Quinze
Acordei na manhã seguinte numa cama estranha e o cheiro de Joe
ainda marcando minha pele. A cama parecia uma zona de guerra. Os lençóis não
encaixavam no colchão e se enrolavam em meu corpo; os travesseiros estavam
jogados no chão. Minha pele estava coberta de marcas de mordidas e dedos
poderosos, e eu não tinha a menor ideia de onde estavam minhas roupas. Uma
olhada no relógio me disse que já se passava pouco mais das cinco horas. Virei
para o lado, puxando o emaranhado dos meus cabelos e piscando os olhos na
penumbra. O outro lado da cama estava vazio e apenas insinuava a marca do corpo
de Joe. Ergui a cabeça ao som de passos e o vi andando em minha direção,
sorrindo e sem camisa, carregando duas canecas fumegantes em cada mão. – Bom
dia, dorminhoca – ele disse, deixando as canecas no criado-mudo. O colchão
afundou quando ele se sentou ao me lado. – Tudo certo? Doendo em algum lugar? –
sua expressão era afetuosa, com um sorriso no canto da boca. Eu tive que me
perguntar se algum dia me acostumaria com a realidade de Joe me olhando de um
jeito tão íntimo. – Não fui particularmente suave com você ontem. Fiz uma
avaliação mental: além das marcas que ele deixou por todo o meu corpo, minhas
pernas estavam fracas, parecia que meu abdômen havia feito centenas de flexões
e, entre as pernas, eu ainda sentia o eco de seus quadris me castigando. –
Doendo nos lugares certos. Ele coçou o queixo, deixando os olhos passearem por
meu rosto antes de caírem em meus peitos. Típico. – O que você acabou de dizer
agora é minha frase preferida sua. Você podia até me enviar isso numa mensagem
mais tarde. Se estiver se sentindo generosa, podia também incluir uma foto dos
seus peitos. Tive que rir, enquanto Joe pegava uma caneca e me entregava. –
Alguém esqueceu o chá ontem. – Humm. Alguém ficou distraída. Balancei a cabeça,
fazendo um gesto para ele colocar a caneca de volta. Eu queria ter minhas duas
mãos livres. Joe era predatório e sedutor em cada minuto do dia; mas, pela
manhã, deveria haver uma lei contra ele. Ele sorriu, entendendo aonde eu queria
chegar, lentamente passando as mãos por meus cabelos, alisando-os pelas costas.
Eu tremi ao ver a emoção em seus olhos, ao sentir a eletricidade na ponta de
seus dedos, produzindo um calor já familiar entre minhas pernas. Eu gostaria de
saber o que exatamente eu enxergava naqueles olhos: amizade, ternura, algo
mais? Engoli de volta a pergunta que estava na ponta da minha língua, sem ter
certeza se nós dois estávamos prontos para ter uma conversa tão honesta tão
cedo, depois daquele último desastre. Pela fresta na janela, vi o céu num tom
azul-escuro e cheio de nuvens, deixando cada linha em sua pele ainda mais
delineada, cada tatuagem contrastando com o tom claro de sua pele. O pássaro
azul parecia quase negro; as palavras que envolviam suas costelas pareciam
quase esculpidas numa escrita delicada. Estendi a mão para tocá-las,
pressionando meu polegar nos vales e morros de seu abdômen. Ele respirou fundo
quando deslizei um dedo debaixo do elástico de sua cueca. – Quero desenhar em
você – eu disse, piscando rapidamente para medir sua reação. Ele ficou
surpreso, mas, mais do que isso, ele parecia faminto, com os olhos azuis
pesados e escondidos nas sombras. Ele deve ter concordado, pois se virou para
procurar uma caneta no criado-mudo e voltou com um marcador preto. Joe passou
por cima de mim e se deitou de costas, esticando-se no meio de sua cama. Eu me
sentei, sentindo o lençol escorregar por meu corpo e o ar frio me lembrou do
quanto eu estava nua. Não me permiti tempo para pensar no que estava fazendo e
engatinhei até subir nele, montando-o com minhas coxas envolvendo seu corpo. O
ar no quarto pareceu condensar. Joe engoliu em seco, com olhos arregalados
enquanto eu tirava a caneta de sua mão e abria a tampa. Pude sentir sua ereção
abrindo caminho em minha bunda. Mordi os lábios segurando um gemido quando ele
flexionou as coxas e levantou os quadris numa tentativa de se esfregar em mim.
Olhei para ele, sem saber por onde começar. – Adoro sua garganta – eu disse,
descendo meus dedos por seu pescoço. – Garganta, humm? – ele repetiu, usando
uma voz doce, mas rouca. Arrastei minhas unhas em seu peito, tentando não
mostrar meu sorriso de satisfação por deixar sua respiração acelerada e
excitada com meu toque. – Adoro seu peito. Ele riu, murmurando: – Posso dizer o
mesmo de você. Mas seu peitoral era perfeito. Definido, mas não musculoso
demais. Seu peito era largo, com a pele macia. Tracei uma linha com a ponta do
dedo. Ele não raspava o peito como aqueles modelos de revistas. Joe era um homem,
com cabelos negros no peito, barriga lisinha e aquela trilha suave descendo por
seu umbigo até… Eu me abaixei, passando minha língua por aquele caminho da
felicidade. – Bom – ele grunhiu, ajeitando-se impacientemente debaixo de mim. –
Ah, Deus, sim. – E adoro este lugar bem aqui – eu disse, desviando minha boca
de onde ele mais queria e voltando para sua cintura. Puxando sua cueca apenas
um pouco, escrevi a letra D abaixo de seu quadril, e a letra L sem seguida.
Levantei a cabeça para examinar meu trabalho, abrindo um grande sorriso. –
Gostei. Ele também ergueu a cabeça para ver onde escrevi minhas iniciais em sua
pele. – Também gostei. Lembrei-me das palavras que esfreguei do meu corpo
durante o banho no outro dia e comecei a pintar meu polegar até ficar molhado
de tinta. Pressionei em sua pele, logo abaixo do osso do quadril, apertando com
tanta força que ele precisou segurar a respiração. Então tirei a mão, deixando
a impressão do meu polegar. Eu me recostei e admirei. – Merda – ele disse
entredentes, com olhos fixos na marca preta. – Isso provavelmente foi a coisa
mais sexy que alguém já fez comigo, Demi. Suas palavras mexeram em algo dentro
do meu peito, como uma lembrança de que havia outras mulheres: outras que
fizeram coisas sexys, outras que o fizeram sentir prazer. Desviei meu rosto de
seu olhar penetrante, tentando evitar que ele enxergasse os pensamentos que
surgiam no fundo da minha mente – pensamentos sobre suas não namoradas. Joe era
bom para mim. Eu me sentia sexy e divertida; eu me sentia desejada. Eu não
podia estragar tudo com pensamentos sobre o que se passou antes de mim ou, pior
ainda, sobre o que aconteceria a seguir. Inferno, inclusive o que teria
acontecido nos dias em que ficamos separados. Ele nunca disse nada sobre
terminar com as outras mulheres. Eu o encontrava na maioria das noites da
semana, mas não em todas as noites. Se existe uma coisa que eu sei sobre Joe é
que ele gosta de variedade, e era pragmático o bastante para sempre ter um
plano de emergência. Mantenha distância, lembrei a mim mesma. Agente secreto.
Entre e saia, sem nunca ser atingida. Joe sentou-se debaixo de mim, chupando
meu pescoço antes de mover sua boca até minha orelha. – Preciso comer você.
Deixei minha cabeça cair para trás. – Você não fez isso na noite passada? – Mas
isso foi há várias horas. Senti um arrepio percorrer meu corpo, e meu chá foi
esquecido mais uma vez.
O ar ainda estava gelado, mas já era possível sentir a
primavera. Havia folhas verdes e flores se abrindo, pássaros cantando nas
árvores e o azul do céu prometendo melhores climas pela frente. O Central Park
na primavera sempre foi meu lugar preferido; era incrível como uma cidade deste
tamanho e com tanta indústria poderia esconder essa joia cheia de cores, água e
vida selvagem bem no meio de seu coração. Eu queria pensar no que precisava
fazer nos próximos dias, ou no fim de semana da Páscoa que se aproximava, mas
eu estava dolorida, cansada, e ter Joe correndo ao meu lado era algo que me
distraía cada vez mais. O ritmo de seus pés no asfalto, a cadência de sua
respiração… tudo que eu conseguia pensar tinha a ver com sexo. Eu me lembrava
dos músculos sob minhas mãos, o jeito provocante que ele usava para pedir que
eu o mordesse, como se estivesse fazendo por mim, sabendo que eu também precisava
liberar algo dentro dele, e que talvez esse algo estivesse debaixo de sua pele.
Eu me lembrava de sua respiração perto do meu ouvido no meio da noite, quando
ele tentava se segurar por horas enquanto me fazia gozar várias e várias vezes.
Ele ergueu a camiseta e limpou a testa enquanto corria. Meu pensamento
imediatamente recordou seu suor em minha barriga e seu orgasmo em minha cintura
na festa da república. Joe baixou a camiseta, mas eu não conseguia tirar os
olhos do pequeno pedaço onde sua barriga ficou exposta. – Demi. – Humm?
Finalmente, consegui acordar do meu transe e voltei a olhar a pista na nossa
frente. – O que você está pensando? Você está com uma expressão boba no rosto.
Respirei fundo e apertei meus olhos por um instante.
– Não é nada. Seus pés pararam, e a cadência de seu sexo e
quadris estocando em mim foi interrompida de repente. Mas a sensibilidade entre
minhas pernas não sumiu quando ele se virou para me olhar nos olhos. – Não faça
isso. Enchi meus pulmões, e as palavras escaparam com a minha respiração. –
Certo, eu estava pensando em você. Olhos azuis analisaram meu rosto antes de me
olharem por inteiro: mamilos duros sob a camiseta, que era dele e grande demais
para mim; pernas quase desabando e, entre elas, músculos tão tensos que eu
precisava apertar ainda mais para tentar aliviar um pouco a dor. Um pequeno
sorriso se abriu em seu rosto. – Está pensando em mim neste exato momento?
Desta vez, quando fechei meus olhos, eu os mantive fechados. Ele disse que a
minha força estava na minha honestidade, mas na verdade estava no jeito como
ele me fazia sentir quando eu contava a verdade. – Nunca me senti distraída com
uma pessoa desse jeito antes. Sempre fui regida pela obstinação. Mas agora, eu
sentia luxúria, vontade, desejo, eu me sentia uma aluna insaciável. Ele ficou
em silêncio por tempo demais, e quando olhei de volta, vi que ele estava me
observando, considerando suas opções. Eu precisava que ele fizesse alguma
piada, que me provocasse, dissesse algo safado e nos trouxesse de volta para os
bons tempos de Joe e Demi. – Conte mais – ele sussurrou, finalmente. Abri os
olhos, encarando-o diretamente. – Nunca tive dificuldade em me concentrar antes
em alguma tarefa. Mas… agora fico pensando em você… – parei abruptamente. –
Penso em sexo com você o tempo todo. Nunca senti meu coração tão pesado,
batendo com tanta força. Eu adorava essas reações que ele causava em meu corpo,
lembrando que meu coração é um músculo e meu corpo é, em parte, feito para ser
selvagem e animalesco. Mas não para as emoções. Eu definitivamente não me dava
bem com emoções. – E? – ele pressionou. – E isso é loucura. Seu lábio tremeu
num sorriso reprimido. – Por quê? – Porque você é meu amigo… você se tornou meu
melhor amigo. A expressão dele suavizou. – E por acaso isso é uma coisa ruim? –
Eu não tenho muitos amigos, e não quero estragar tudo com você. Para mim, isso
é importante. Ele sorriu, tirando uma mecha molhada de cabelo do meu rosto. – É
sim. – Tenho medo de que essa coisa de amizade colorida acabe, como diria Nick,
indo por água abaixo. Ele riu, mas não respondeu nada.
– Você não tem medo? – perguntei, tentando encontrar seus
olhos. – Não pelos mesmos motivos que você. E o que isso queria dizer? Eu
adorava a habilidade de Joe de se manter contido, mas agora fiquei com vontade
de estrangular seu pescoço. – Mas não é estranho que, mesmo você sendo meu
melhor amigo, eu não consiga parar de pensar em você pelado? E eu pelada? Nós
dois pelados, e o jeito que você me faz sentir quando estamos pelados? O jeito
como eu espero fazer você se sentir quando estamos pelados? Eu fico pensando
muito nessas coisas. Ele chegou mais perto, pousando uma mão na minha cintura e
a outra em meu rosto. – Não é estranho. E Demi? Quando ele acariciou meu
pescoço com o polegar, eu sabia que estava tentando dizer que entendia o quanto
isso me assustava. Engoli em seco e sussurrei: – Sim? – Você sabe que eu sempre
achei importante deixar as coisas claras. Assenti. – Mas… você quer mesmo
conversar sobre isso agora? Se você quiser, nós podemos conversar – ele disse,
apertando minha cintura para me acalmar –, mas não precisamos necessariamente.
Um pequeno raio de pânico atravessou meu corpo. Já tivemos essa conversa antes,
e o final não foi nada bom. Entrei em pânico, e ele retirou o que disse. Seria
diferente agora? E como eu responderia se ele dissesse que me queria, mas que
não queria apenas eu? Mas eu sabia, sim, o que eu diria. Eu diria que isso não
funcionava mais para mim. E que eventualmente… eu me afastaria. Sorrindo,
balancei a cabeça. – Pelo menos, não agora. Ele se aproximou ainda mais e disse
em meu ouvido: – Certo. Mas nesse caso é melhor eu avisar: ninguém me faz
sentir como você faz – ele pronunciou cada palavra cuidadosamente, como se
precisasse inspecionar cada uma antes de deixá-las sair. – E eu também penso
sobre sexo com você. Penso muito. Não é que fiquei surpresa por ele pensar em
sexo comigo; isso estava bem claro, considerando os comentários que sempre fez.
Mas eu suspeitava de que ele quisesse estar comigo de alguma maneira
esclarecida, quase contratual, como faz com suas outras mulheres, com quem
discutia tudo com antecedência numa espécie de acordo mútuo estéril. Eu
simplesmente não sabia se para Joe isso significava um compromisso com sexo ou…
sexo sem muito compromisso. Afinal de contas, se ninguém fazia ele se sentir
assim, então obviamente havia outras pessoas lá fora tentando, não é? – Entendo
que você possa ter… planos para o fim de semana – comecei a dizer, e as
sobrancelhas dele se juntaram em frustração ou confusão, eu não tinha certeza
de qual, mas continuei mesmo assim: – Mas se tiver e não quiser ter planos, ou
se não tiver planos, mas gostaria de ter planos, então você poderia viajar
comigo para a casa da minha família no feriado da Páscoa. Ele se afastou apenas
o suficiente para olhar meu rosto. – Como é? – Quero que você passe o feriado
comigo. Minha mãe sempre faz um café da manhã de
Páscoa delicioso. Podemos ir no sábado e voltar no domingo
de tarde. Você tem planos? – Humm… não. Nada de planos. Você está falando
sério? – Seria estranho para você? – Não seria estranho. Seria ótimo encontrar
Jensen e os seus pais – e um fogo acendeu em seus olhos. – Entendo que a gente
não vá contar para sua família sobre nossas recentes aventuras sexuais, mas
pelo menos vou poder ver seus peitos enquanto estivermos lá? – Na privacidade?
Talvez. Ele bateu a ponta do dedo no queixo repetidas vezes, fingindo
considerar o acordo. – Humm. Isso vai soar esquisito, mas… pode ser no seu
quarto? – No quarto da minha infância? Você é um pervertido – eu disse,
balançando a cabeça. – Mas… talvez. – Então eu topo. – Só precisa disso?
Peitos? Você é fácil assim? Ele se aproximou, beijou minha boca e disse: – Se
precisa perguntar, então você ainda não me conhece tão bem.
Joe apareceu no meu apartamento no sábado de manhã,
estacionando um velho Subaru Outback verde na frente do meu prédio. Ergui
minhas sobrancelhas olhando de um para o outro, enquanto ele girava as chaves
no dedo com uma expressão orgulhosa. – Belo carro – eu disse, pegando minha
mala em frente à porta. Ele tirou a mala da minha mão e beijou meu rosto,
sorrindo com minha aprovação. – Não é mesmo? Eu deixo guardado numa garagem.
Sinto falta desse carro. – Quando foi a última vez que você o dirigiu? Ele deu
de ombros. – Faz um tempo. Eu o segui pelas escadas, tentando não pensar sobre
onde estávamos indo. Convidar Joe pareceu uma grande ideia na hora, mas agora,
menos de uma semana depois, fiquei pensando como o pessoal iria reagir – e se
eu conseguiria esconder meu sorrisinho idiota e manter as mãos longe de sua
calça. Quando forcei meus olhos para longe de sua bunda, percebi que as chances
não eram muito boas. Ele estava inacreditável em seu jeans favorito, uma
camiseta velha do Star Wars e tênis verdes. Ele parecia tão relaxado quanto eu
estava nervosa. Nós realmente não conversamos sobre o que aconteceria quando
chegássemos lá. Minha família sabia que estávamos passando um tempo juntos –
foi ideia deles, afinal de contas –, mas isso que está acontecendo entre nós
certamente não era parte do plano. Eu confiava em Liv para manter segredo, pois
se Jensen soubesse as coisas que Joe fez com sua irmãzinha, havia uma boa
chance de uma briga ou, no mínimo, uma conversa realmente constrangedora. Era
fácil manter essa realidade escondida enquanto estávamos aqui em Nova York. Mas
lá em casa, a realidade era que Joe era o melhor amigo de Jensen. Eu não podia
agir da mesma maneira, como se… como se ele pertencesse a mim. Joe colocou
minha bagagem no porta-malas e depois abriu a porta para mim, mas não sem antes
me pressionar contra o carro e me dar um longo beijo. – Está pronta?
– Sim – eu disse, me recuperando de uma pequena epifania. Eu
gostava de sentir que ele pertencia a mim. Ele me olhou e sorriu até que nós
dois percebemos que tínhamos algumas horas no carro para nos desfazer dessa
confortável intimidade. Ele me beijou mais uma vez, gemendo contra meus lábios
e passando gentilmente a língua na minha boca antes de dar um passo para trás
para que eu pudesse entrar no carro. Andando até o outro lado, ele sentou no
banco do motorista e imediatamente disse: – Sabe, a gente podia perder um
minutinhos e dar umazinha no banco de trás, o que você acha? Eu posso baixar o
banco para facilitar para você. Sei que gosta de ter espaço para abrir bem as
pernas. Revirei os olhos, sorrindo largamente. Jogando os ombros para cima, Joe
girou a chave e deu a partida. O carro pegou com um rugido e Joe engatou a
primeira marcha, piscando para mim antes de acelerar. Começamos a andar até o
carro parar de repente alguns metros à frente. Ele franziu a testa, mas deu a
partida novamente e conseguiu entrar no trânsito sem problemas. Peguei seu
celular no porta-copos e comecei a buscar entre suas músicas. Ele me jogou um
olhar desaprovador, mas não disse nada, apenas voltou a olhar a estrada. –
Britney Spears? – perguntei, rindo. Ele estendeu o braço sem olhar, tentando
pegar o celular. – Minha irmã – ele murmurou. – Claaaaaro. Paramos num semáforo
na Broadway, e o carro morreu de novo. Joe tentou dar outra partida, o carro
pegou, mas morreu de novo alguns minutos depois. – Você tem certeza de que
consegue dirigir essa carroça? – perguntei, sorrindo com ironia. – Você já é um
nova-iorquino há tanto tempo que nem sabe mais dirigir? Ele me jogou um olhar
bravo. – Seria muito mais fácil se tivéssemos transado no banco de trás. Ajuda
a clarear a mente. Olhei ao redor e de volta para ele, sorrindo enquanto eu me
abaixava e começava a abrir o zíper de sua calça. – Quem precisa do banco de
trás?
esses 2 sao hiper tarados ft safados e sexomaniacos que issoooooooooooooooooooo
ResponderExcluirposta maisss
Muito bom! Quero ver quando eles forem pra casa da família da Demi ai sim o negocio vai pegar fogo
ResponderExcluirPosta logo :( ansiosa..
ResponderExcluirThe Casino - Mapyro
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