que não tive outra alternativa exceto vestir meu cardigan.
− Melhor assim? – eu perguntei, girando na frente de Joe.

Ele agarrou meu braço para me fazer parar de rodar e enfiou uma mão no bolso de trás da minha calça enquanto nos guiava pela porta. Os gestos possessivos, e o modo como ele havia dito “minha” depois da sessão pornô, estava começando a me fazer sentir entorpecida de desejo.

− Na verdade, não. Agora você parece ainda mais inocente, o que, de uma forma estranha, me faz ter uma vontade absurda de te violar loucamente. – Joe admitiu sem graça, enquanto descíamos as escadas.

Eu estava revirando os olhos com tanta veemência que temi ficar permanentemente vesga.

− É, bem, nesse caso, talvez eu compre um par de botas até o joelho e um chicote de montaria para macular minha imagem.

Enquanto caminhávamos na direção da cozinha, Joe apertou firme minha nádega através do bolso traseiro do jeans, puxando-me com força para a lateral de seu corpo para poder beijar perigosamente o ponto abaixo do meu ouvido.

− Anjo... – ele sussurrou para mim, abrindo a porta da cozinha – se você comprasse um chicote, eu é que estaria o manuseando.

Nota mental: comprar um chicote tipo-pra-ontem.
Eu estava distraída com meus devaneios quando percebi que a surpresa de Joe estava nos aguardando dentro da cozinha. O cômodo estava cheio de pessoas, e antes que a minha mente pudesse acompanhar a velocidade da minha boca, eu já perguntava semi-histérica.

− Que porra vocês estão fazendo aqui?

Kevin, Nick, Dani e Miley estavam espalhados pela cozinha, sorrindo para mim alegremente. Kevin tinha um de seus braços gigantes em torno de Denise, esmagando a pobre mulher, enquanto Nick servia vinho para todo mundo. Miley já estava vestida com um avental, removendo uma lasanha do forno como se fosse dona do pedaço e Dani colocava a mesa.

− Olha o linguajar, mocinha. – Denise me repreendeu, e eu poderia ter pensando que ela falava sério, não fosse pelo olhar divertido em seu rosto. Kevin riu debochado quando me afastei de Joe e ataquei Nick, o mais próximo de mim, com um abraço.
− Por favor, mãe... – Kevin disse – como se você não tivesse praguejado feito um marujo caso o piloto não tivesse ligado pra cá avisando nosso horário de pouso.
Aparentemente, Joe não ficou contente com o tempo de duração do meu abraço com Nick, porque ele limpou a garganta de forma nada casual, fazendo com que eu e Nick simultaneamente déssemos uma bufada quando nos soltamos.
− É, Joe, até parece que eu vou jogar tua garota aqui em cima da mesa e me atracar nela na frente da minha mãe e namorada. – Nick bufou de novo.
− A língua, rapaz! – Denise retrucou para Nick, muito mais seria do que havia feito comigo, enquanto eu e Miley trocávamos olhares confusos.
− Namorada? – perguntei em tom debochado para ela.
− Garota dele? – Miley replicou mais debochada ainda.

Eu tinha ligado para as duas antes de entrar no jatinho logo cedo e expliquei como estive completamente errada a respeito de Joe. Bastou apenas um olhar rápido, porém muito significativo entre nós três para que elas compreendessem que eu estava inteiramente errada sobre ele. O que acabou sendo bastante oportuno, já que desde o segundo que entramos na cozinha, Dani fuzilava Joe com o olhar, segurando firmemente numa faca de manteiga. E enquanto a maioria da população normal do mundo não faria estrago com uma faca de corte cego, Danielle Deleasa eram outros quinhentos nessa questão. Joe sorriu torto para mim enquanto recebia uma taça das mãos de Nick.

− Minha garota, gostei de como isso soa, anjo.

Eu o ignorei enquanto abraçava Kevin, que não soltou de Denise, então acabou saindo um embaraço anguloso de braços triplo. Eu podia sentir o aroma do vinho no hálito deles, e quando me virei para Joe, ele já estendia uma taça de tinto para mim.

− Aqui para você. Acho que temos que colocar a conversa em dia, amor. – ele me deu outro daqueles seus beijos carinhosos na ponta do nariz.

Denise suspirou alto demais e depois tampou sua boca quando Joe terminou de falar, enquanto Kevin e Nick pareciam chocados, porém satisfeitos. Sem fazer idéia do que estava acontecendo entre eles, sorri para Joe.

− Dedões para cima, então. – dei um selinho nele, me afastando quando ele tentou intensificar o beijo, porque, fala sério, a mãe dele estava ali a dois passos de distancia, nos olhando arregalada, enquanto os dois irmãos de Joe já faziam provocações comigo, muito-obrigada-igualmente.

Sentamo-nos para comer: Denise na cabeceira da mesa, Joe, eu e Nick em um lado, e Dani, Kevin e Miley no outro lado. Os Jonas começaram o que era uma conversa calma e polida sobre o progresso dos negócios, enquanto nós três encarávamos Kevin arregaladas, bestas de ouvi-lo falando sobre as ramificações largamente propagadas da atual crise econômica mundial e o modo como o departamento dele estava combatendo o problema na empresa.
Durante toda a conversação, Joe ficava prestando atenção em mim de alguma forma, fosse para preencher minha taça quase vazia, ou para firmemente me servir alguns vegetais quando eu coloquei apenas lasanha no prato, ou fosse para passar sua mão na minha nuca, massageando minha pele gentilmente.

Entretanto, eu acho que os Jonas não estavam preparados para a presença minha, de Miley e Dani num jantar de família. Nós deixamos que eles dessem inicio ao papo, falando de negócios pelos primeiros dez minutos, até que Miley guiou o assunto da mesa para outras direções com sua habilidade de mestre. Então, apesar de não conseguir nem pela minha própria vida entender como, nós fizemos a proeza de entrar numa discussão sobre a Rose de Titanic e se ela poderia ter ou não dividido aquela porta flutuando na água, depois do navio afundar, com Jack. Nós ficamos tentando falar uma mais alto do que a outra, reiterando os mesmos argumentos que já havíamos apontados centenas de vezes antes, cada vez que o tópico surgia.
Os Jonas ficavam olhando nós três, de uma para a outra – Miley estava de pé, embora fosse tão pequena que isso mal fazia diferença, eu estava agarrando a manga da camiseta de Joe por pura irritação, e Dani sacudia o punho fechado sobre a mesa, enquanto gritávamos umas com as outras. Em seguida, para meu completo choque, Joe subitamente entrou no debate, contra mim ainda por cima, falando tão alto quanto nós e enfatizando seus argumentos sacudindo um dedo no ar e enquanto apertava meu ombro.

Depois de Joe, não demorou muito para que Kevin, Nick e Denise começassem a falar também, então éramos sete loucos aos berros uns com os outros, e ninguém conseguia ouvir exatamente o que era falado. Foi somente quando já estávamos lá sentados há horas que percebemos que todos, com exceção de Dani, que optou por não tomar vinho com sua refeição, estávamos bêbados.

− Certo! – a voz de Denise tilintou mais alto que a do resto, interrompendo o falatório. – Eu vou para a cama! – houve uma erupção imediata de queixas nada eloquentes, mas ela só abanou as mãos para nós enquanto se levantava da cadeira. - Deixem as louças, Constance dá conta disso amanhã de manhã. – Denise parou já na porta e virou-se abruptamente, indo direto até Kevin, e por nenhuma razão evidente, o estapeou na parte de trás da cabeça.
− Porra, mãe! Para que foi isso? – Kevin esfregava a nuca com a mão que não estava entrelaçada na de Dani, e encarou sua mãe com uma expressão muito irada. Com a dignidade que somente uma pessoa bêbada conseguia manter, Denise falou antes de se retirar.
− Por qualquer que seja a encrenca em que você vai se enfiar antes de ir pra cama hoje. Eu conheço bem meu eleitorado.

Todos nós rimos histericamente, exceto Joe, que aparentemente era o tipo de bêbado muito amigável, e estava ocupado no momento lambendo, sugando e ocasionalmente mordendo a pele do meu pescoço e colo, enquanto ronronava de puro contentamento. Ele tinha tirado meu cardigan logo no início da janta, e se satisfez em beijar suavemente meu pescoço entre um minuto e outro, até que o vinho foi deixando-o meio zonzo, e então ele havia esquecido completamente de se envolver na conversa com o resto das pessoas à mesa e focou sua total atenção na minha pele.

− Bem... – Kevin sorria maliciosamente para todos nós enquanto Nick servia despreocupadamente outra rodada de vinho. – Eu odiaria desapontar minha adorada mamãe. – agora, eu já me sentia zonza da bebida também e estufava meu peito muito intencionalmente, esperando Joe descer um pouco mais seu foco em mim.
− Boa menina. – ele resmungou contra minha pele, antes de voltar a trabalhar sobre a curva dos meus seios, na linha do decote da blusa. Uma de suas mãos desenhava círculos na minha coxa e a outra agarrava meu cabelo para que não interferisse nos seus movimentos.
− O que você tem em mente, meu amigo símio? – Miley perguntou para Ben, praticamente pulando no colo de Nick, embora eu não conseguisse me recordar de quando exatamente ela foi parar ali, toda animada e excitada com a idéia de se meter em um pouco de encrenca.

− Fort Worth. – Kevin falou dramaticamente, como se isso esclarecesse tudo para nós. Nick bateu os cotocos do dedo com Ben, o que era tudo o que ele conseguir no que dizia respeito a aprovação fraternal, porque eu acho que nem um incêndio queimando a mesa de jantar poderia afastar Joe do meu peito nesse momento.
− Fort o quê? – Dani perguntou, fitando Kevin com um olhar resistentemente carinhoso, o que eu jamais imaginaria que Dani daria para qualquer homem, muito menos alguém que uma vez ela descreveu como sendo um playboy riquinho querendo levá-la para cama.
− Fort Worth. – Nick respondeu, derrubando vinho por tudo enquanto redistribuía a bebida nas taças de todos. – É praticamente a uns trina minutos daqui e é uma cidade um pouco menor, então tem algumas boates medianas, mas muito melhores que as daqui, e alguns bares lá para os turistas.

Dani, Miley e eu nos olhamos na mesma hora, então, eu e Miley pousamos nossas taças pela metade sobre a mesa e nós três gritamos em uníssono:

− À CAÇA DE BOATES!

Aparentemente o objeto da afeição de Joe gritando feito uma maluca foi o suficiente para fazê-lo olhar para cima. Ele afastou sua cabeça do meu colo, piscando como uma coruja para todos nós como se tivesse acabado de perceber nossa existência e presença ali. Pelo jeito, ele pensou que estava a sós com os meus seios, dos quais eu estava quase certa de que ele gostava mais do que mim no momento. O incidente do video pornô iria evidentemente ficar incrustado no cérebro dele por um bom tempo.
Os lábios de Joe estavam molhados, seu cabelo estava achatado na testa, no ponto onde ele havia pressionado contra o meu corpo, seus olhos estavam semi-cerrados, e eu realmente queria muito estar numa boate escura, esfumaçada e suada com meu corpo grudado nele agora.

− Caça-o-quê? – Joe perguntou, com os olhos já desviando novamente para o meu peito como se fosse atraído por um campo magnético.
− Uma caçada de boates, Amendoim. – Dani falou. Eu dividi um sorriso afável e íntimo com Kevin por Dani ter escolhido o apelido favorito que ele usava para mim. – É quando você vai fazendo um arrastão por todas as boates das proximidades até encontrar uma bacana pra ficar.

Kevin urrou e Nick remexeu seu vinho pelo entusiasmo, mas Joe não parecia convencido ainda. Na verdade, ele parecia que não queria nada além de passar o resto da noite enterrado entre os meus seios. Eu não tinha objeção nenhuma com relação a isso, exceto por querer fazer uma dancinha sacana com aquele traseiro gostoso, então sussurrei no ouvido de Joe:

− E, então, eu posso passar a noite toda me esfregando pelo seu corpo. – um sorriso torto, diabolicamente sensual iluminou o rosto dele, e no instante seguinte Joe já estava praticamente tão saltitante quanto Miley.
− Quando saímos? – ele perguntou, olhando entre Dani e Kevin à nossa frente como se eles fossem seus pais lhe dizendo que íamos a Disneylândia. Eu decidi ali naquele momento, que precisávamos manter Joe permanentemente bêbado, porque era simplesmente hilário.
− Você é incorrigível. – eu o lembrei, enquanto todo mundo ria de seu entusiasmo atípico. – Joe virou-se com seu sorriso divertido para mim.
− Só porque você é, puta que o pariu, assim irresistível, lembra?




5 comentários:

  1. hahahaha amo, se acertaram que delicinha esses dois ♥

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  2. Essa boate promete..... kkkkkkkk..... postaa,...

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  3. Safadinhos.... que fogo é esse? Posta mais, cadê a maratona? Por favooooorrrrrr.......

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    1. Aaaaa me desculpa não tive tempo de fazer a maratona mais amanha sem falta a tarde vai ter maratona de 5 capítulos mais bônus ;)

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